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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Comentários sobre uma lição dada pelo professor Luiz Gonzaga, filho do professor Olavo de Carvalho

1) O Professor Luiz Gonzaga, o filho do professor Olavo, havia dito que todo dia produtivo, todo dia em que você passa nesta vida aprendendo alguma coisa, deve ser avaliado não só por conta do seu curso mas também por conta do caminho que ele conduz, ao ditar o que virá amanhã e depois de amanhã, posto que idéias geram conseqüências, às vezes muito sérias.

2) Em razão desta valiosa lição, eu passei a colocar no meu diário as coisas que aprendi neste dia e o que falta fazer, de modo a dar continuidade espiritual.

3.1) Pela minha experiência, se eu não escrever, isto é um sinal de que não vivi esse dia, ao menos espiritualmente, pois escrever é um tipo de oração que é feita por meio das mãos. Se eu durmo, toda aquela consciência, todo aquele estado de espírito fundado na santificação através do trabalho é dissolvido - e se não boto no papel o que deve ser dito, então usei o nome de Deus em vão, pois invoquei o Santo Espírito de Deus para apreciar retamente todas as coisas e deixei de falar o que precisava ser dito, segundo inspiração desse mesmo Espírito, por preguiça. 

3.2) Esta omissão é um pecado que clama aos céus, em toda a sua gravidade. Isto leva à acídia, à indisposição para se fazer o bem - e isso é péssimo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Da importância de passar suas anotações de jogo para o caderno físico - lições fundadas na minha experiência pessoal

 1) Quando estou jogando um jogo de estratégia da série Civilization, The Sims ou Colonization, toda a experiência que acumulo é convertida em textos, em impressões autênticas que tenho acerca dos jogos. Quando sinto a necessidade de escrever, salvo o jogo, saio dele e vou escrever - e as informações estão todas armazenadas em pastas, que são verdadeiros cadernos virtuais, cada uma com centenas de txts sobre as informações que coleto dos jogos. 

2.1) Até agora, eu tenho 14 pastas, sendo a mais recente destinada ao SAELIG, um simulador econômico que cobre a época da Inglaterra antes da conquista normanda. 

2.2) Esse simulador foi comprado há cerca de quatro anos - e devido à enorme quantidade de updates que tem recebido ao longo do tempo, ele ficou um jogo muito interessante de ser experimentado, coisa que vou fazer nos próximos dias, depois de explorado todo o potencial do The Sims 4.

3.1) Eu recomendo a todos aqueles que desejam seguir o meu exemplo a passarem suas notas digitais para o caderno físico, pois ele é uma excelente fonte de consulta, sobretudo quando se está em ambiente de jogo. 

3.2.1) Quando jogava Ragnarok Online, eu passava muitas das experiências que acumulava para o caderno físico e ficava fazendo consultas a ele quando precisava sanar alguma dúvida. Foi graças a esse jogo que comecei a desenvolver a consciência de tomar notas sobre tudo o que vejo nos jogos, a ponto de fazer disso uma cultura pessoal, um estilo de vida, um jeito de ser. 

3.2.2) A origem do hábito de jogar anotando remonta à época em que jogava Sid Meier's Colonization (a versão clássica, de DOS). Nesse jogo, havia coordenadas - e nessas coordenas anotava o clima, o tipo de terreno, a produção potencial e se ela era um bom lugar para se fundar uma colônia ou não. Hoje, como esse jogo já é antigo e pode rodar num emulador, você pode usar anotações virtuais. Mas o começo da cultura da anotação foi ali - e o Ragnarok fez dessa tendência que havia em mim uma cultura, uma necessidade pessoal de modo a melhor conhecer as coisas, o que me preparou e muito para a vida fundada na busca do conhecimento.

3.2.3) Tenho até mesmo um modelo em pdf das notas que fazia para os jogos, quando jogava Sid Meier's Colonization Classic. E se o arquivo estiver eventual perdido ou corrompido, posso refazê-lo, já que isto é como andar de bicicleta pra mim. E caso alguém queira o arquivo, posso vendê-lo no payhip a preço módico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

De volta ao tempo dos monges copistas - da cultura escrita em tempos de censura digital

1) O professor Loryel Rocha, certa ocasião, falou que certas coisas não podem ficar na web. Elas devem ser passadas para os impressos - ou na falta deles, para os cadernos, a versão mais caseira deles. 

2.1) Os portugueses, durante os descobrimentos, tinham o hábito de registrar tudo o que vissem - infelizmente, muita coisa se perdeu, em razão do terremoto que aconteceu em Lisboa, durante o governo do Marquês de Pombal.

