1) Didi Red Pill apontou que nos EUA, no
lugar de buscarem sondar as opinões através de institutos de pesquisa,
eles costumam sondar a vontade do eleitorado através das casas de apostas.
2) Ele
comentou que a grande diferença das casas de apostas para esses
institutos de pesquisa é que na primeira as pessoas botam o seu dinheiro
no que acreditam - e caso estejam certas, elas ganham uma graninha, uma vez que lucro é ganho sobre a incerteza. Com
relação aos institutos de pesquisa tradicionais, eles são financiados
com dinheiro público, de modo a manipular a vontade do eleitorado - o que é uma fonte de corrupção do sistema político e eleitoral
3)
Se política eleitoral é um jogo, então apostar nas casas de apostas é
perfeitamente válido - muito ao contrário das apostas esportivas, onde
as apostas são fundadas em paixões efêmeras, como a paixão por um time
de futebol.
4) Se fosse para legalizar o jogo, eu só liberaria
apenas nos casos de eleições, sejam elas de índole municipal, estadual
ou federal - isto permitiria um dado real sobre pesquisa eleitoral, pois
uma aposta errada gera prejuízo para quem faz uma má escolha. Não é à
toa que o apostador deve saber necessariamente fazer análise política - o
que pede necessariamente bom preparo no âmbito cultural.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 24 de julho de 2024 (data da postagem original).
quarta-feira, 24 de julho de 2024
Casas de aposta versus institutos de pesquisa - quais são os melhores termômetros para se medir a vontade do eleitorado? - notas sobre a experiência americana
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