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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

E se a divisão política e administrativa dos estados fosse a mesma empregada pelas províncias eclesiásticas no Brasil?


1) Se a disposição territorial estados fosse a mesma empregada pelas províncias eclesiásticas no Brasil (que reúnem as dioceses e outras circunscrições), melhor estaríamos, pois os governantes, que decorrem do laicato, uma classe da Igreja, estariam servindo ao bem comum de toda a Cristandade, promovendo o bem comum, promovendo a integração entre as pessoas a ponto de semear nos não-cristãos a idéia de que devemos amar a rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo a tomarmos país comum lar em Cristo, o que pede uma grande unidade, uma associação entre províncias unidas por laços comuns, e isso é pautado por uma língua, por uma cultura e uma tradição religiosa comum. E isso levaria o pais a ser um império.

2) Se cada município correspondesse a uma diocese, o número de municípios seria reduzido drasticamente de 5000 para pouco mais que duzentos. Em compensação, surgiriam órgãos locais como os conselhos de freguesia (que, aliás, corresponderiam muito bem aos territórios das paróquias), dando representação efetiva aos bairros nas grandes cidades e evitando a criação de municípios insustentáveis no interior.

3) A razão pela qual digo isso é que as estruturas administrativas da Igreja foram grandemente herdadas do Império Romano. Não é por acaso que têm muito sentido prático, nem deve espantar que reflitam melhor a realidade social que os abstracionismos do direito constitucional contemporâneo.

Flávio Daltro Lemos

Facebook, 28 de dezembro de 2020.

Comentário Adicional: 

José Octavio Dettmann: isto explica o meu argumento mais clássico: não há nacionidade sem a ação da Igreja. 

Link para a postagem no Facebook: http://caneddir.com/5Emn

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