Pesquisar este blog

domingo, 1 de junho de 2025

Dendrologia, Ponerologia e a Demonologia Política Brasileira: A Ciência dos Frutos da Árvore Envenenada Travestida de República

1. Introdução: A Árvore Envenenada da República Brasileira

Desde o golpe militar de 1889, o Brasil vive sob o regime de uma árvore envenenada, plantada no solo da traição, da impiedade e da apostasia. Uma árvore cujas raízes se aprofundam no positivismo, no iluminismo e nas sucessivas revoluções que romperam com a ordem natural e cristã estabelecida no Império.

O estudo da demonologia política brasileira — isto é, o mapeamento das linhagens do mal que governam e oprimem nosso povo — exige duas ciências auxiliares fundamentais:

  • A Dendrologia, que nos permite rastrear as raízes, os troncos, os galhos e os frutos dessa árvore podre chamada República;

  • A Ponerologia, a ciência do mal, que analisa como o mal moral e espiritual se estrutura nas instituições, na cultura e na política, produzindo sistemas patológicos de dominação.

Quando olhamos para a história política do Brasil, compreendemos que nossos males não são acidentais nem conjunturais: eles são orgânicos, pois derivam de uma árvore plantada para gerar exatamente esses frutos.

2. A Dendrologia Aplicada à Política: Anatomia da Árvore Republicana

A metáfora da árvore não é meramente poética, mas teológica e filosófica. O próprio Cristo nos ensinou:

“Toda árvore boa dá bons frutos, e toda árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos.” (Mt 7, 17-18)

O regime republicano brasileiro é uma árvore má. Seu tronco é formado por três grandes raízes doutrinais:

  1. Positivismo de Augusto Comte, que nega a metafísica, a transcendência e estabelece a religião da humanidade, cujo altar é o Estado onipotente;

  2. Iluminismo Revolucionário, herança do jacobinismo francês, que substitui Deus pela “Vontade Geral” e pela razão técnica dos burocratas;

  3. Castilhismo, como expressão tupiniquim desses princípios, moldando um Estado autoritário, centralizador, cientificista e moralmente indiferente.

Dessa árvore surgem galhos, linhagens e tradições políticas degeneradas:

  • No Rio Grande do Sul: Júlio de Castilhos → Borges de Medeiros → Getúlio Vargas.

  • No Rio de Janeiro: Leonel Brizola → César Maia → Eduardo Paes.

  • No plano federal: Getúlio Vargas → Juscelino → Regime Militar Tecnocrático → Sarney → FHC → Lula → Dilma → Lula novamente.

O tronco permanece: o culto ao Estado, o desprezo pela ordem natural, o parasitismo sobre a sociedade produtiva e a engenharia social incessante.

3. Ponerologia: A Ciência do Mal Aplicada à Política Brasileira

Ponerologia, termo cunhado por Andrzej Łobaczewski, é o estudo dos sistemas de poder dominados por psicopatas, onde o mal deixa de ser apenas uma patologia individual para se tornar uma patologia social, institucional e sistêmica.

No Brasil, a ponerologia explica como:

  • O mal deixa de ser um desvio e se torna critério de sucesso político;

  • A mentira, a fraude, a inversão moral e o saque sistemático são normalizados;

  • As instituições, desde as escolas até os tribunais, passam a ser aparelhos de deformação da consciência, de destruição da verdade e de perseguição dos justos.

Em termos ponerológicos, o Brasil é uma sociedade capturada por um patocracia, onde psicopatas de gravata, togados e engravatados exercem controle total sobre a população, travestindo-se de defensores da democracia, dos direitos humanos e da justiça social.

Na prática, o que temos é:

  • Corte Suprema funcionando como seita gnóstica, decidindo conforme a conveniência revolucionária, ignorando a lei natural e até a letra da própria Constituição;

  • Executivo como máfia administrativa, onde governadores e prefeitos agem como capatazes do projeto revolucionário, saqueando, oprimindo e promovendo engenharia social;

  • Legislativo como mercado persa, onde tudo se compra e se vende, exceto a verdade, a justiça e o bem comum.

4. Demonologia Política: O Mapeamento das Hostes Infernais

Na demonologia política, identificamos não apenas indivíduos, mas linhagens espirituais e estruturas de pecado institucionalizado, conforme a teologia católica nos ensina sobre os pecados estruturais e a ação dos principados e potestades.

A árvore republicana brasileira é uma hierarquia demoníaca, onde cada nível de governo corresponde a uma esfera de opressão:

  • Federal: O trono do demônio-mor — Lula, hoje símbolo vivo da síntese entre saque econômico, perversão moral e opressão espiritual;

  • Estadual: Governadores como Cabral, símbolos da máfia tecnocrática local;

  • Municipal: Prefeitos como Eduardo Paes, operadores do projeto de corrupção, controle social e degradação moral no dia a dia do cidadão.

Essa hierarquia segue a mesma lógica da angelologia invertida: os demônios maiores influenciam os menores, que operam no plano local, jurídico, cultural, midiático e educacional. 

5. Conclusão: Arrancar a Árvore Envenenada pela Raiz

Não há reforma possível para uma árvore que é má desde a raiz. O caminho da restauração do Brasil exige:

  • Reconhecimento teológico do problema: o Brasil vive sob uma estrutura de pecado, organizada em forma de Estado, que não pode ser regenerada — deve ser superada.

  • Reconstrução das instituições sob a ordem natural e cristã: substituir a república pela restauração do princípio monárquico, da autoridade legítima, da lei natural e do bem comum.

  • Conversão moral e espiritual do povo: sem metanoia, sem arrependimento coletivo, sem retorno a Deus, não há solução técnica, econômica ou política que baste.

6. Bibliografia Recomendada

  • VÉLEZ RODRÍGUEZ, Ricardo. Castilhismo: uma filosofia da República.

  • ŁOBACZEWSKI, Andrzej. Ponerologia: Psicopatologia do poder. (Traduções disponíveis em espanhol, polonês e inglês.)

  • DEL NOCE, Augusto. O problema do ateísmo.

  • VOEGELIN, Eric. A nova ciência da política.

  • OLAVO DE CARVALHO. O jardim das aflições.

  • DE MAISTRE, Joseph. O Papa.

  • DONOSO CORTÉS. Ensayo sobre el catolicismo, el liberalismo y el socialismo.

  • PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA. Revolução e Contra-Revolução.

  • SANTO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica, I-II, q.90-97 (Sobre a Lei).

  • LEÃO XIII. Encíclica Rerum Novarum.

Nenhum comentário:

Postar um comentário