1) A moeda é símbolo de justiça e de confiança. Como ela é emitida por autoridade cuja competência é aprimorar a liberdade de muitos, ela acaba virando um bastião do senso de se tomar o país como um lar. E quanto mais próximo de Cristo for esse senso, mais essa moeda se torna valiosa enquanto símbolo de confiança, a tal ponto que ela passa a ter cada vez mais valor de troca - quanto maior for o grau de lealdade de seu emissor para com o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, mais ele é capaz de aperfeiçoar a liberdade de muitos a ponto de conciliar os interesses políticos e econômicos de povos inteiros, o que certamente fará dele uma pessoa poderosa.
2) Uma vez desnacionalizada a moeda, perde-se o senso de nacionidade. Uma grande unidade, artificalmente constituída, é construída no lugar dela e ela é tomada como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele. E a moeda, que antes era símbolo de liberdade, passa a ser símbolo de controle, do império da técnica, uma das conseqüências da riqueza tomada como sinal de salvação. E o que é sujeito a esse controle vive numa condição de apátrida - eis o novo homem sujeito às nefastas regras da União Européia.
3) A União Européia aprendeu isso a partir do exemplo da China e lendo as lições de Hayek - e o Partido Comunista Chinês, olhando para o exemplo da China Histórica e da utopia européia, aperfeiçoou esse processo criando créditos sociais.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2020 (data da postagem original).
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