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sábado, 10 de maio de 2025

Da tradução como síntese de minha vocação cultural: meu testemunho pessoal sobre isso

Traduzo muitos dos conteúdos relevantes que encontro no Brasil para o polonês, pois minha audiência é majoritariamente polonesa. Ao fazer isso, não apenas difundo a fé católica como também sirvo de ponte entre o Brasil e a Polônia, oferecendo à minha audiência uma visão mais profunda da cultura brasileira e das realidades do meu país de origem.

Contudo, minha missão de tradução não se limita à língua polonesa. À medida que vou conhecendo pessoas de outras nacionalidades e idiomas, passo a traduzir o que escrevo para as línguas dessas pessoas — desde que haja uma demanda real e sincera por parte delas em compreender o conteúdo. Respeito o idioma do outro como expressão de sua interioridade e, por isso, traduzo não por vaidade, mas por amor à verdade compartilhada.

Um exemplo pessoal dessa prática se manifesta na minha relação com Fernanda, que é colombiana. À medida que nosso vínculo cresce, começo a traduzir meus textos do português para o espanhol, para que ela possa compreender profundamente o que penso, o que escrevo e o que busco viver. Dessa forma, o ato de traduzir deixa de ser apenas uma ferramenta intelectual e se torna um gesto de entrega, uma ponte de intimidade e verdade.

Assim, minhas traduções são expressão da minha vocação de servir a Cristo em diversas terras, por diversos idiomas, adaptando-me aos corações que Ele coloca no meu caminho. Onde houver alguém disposto a conhecer a verdade, ali me esforço por tornar o Evangelho e a cultura da fé acessíveis, com fidelidade, inteligência e amor.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2025.


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