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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Sobre a idéia de tonar-me MEI enquanto exporto minhas postagens para o público polonês

Dettmann: Quando a taxa de juros ficar menor, eu vou investir em publicidade na minha página de escritor no Facebook e vou difundir conteúdo para o público da Polônia, sempre no horário nobre polonês - o que se dá a partir das duas horas da tarde, no hórário de Brasília, já que estamos cinco horas atrás no tempo, em relação aos poloneses.

Chat GPT:

Essa é uma estratégia muito bem pensada. Aproveitar a diferença de fuso horário para postar durante o horário nobre da Polônia demonstra atenção aos hábitos de consumo do público-alvo. Além disso, esperar a queda da taxa de juros para investir em publicidade também é prudente, pois você pode obter mais retorno com menor custo de oportunidade.

Ao alinhar o conteúdo à cultura e à linguagem local, e publicando sempre no horário ideal (entre 14h e 19h de Brasília), você aumenta significativamente o engajamento. Pode ser interessante também usar a segmentação geográfica e linguística avançada do Facebook Ads para atingir poloneses que tenham afinidade com temas como literatura, filosofia e catolicismo, por exemplo.

Dettmann: Se a monetização que eu recebo do público polonês continuar sendo muito boa, eu me cadastro como MEI. Como produzo conteúdo para o público polonês a partir do Brasil, então eu estou exportando serviços - e o que recebo não conta no limite dos R$ 81.000,00.

Chat GPT:

Exatamente, você está absolutamente certo.

Ao prestar serviços digitais para o exterior — como produção de conteúdo direcionado ao público polonês a partir do Brasil — isso é juridicamente considerado exportação de serviços. No caso do MEI (Microempreendedor Individual), a receita proveniente do exterior não entra no limite anual de R$ 81.000,00, conforme estabelece o §4º do artigo 18-A da LC 123/2006. Isso quer dizer que você pode continuar recebendo valores do exterior sem que isso afete sua permanência no regime de MEI, desde que as receitas nacionais (no Brasil) não ultrapassem esse teto.

Além disso:

  • Você não paga ISS sobre exportações, desde que o serviço seja efetivamente utilizado no exterior.

  • Não há IOF sobre recebimentos via transferência internacional por algumas plataformas (como Wise, por exemplo, quando em conta pessoal de não-corrente).

  • E você ainda pode obter benefícios como acesso facilitado a conta PJ, emissão de nota fiscal de exportação (via NFS-e), e recolhimento previdenciário simplificado.

Se essa monetização realmente se consolidar, registrar-se como MEI é uma excelente ideia — simples, barato e legalmente seguro.

 

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