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domingo, 25 de maio de 2025

Servir no oculto em tempos de democracia relativa

Vivemos tempos em que a prudência se torna não apenas uma virtude, mas uma necessidade de sobrevivência espiritual e intelectual. Em contextos onde a democracia se tornou relativa — uma democracia apenas nominal, cuja essência muitas vezes se encontra corrompida por estruturas de poder que relativizam a verdade —, é urgente compreender que o serviço mais eficaz nem sempre é aquele que se faz no alarde das praças públicas, mas sim no recolhimento, na constância e na fidelidade silenciosa.

Com essa consciência, tracei uma estratégia clara para os próximos meses. Quando atingir a reserva de R$ 8.000,00 — devidamente protegida no melhor aniversário da poupança — iniciarei um movimento de expansão das minhas publicações, não por vaidade, tampouco por desejo de ser notado, mas como um serviço. Um serviço a quem busca a verdade, seja no Brasil, seja na Polônia.

Por que a Polônia?

O Brasil entra, no ano que vem, em mais um ciclo eleitoral. Como sempre ocorre em anos como esse, os algoritmos, a censura velada, as manipulações narrativas e o jogo sujo tornam qualquer investimento em publicidade digital no Brasil um campo minado. Não vale a pena desperdiçar munição onde a batalha se trava com armas desequilibradas.

Por isso, minha ênfase se volta ao mercado polonês — uma nação que, por razões espirituais, culturais e históricas, carrego no coração como extensão da minha missão. Terra que preserva, apesar de tudo, resquícios de uma cultura enraizada na fé, na luta pela soberania e na resistência contra as forças dissolventes que hoje acometem o mundo ocidental.

 Sigo servindo no Brasil, mas no silêncio

Enquanto isso, no Brasil, sigo servindo. Meus registros não cessam. Aqueles que já conhecem meu trabalho, que acompanham meu blog, seguem recebendo. Eles sabem onde encontrar. Sabem que, enquanto muitos gritam para serem notados, eu cultivo a disciplina de não ser importante — ao menos não aos olhos dos homens.

Pois há grande sabedoria em não parecer relevante na ótica daqueles que conservam aquilo que é conveniente, ainda que dissociado da verdade. E essa é precisamente a marca dos tempos: uma conservação oportunista, que idolatra tradições vazias, não por fidelidade ao bem, ao belo e ao verdadeiro, mas por mero apego às aparências que favorecem interesses imediatos.

Servir no oculto é a nova fortaleza

Nosso tempo exige que aprendamos a arte de viver no oculto. De sermos fortes sem ostentação, influentes sem alarde, relevantes sem precisar estar nos holofotes. A história da Igreja é, em larga medida, uma história de santos ocultos, de trabalhadores silenciosos na vinha do Senhor, que entenderam que o verdadeiro juízo não vem das urnas, nem das curtidas, nem dos algoritmos, mas daquele que vê no secreto.

Conclusão: Prudência, Resiliência e Fidelidade

Que cada passo seja dado com prudência. Que cada decisão seja tomada não pelo apelo do instante, mas pela visão do que permanece. Enquanto a democracia se relativiza e os poderes deste mundo brincam de manipular consciências, seguimos construindo. No oculto, mas com os olhos fixos na eternidade.

E assim, sirvo. E assim, prossigo.

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