1) Em tempos de conservantismo obstinado - onde o Estado é cada vez mais tomado como se fosse religião, a ponto de tudo de estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele -, o bitcoin tem-se relevado um paliativo econômico importante, em tempos de crise da moeda fiduciária. O fundamento que torna de este ativo atraente está na proteção das transações - é através dele que os conservantistas não conseguirão colocar suas mãos imundas de modo a expropriar os bens das pessoas, conquistados após anos e anos de santificação através de estudo e de trabalho árduos, a ponto de serem passados de geração em geração, a ponto de caracterizar a tradição de compromisso com a excelência nos méritos de Cristo, a verdadeira democracia dos mortos que deve ser sempre considerada.
2) Tal como falei a respeito da origem da disciplina jurídica Direito do Consumidor, o bitcoin, em si mesmo considerado, não resolve a crise da moeda fiduciária. O que resolverá esta crise é a construção de toda uma ordem contra-revolucionária que proteja o povo da ascensão desses bárbaros, os conservantistas, ao poder, pois uma vez que eles tomam o poder, quer por medidas revolucionárias clássicas quer por medidas gramscianas, eles invadem verticalmente todas as instituições do Estado e da sociedade, aparelhando tudo o que vêem pela frente, fazendo com o que senso de se tomar um pais como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo perca o seu completo sentido, matando a civilização do país por completo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de julho de 2024 (data da postagem original).
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