1) O conceito de homem honesto/ mulher honesta é essencial à vitimologia. Quando se mata alguém honesto, que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, isso faz com que o Estado tenha de punir o criminoso, porque isso é relevante.Afinal, provocar a justiça de modo a se punir o infrator é exercício coletivo de legítima defesa em face de qualquer atentado ao bom direito, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.
2) Nem todos são iguais - os honestos temem a Deus e observam as leis do Estado, se o mandatário desse Estado e as leis que regem a organização dessa ordem de coisas estiverem em conformidade com o Todo que vem de Deus; se o Estado estiver separado dos preceitos da Santa Religião e edificando liberdade com fins vazios, então esse Estado será totalitário, a ponto de ser tomado como se fosse religião, pois tudo estará nele e nada poderá estar fora dele. E neste caso, ninguém é honesto, já que o mundo será dividido entre eleitos e condenados, o que é marcadamente gnóstico.
3.1) O igualitarismo perante a uma lei abstrata, divorciada de Deus, é um desserviço à vítima e à justiça, pois as circunstâncias do caso concreto não serão observadas de modo a se dizer o direito com presteza. E o exercício da jurisdição se reduzirá a uma definitividade voltada para o nada - o processo segue seu curso, sem que a justiça seja feita, já que, para os positivistas, isso não passa de pura ilusão.
3.2.1) A maior prova desse igualitarismo é que matar alguém tem um peso - e matar uma pessoa honesta, ou inocente, não tem o mesmo peso que matar um criminoso, ainda que travestido de membro do STF.
3.2.2) Se esse peso fosse levado em conta, um eventual homicídio contra o Ministro Gilmar Mendes, por conta do que ele está fazendo agora (já que estamos numa crise institucional muito séria), poderia ser considerado um crime privilegiado, suscetível de graça ou anistia, pois ele está prejudicando a vida de muitos cidadãos honestos; muitos dos que se beneficiaram das decisões dele já tiveram a oportunidade de matar gente inocente, por conta de sua soltura, seja por meio de homicídio, seja por meio de corrupção, que também mata - e mata muitos sistematicamente, a ponto de ser um genocídio. Afinal, matar um criminoso travestido de togado da Suprema Corte pode se tornar legítima defesa das instituições democráticas - neste caso, seria uma legítima defesa louvável, já que estamos num momento em que o exercício arbitrário das próprias razões não seria de todo tão reprovável assim, já que o Estado está de costas para Deus, pois a verdade e a moral foram relativizadas.
3.2.3) Agora, matar um morador de rua indefeso por motivos de política higienista é genocídio, pois derramar sangue inocente, de gente honesta temente a Deus ou mesmo de gente inocente, é algo abominável.
4.1) Por isso que só defendo pena de morte para aqueles que realmente mataram gente honesta ou mesmo gente inocente.
4.2.1) Como a vitimologia não tem valor nas circunstâncias do caso concreto, por força do princípio da impessoalidade, então o que haverá é tão-somente injustiça; o juiz não estará honrando a cruz, a ponto de desonrar as vítimas e os inocentes.
4.2.2) Afinal, a cruz foi abolida pela alta cúpula maçônica que controla os tribunais, sob a alegação de que "o Estado é laico" - o que é um absurdo, pois o Estado está sendo tomado como se fosse religião, pois tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele e isso é fascismo.
5) Enquanto não expurgarem a maçonaria dos tribunais, a justiça jamais será feita, pois o juiz não verá o que está contido nas ações humanas - o que pede amizade sincera para com Deus de modo que não se imite o exemplo de Pilatos, que condenou um inocente à Crucificação: Nosso Senhor Jesus Cristo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de março de 2018.
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