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domingo, 6 de dezembro de 2020

Resenha do livro A Teoria da Classe Ociosa, de Thorstein Veblen

1) Na época de Carlos Martel, os monarcas não estavam interessados em governar, em agir como representantes de Deus na Terra de modo a prover o bem comum daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Esses monarcas, na verdade, estavam preocupados em se divertir, delegando o trabalho de governar para os mordomos do paço.

2) Foi na época dos chamados "reis indolentes" que a França quase foi conquistada pelos muçulmanos. A França foi salva justamente por Carlos Martel, que era mordomo do paço em sua época. É de Carlos Martel que veio a dinastia Merovíngia e daí Carlos Magno, transformando o Reino da França na filha favorita da Igreja.

3) Hoje, estamos à volta com uma classe ociosa. Temos políticos "profissionais", mas estes não se dedicam ao bem comum, mas aos seus próprios interesses. Na verdade, esses políticos não passam de profissionais do lobby, pois agem a mando de quem lhes paga mais. Essa gente vive fomentando intriga palaciana, freqüenta as festas mais badaladas e consome a comida mais requintada dos restaurantes de Brasília, esta ilha da fantasia que nada produz.

4) Para se tentar compreender o fenômeno da classe ociosa, Thorstein Veblen escreveu um livro sobre o assunto, na passagem do século XIX para o século XX: a sua Teoria da Classe Ociosa. À medida que esta classe se expande, mais o comunismo lhe serve de modo que tudo esteja nas mãos dessa gente. Eis a gênese do globalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2020.

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