Chegou a hora de nomear o que há muito já existe de forma difusa, mas agora ganha corpo e identidade: o Movimento dos Sem Universidade – o MSU.
Somos os milhões de brasileiros que nunca tiveram acesso real ao ensino superior de qualidade. Não por incapacidade, mas porque o sistema foi sequestrado por uma casta burocrática, ideológica e parasitária, que transforma recursos públicos em salário, estabilidade e sinecuras, mas não em educação.
Somos os verdadeiros "sem-terra" do conhecimento. O nosso latifúndio está trancado a sete chaves nos campi dominados por sindicatos, partidos e grupelhos ideológicos. Enquanto isso, milhões de jovens brasileiros vagam pelo deserto da ignorância forçada, sem acesso real a uma formação digna.
As pautas do MSU
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Abertura do sistema por mérito
Queremos um ensino superior onde o mérito seja o critério único e objetivo de acesso e permanência. Sem cotas ideológicas, sem favorecimento de grupos de pressão. -
Transferência direta de recursos ao estudante
Ao invés de financiar cátedras improdutivas e departamentos ideologizados, queremos que o dinheiro público vá diretamente para os alunos, via vouchers ou bolsas, para que eles escolham onde e como estudar. -
Auditoria total das universidades públicas
Exigimos transparência absoluta dos gastos, da produtividade docente e da qualidade acadêmica. Cada real gasto deve ser justificado com resultados concretos. -
Fim da estabilidade automática para professores
Quem quiser salário público, que prove excelência e resultado constante. Sem essa de professor vitalício que não dá aula, não pesquisa e não publica nada que preste. -
Valorização do autodidata
Queremos o reconhecimento formal dos saberes adquiridos fora do sistema universitário engessado. Se o sujeito lê, estuda, pesquisa e produz, que possa validar seus conhecimentos sem ser obrigado a passar pela máquina de moer almas chamada "ensino superior brasileiro".
O nosso lema:
"Se a universidade é um latifúndio improdutivo, nós somos os sem-terra intelectuais. Mas ao contrário de invadir, vamos demolir as cercas da mediocridade e plantar mérito, trabalho e verdade no solo fértil da sociedade brasileira."
O que queremos?
Uma coisa simples: justiça educacional verdadeira, baseada em liberdade, mérito e responsabilidade.
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