1) O professor Loryel Rocha, certa ocasião, falou que certas coisas não podem ficar na web. Elas devem ser passadas para os impressos - ou na falta deles, para os cadernos, a versão mais caseira deles.
2.1) Os portugueses, durante os descobrimentos, tinham o hábito de registrar tudo o que vissem - infelizmente, muita coisa se perdeu, em razão do terremoto que aconteceu em Lisboa, durante o governo do Marquês de Pombal.
2.2) Embora seja trabalhoso, copiar os escritos do meu blog para o caderno é uma forma de incentivar a caligrafia como uma arte, coisa que os árabes fazem com excelência - e este aspecto da cultura deve ser tomado como um lar em Cristo e isto deve ser levado a terras cada vez mais distantes, fora que isso preserva todo o trabalho que fiz da censura digital, a ponto de ser levado junto comigo para a catacumba, uma vez que google e facebook não respeitam propriedade privada alheia (coloquei o nome dessas empresas em letra minúscula de propósito porque sinto desprezo por elas, posto que letra maiúscula, para nome próprio, é para quem tem honra, coisa que ambas as empresas não têm, pois são governadas por animais que mentem e que promovem a mentira como a ordem do dia, como se ela fosse a verdade).
2.3) Na catacumba, a cópia direta do blog é passada a limpo até ficar perfeita, uma vez que o caderno é copybook, uma vez que se trata de um livro especialmente feito para se fazer cópias, ainda que feitas à mão. Ele não é só notebook - livro para se fazer notas, coisas essas que podem ser feitas eletronicamente, por meio do laptop, tal como venho fazendo desde que me aposentei da vida de estudos, em 2012.
3.1) Ter esses cadernos com todas as notas preservadas e copiadas é um backup que poderá ser muito útil nestes tempos difíceis em que nos encontramos. Além disso, posso fazer e-book desses cadernos, uma vez que posso vendê-los muitos bem, tanto na rua quanto online, fora que posso registrar esses cadernos na Biblioteca Nacional, para efeito de direito autoral.
3.2.1) Eu sempre gostei muito de caligrafia - quando ainda estava em atividade, eu cheguei a digitalizar um dos meus cadernos. Quando mostrei esse caderno para um dos meus colegas, ele achou isso um atraso de vida - e eu o bloqueei por conta disso.
3.2.2) O que ele chama de "atraso", eu chamo de sobrevivência, de preservação. A maior prova disso é que posso passar meus livros físicos para outras pessoas, pois salvei uma cópia digital desses livros físicos que comprei com o dinheiro das doações que recebi do meu trabalho de escritor, antes de passar a cópia física adiante, já que papel envelhece - e quando o prazo do direito autoral expira, eu posso vender essas cópias digitais sem dó nem piedade, pois não é considerado pirataria, pois o livro digitalizado protege o investimento que fiz no livro físico e ainda multiplica os ganhos, se o entrave dos direitos autorais for derrubado.
3.2.3) Além disso, a lei de direitos autorais é um entrave inútil quando se tem a consciência da eternidade, pois o tempo é o principal aliado da verdade, que é o fundamento da liberdade. Um pai que digitaliza livros e ensina aos filhos a hora certa de agir, esse consegue burlar essa regra rapidinho, uma vez que a proteção é na verdade um tipo de monopólio, um tipo de censura odiosa, diante das circunstâncias atuais - e monopólio, se for exercido para o mal, é para ser quebrado.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).
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