2.2) Embora seja trabalhoso, copiar os escritos do meu blog para o caderno é uma forma de incentivar a caligrafia como uma arte, coisa que os árabes fazem com excelência - e este aspecto da cultura deve ser tomado como um lar em Cristo e isto deve ser levado a terras cada vez mais distantes, fora que isso preserva todo o trabalho que fiz da censura digital, a ponto de ser levado junto comigo para a catacumba, uma vez que google e facebook não respeitam propriedade privada alheia (coloquei o nome dessas empresas em letra minúscula de propósito porque sinto desprezo por elas, posto que letra maiúscula, para nome próprio, é para quem tem honra, coisa que ambas as empresas não têm, pois são governadas por animais que mentem e que promovem a mentira como a ordem do dia, como se ela fosse a verdade). 

2.3) Na catacumba, a cópia direta do blog é passada a limpo até ficar perfeita, uma vez que o caderno é copybook, uma vez que se trata de um livro especialmente feito para se fazer cópias, ainda que feitas à mão. Ele não é só notebook - livro para se fazer notas, coisas essas que podem ser feitas eletronicamente, por meio do laptop, tal como venho fazendo desde que me aposentei da vida de estudos, em 2012.

3.1) Ter esses cadernos com todas as notas preservadas e copiadas é um backup que poderá ser muito útil nestes tempos difíceis em que nos encontramos. Além disso, posso fazer e-book desses cadernos, uma vez que posso vendê-los muitos bem, tanto na rua quanto online, fora que posso registrar esses cadernos na Biblioteca Nacional, para efeito de direito autoral.

3.2.1) Eu sempre gostei muito de caligrafia - quando ainda estava em atividade, eu cheguei a digitalizar um dos meus cadernos. Quando mostrei esse caderno para um dos meus colegas, ele achou isso um atraso de vida - e eu o bloqueei por conta disso. 

3.2.2) O que ele chama de "atraso", eu chamo de sobrevivência, de preservação. A maior prova disso é que posso passar meus livros físicos para outras pessoas, pois salvei uma cópia digital desses livros físicos que comprei com o dinheiro das doações que recebi do meu trabalho de escritor, antes de passar a cópia física adiante, já que papel envelhece - e quando o prazo do direito autoral expira, eu posso vender essas cópias digitais sem dó nem piedade, pois não é considerado pirataria, pois o livro digitalizado protege o investimento que fiz no livro físico e ainda multiplica os ganhos, se o entrave dos direitos autorais for derrubado.

3.2.3) Além disso, a lei de direitos autorais é um entrave inútil quando se tem a consciência da eternidade, pois o tempo é o principal aliado da verdade, que é o fundamento da liberdade. Um pai que digitaliza livros e ensina aos filhos a hora certa de agir, esse consegue burlar essa regra rapidinho, uma vez que a proteção é na verdade um tipo de monopólio, um tipo de censura odiosa, diante das circunstâncias atuais - e monopólio, se for exercido para o mal, é para ser quebrado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Do potencial de voltar à sala de aula para conhecer gente nova - notas sobre isso

 1) Antes da rede social, eu não tinha como me aproximar das pessoas porque nada sabia sobre elas e não tinha alguma pessoa de confiança que me falasse sobre essa pessoa que desejava conhecer, a ponto de me passar informações importantes de modo a se fazer uma abordagem de tal maneira a conseguir os favores daquela pessoa que queria conhecer. Na faculdade, eu quebrei muito a cara porque não tinha nenhuma informação sobre as mulheres que eu queria conhecer e namorar porque não tinhas amigos em comum com elas.

2.1) Hoje, quando quero conhecer alguém específico, eu exerço influência sobre um amigo em comum de modo a intermediar um encontro entre mim e essa pessoa que desejo conhecer - esta é uma lição que eu aprendi com a experiência e após algum tempo estudando meus jogos. 

2.2.1) Se tivesse passado mais tempo cultivando uma relação de amizade com Carolina Franco Afonso, eu certamente teria conquistado a Karime Salmem a longo prazo: era ela quem eu amava, quando tinha meus 20 e poucos anos. Minha abordagem foi desastrosa porque eu não tinha a menor experiência e não tinha rede social alguma que me passasse informações sobre a Karime, de modo a conhecê-la melhor - o Orkut surgiu algum tempo depois, mas não tinha tempo para estar na rede, por conta da longa distância que separava minha casa da faculdade onde estudava. Além disso, ele veio quando já estava irremediavelmente perdido., quando ela já não queria mais falar comigo.

