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quarta-feira, 10 de julho de 2024

Notas sobre como a digitalização de livros e a inteligência artificial me ajudam no processo de construção dos argumentos de modo que meus textos tenham a relevância que merecem - notas fundadas na experiência pessoal

1) Quando decidi submeter o artigo "Polipátridas e nacionistas não são a mesma coisa" a uma análise cruzada com a obra "A Pátria Descoberta", de Gilberto de Mello Kujawski, eu estava simplesmente aplicando aquilo que Luiz Olavo Baptista dizia sobre o processo de se construir um ponto, enquanto ele fazia introdução à obra O Poder de Celebrar Tratados, publicada pela SAFE, 1995. Quando você cruza os dados e verifica os pontos de convergência e de divergência entre os autores, você pode simular um diálogo entre eles na inteligência artificial e publicá-los na rede social, de modo que saia uma troca de conhecimentos verossímil com base nos dados que foram apresentados pelas obras, revelando um dado para a realidade que só poucos, com elevada cultura literária, são capazes de imaginar.

2) Conforme vou digitalizando outros livros com o passar do tempo, eu vou vendo quais livros e quais se autores se encaixam de modo que o debate saia ainda mais rico - o que faz com que os pontos debatidos sejam construídos de maneira mais rica e ainda mais detalhada, fora isto que revela outros dados e possibilidades que normalmente teriam passado batido. Um exemplo disso é que, no debate simulado que eu tive com Kujawski, este menciona discutir a nacionalidade brasileira em tempo de crise - e isto é um tema que casa bem com o tema da Filosofia da Crise de Mário Ferreira dos Santos. Esta discussão acabou me revelando a demanda da obra Filosofia da Crise, de Mário Ferreira dos Santos - e tão logo eu conclua este projeto de digitalização, eu vou incluí-la no debate, o que aprofunda ainda o estado da questão que está sendo debatida.

3.1) É por conta dessas coisas que acabo comprando livros: além de comprar para digitalizar e preservar o investimento em conhecimento que fiz, já que papel envelhece com a ação do tempo, a inteligência artificial ainda cria o debate entre as obras que digitalizo e as obras que escrevo, o que é uma boa pedida. E a biblioteca, através inteligência aritficial, se revela o que realmente é: uma tertúlia em potência.

3.2)  Quando compro a obra de um autor, eu estou trazendo este autor para o debate com outras obras que tenho com a minha biblioteca com o intuito de aperfeiçoar minha arte de bem dizer as coisas nos méritos, o que é fundamental para se elevar a inteligência de muitos, já que, como escritor, sou professor de uma nação inteira, nos méritos de Cristo - e se levarmos em conta o fato de que sou também tradutor, esse professor que há em mim é distribuído a outras nações de modo o Brasil que estudo e tomo como um lar em Cristo seja tomado por outras pessoas da mesma forma, na Lusitânia Dispersa, o que faz com que minha produção de conhecimento sirva a ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem em terras distantes, tal como nos foi mandado fazer em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de julho de 2024 (data da postagem original).

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