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sábado, 10 de maio de 2025

Enquanto não posso falar no Amal Date, falo através de meu blog

Na era das grandes plataformas de assinatura, onde o acesso à palavra muitas vezes depende de recursos financeiros, encontrei uma alternativa fiel ao meu propósito: continuo falando, mesmo quando não posso pagar para estar nos lugares onde gostaria de ser ouvido. O Amal Date, com seu formato exclusivo de comunidade e sua proposta de reunir almas afins em torno de ideais mais elevados, é um espaço que me atrai profundamente. No entanto, sua natureza exige uma constância financeira que, por ora, me é inviável. Mas o silêncio não é uma opção.

Falo, portanto, por outros meios. Falo através do meu blog.

Ali, minhas palavras permanecem livres e acessíveis. Ali, quem quiser ouvir, ouve. E o mais surpreendente: as mulheres que estão interessadas em mim — sejam elas anônimas ou conhecidas — acessam meus escritos, monetizam meu conteúdo e, ainda por cima, deixam suas impressões. Isso revela que meu blog se tornou mais do que um arquivo de pensamentos: tornou-se uma forma de presença. Uma presença ativa, que gera frutos e atrai interlocutores silenciosos ou expressivos.

Essa dinâmica mostra que, mesmo sem os recursos dos grandes, posso comunicar o essencial. Não preciso esperar que as condições ideais estejam postas para começar a obra. O mundo digital é, ao mesmo tempo, campo de batalha e altar. E é ali, com as armas que tenho — a palavra, a constância, a verdade — que sigo edificando.

Mais do que um desabafo, esta constatação é uma lição: não se deve desprezar os meios humildes. Eles são, muitas vezes, o berço dos milagres. Foi por meio do blog, e não de uma plataforma robusta, que encontrei leitores, parceiros invisíveis, críticos e até mesmo benfeitores que, ao monetizarem meu conteúdo, reconheceram algum valor em minha obra.

Enquanto não posso falar no Amal Date com a regularidade que desejaria, falo aqui — com liberdade, fidelidade e, sobretudo, com sentido de missão. Falo porque não posso calar. E, se há quem ouça, então já valeu a pena.

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