1) O Brasil nunca foi colônia da forma como foram os Estados Unidos América, quando a Inglaterra dominou aquela nação, visto que os ingleses sempre foram piratas. Mas, desde que o presidente Bolsonaro tomou posse do poder, venho observando o Brasil está se tornando de fato uma capitania, semelhante aos tempos em que éramos parte de Portugal (ela só não é hereditária). E sendo uma capitania, nossa sociedade tinha virtudes republicanas numa sociedade monárquica e cristocêntrica, pois preservava as lições dos povos da Antigüidade Clássica e temperava isso com Cristianismo a ponto de propagar a fé cristã a terras cada vez mais distantes, criando um império de cultura, tal como Cristo, o Crucificado de Ourique, nos mandou fazer. Este é o nosso destino!
2) Por conta disso, nosso presidente, por ter sido capitão do Exército, é de fato um capitão-mor, enquanto Guedes é provedor-mor nos assuntos econômicos - a única coisa que nos falta é um ouvidor-mor, coisa que ainda não temos. Moro poderia ter sido esse ouvidor-mor, se não fosse um traíra.
3) Nos tempos atuais, em tempos de complexidade econômica, a provedoria-maior se divide em economia, educação, saúde, infra-estrutura, minas e energia, além de telecomunicações e ciência e tecnologia. Aqui, as autoridades devem fornecer subsídios de tal maneira a aperfeiçoar a liberdade de muitos.
4) Não se trata aqui de Estado inchado, mas de governo organizado tendo por base aquelas bases históricas que conhecíamos de quando éramos parte de Portugal, pois elas foram estabelecidas de modo que o país se santificasse através do trabalho e assim propagar a fé cristã servindo a outros países através de produtos de excelente qualidade, como vemos nos alimentos, por exemplo. Afinal, verdade conhecida é verdade obedecida.
5.1) Contrariando a crença "popular", estabelecida pelos professores de História marxista, isso aí se funda em bons princípios fundados na arte de bem governar uma nação, tanto é que o país era mais rico do que os EUA, no passado.
5.2.1) O Brasil está se tornando colônia, no sentido dicionarizado pelo padre Rafael Bluteau: está lavrando a terra de seu vasto território, de maneira sustentável, de modo atender a necessidade do mundo por alimentos, uma vez que a mão que produz é a mesma mão que preserva.
5.2.2) Nesse sentido, o Brasil está cumprindo sua vocação: é o Brasil do agro, é um governo fisiocrata. É a prefiguração da volta de uma monarquia republicana com alma portuguesa, de um império de cultura criado em Ourique para propagar a fé cristã e de um império colonial cuja definição não se encaixa nas definições marxistas, pois faz da atividade agrícola organizada - quer na forma de empresas cooperativas, quer na forma de agriculturas familiares, quer em grandes empresas agro-exportadoras - a base para o desenvolvimento de sua própria riqueza e da riquezas da nações que se associam a ela, a ponto de gerar riqueza para outros povos também, como bem disse Quesnay, já que a agricultura é a fonte primária de riqueza, por ser fonte de alimentos e de matérias-primas.
5.2.3) É dessa forma que o Brasil vai consolidando interesses e aproximando tais povos de modo que todos amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, o que é essencial para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Uma comunidade está se revelando por conta de tudo isso!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de junho de 2022 (data da postagem original).
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