2.2.2) Hoje, por conta de haver redes sociais, coisa que não havia naquele tempo, eu posso visitar o perfil da pessoa que desejo conhecer no facebook ou instagram de modo a colher estas informações sobre essa pessoa em particular: posso saber se ela é ou não esquerdista, se ela é ou não católica, se gosta ou não do conhecimento, entre outras coisas interessantes. O fato de ser católica, abominar o esquerdismo e gostar de cultura e de estudo pesa muito para mim - isso por si só enseja a aproximação da minha parte. 

2.2.3) O grande problema atual é que não posso adotar estas estratégias agora porque as salas de aula estão esvaziadas, em razão dessa pandemia nojenta, que virou arma política. E uma das razões pelas quais eu voltaria para uma sala de aula é para conhecer gente nova - quando meus pais pagavam curso pra mim, a prioridade era estudar e eles cobravam muito isso. Hoje, por conta de estar aproveitando muito mais dos estudos em razão de uma atividade livre e independente, eu posso aproveitar muito mais os estudos jurídicos, sem cobrança alguma.

2.4) Conforme vou acumulando dinheiro com a atividade livre que estabeleci para mim mesmo, terei condições de pagar a mensalidade no Curso Glioche com o propósito de conhecer gente nova, além de atualizar meus conhecimentos jurídicos. Investirei numa turma regular de sábado com essa finalidade. Talvez eu consiga recrutar uma mulher para ser minha namorada, agora que acumulei bastante experiência na arte de conhecer pessoas. Evitarei as que têm ideologia esquerdista e as que não são católicas e que não gostam de estudar. Aí consigo muito mais do que poderia conseguir.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Notas sobre uma tradição que gostaria de instituir no dia de São Sebastião

1) Se tivesse a oportunidade de aperfeiçoar a liberdade de muitos como autoridade, eu iria instituir o dia de julgamento do Imperador que mandou matar São Sebastião: o Imperador Diocleciano.

2) Eu poria a foto da estátua do imperador no banco dos réus, colocaria sete jurados, um promotor devidamente paramentado e um juiz. Ele seria acusado do crime de homicídio (artigo 121 do Código Penal. A pena seria alterada: ele seria atirado da Rocha Tarpéia, que era punição dada a assassinos na época). Depois que Diocleciano for condenado, um boneco de pano, simulando um homem, seria atirado do alto de uma paróquia, de modo a simular a Rocha Tarpéia.

3) Esse julgamento não houve de fato na História, mas é uma tradição que gostaria de instituir, pois justiça é enxergar a verdade contida nas ações humanas. É em razão de Jesus ter sido condenado injustamente e crucificado que era tradição os tribunais terem cruzes, até o dia em que o ateísmo militante dos positivistas e comunistas começou a remover todas elas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

Por que não dar um toque polonês à tradição que acabou de surgir?

1) Como na Polônia as pessoas celebram o aniversário de uma pessoa no dia do santo que lhe dá o nome,  acho que vou mandar mais artigos para o Lucas no dia de São Lucas (na Polônia, este seria o imienniny dele). 

2)  O dia de São Lucas, o evangelista, é no dia 18 de outubro. Acho que ele certamente vai gostar muito da surpresa. Vou caprichar nas próximas compilações de artigo. Tenho certeza de que ele vai gostar muito disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Notas sobre caridade intelectual - relatos da minha experiência pessoal

1) Quando  organizei uma compilação de artigos que escrevi sobre a filosofia da pobreza, no sentido católico do termo, eu a enviei ao meu colega Lucas Saurin. Ele a tomou como o presente de aniversário dele e passei a ganhar os favores dele (e detalhe: não sabia que 11 de fevereiro, que foi o dia em que enviei a compilação, era dia do aniversário dele - isso é prova cabal de que Deus me usou para ajudá-lo). 

2) Como passei a ter um baita ganho sobre a incerteza, de hoje em diante, de maneira discreta, eu anotarei o aniversário dos meus contatos e vou mandar essas pérolas da sabedoria católica no dia de aniversário dessas pessoas. Se Deus usou dos meus dons para tornar as pessoas mais sábias, agora eu vou tornar isto tradição. 

3.1) É diante da caridade, quando as pessoas estão face a face de Deus, que elas se revelam. Os artigos devem ser vistos como uma bela de uma surpresa. Vou adotar a prática de dar este tipo de esmola a quem sei que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

3.2) Na Verona de Romeu e Julieta, era bem comum, para se conseguir os favores dos mais pobres, recitar poesias para eles. Como não sei fazer poesia, vai filosofia mesmo, pois é isso que sei fazer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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