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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Missa Nova: válida, porém ilícita

A respeito da Missa nova, desfaçamos imediatamente esta ideia absurda: Se a Missa nova é válida, então se pode participar dela. A Igreja sempre proibiu os fiéis de assistir às Missas dos cismáticos e dos hereges, ainda que fossem válidas. É evidente que não se pode participar de Missas sacrílegas, nem em Missas que colocam a nossa fé em perigo.

Além disso, é fácil demonstrar que a Missa nova, tal como foi formulada pela Comissão de Liturgia, com todas as autorizações dadas pelo Concílio de uma maneira oficial, e com todas as explicações dadas por Monsenhor Bugnini, apresenta uma aproximação inexplicável à teologia e ao culto dos protestantes.
 
Basta enumerar algumas das novidades para demonstrar a aproximação com os protestantes: – o altar transformado em mesa, sem a ara; – a Missa de frente ao povo, em língua vernácula, em voz alta; – a Missa tem duas partes: a Liturgia da Palavra e a da Eucaristia; – os vasos sagrados vulgares, o pão fermentado, a distribuição da Eucaristia por leigos, na mão; – o Sacrário escondido; – as leituras feitas por mulheres; – a Comunhão dada por leigos. Todas estas novidades estão autorizadas.
 
Pode-se dizer, então, sem nenhum exagero que a maioria dessas Missas é sacrílega e que diminuem a fé, pervertendo-a. A dessacralização é tal que a Missa se expõe a perder o seu caráter sobrenatural, o seu “mistério de fé”, para se converter em nada mais do que um ato de religião natural.
 
Estas Missas novas não só não podem ser motivo de uma obrigação para o preceito dominical, senão que, com relação a elas, é preciso seguir as regras da Teologia moral e do direito canônico, que são as da prudência sobrenatural com relação à participação ou à assistência a uma ação perigosa para a nossa fé ou eventualmente sacrílega."
 
Mons. Marcel Lefebvre
 
Fonte:
 

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