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segunda-feira, 22 de março de 2021

Não busque aprender uma nova língua ou adquirir cultura por vaidade

1) Eu aprecio muito o latim, sobretudo o latim eclesiástico. Meu sonho é poder acompanhar a missa tridentina e compreendê-la muito bem. É dessa forma que posso assimilar a verdadeira Roma, a dos apóstolos, como meu lar em Cristo, por ser a sede de São Pedro, nosso primeiro Papa e bispo de Roma, uma das colunas da Igreja, tal como São Paulo.

2.1) Infelizmente, os que ensinam latim não ensinam a língua com a mesma preocupação com a qual eu aprendi polonês: com preocupação cristológica, pois é assim que uma língua clássica se mantém eterna: a serviço da verdade. 

2.2.1) Certa ocasião, vi gente usando as famosas catilinárias de Cicero para criticar o presidente Bolsonaro, como se ele fosse responsável pelas desgraças que estão a ocorrer por conta da Pandemia de peste chinesa, principalmente esta epidemia de tirania e autoritarismo da parte dos governadores e prefeitos - a chamada nova política dos governadores, o chamado federalismo de desintegração. 

2.2.2) Tal medida foi possível porque o STF empoderou esses criminosos, ferindo de morte a constituição que juraram defender - como a pior ditadura é a do judiciário, pois não temos a quem recorrer, então a única saída possível é pressionarmos o Senado para que haja o impedimento de alguns ministros, sobretudo o ministro Alexandre de Moraes, o pior deles, responsável pelo inquérito do fim do mundo, que prejudicou alguns amigos meus, fora que o inquérito em si é uma aberração completa. 

3.1) Aprender latim para satisfazer uma vaidade ou para conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - a sua ignorância, o fechamento da sua alma para a verdade - é o maior desserviço que você pode servir não só a si mesmo como também à história dessa língua clássica. 

3.2) O dia em que conhecer um professor de latim que seja como foi o meu pároco - que foi um espelho de Cristo em minha paróquia - aí eu saio de casa e me encontro com esta pessoa, a ponto de aprender o que há de melhor dessa alma, uma vez que a vida é longa demais para ser aproveitada e curta demais para ser desperdiçada. E eu não quero atores - o presidencialismo antes de Bolsonaro está cheio de gente assim, de ícones do mau exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

Da importância de comprar livros impressos - notas sobre isso

1) Quando estava fazendo crisma, muitas pessoas levavam a Bíblia digital, nunca a Bíblia impressa. Minha então catequista, Carla Surama, chamava a atenção das pessoas de que elas deveriam ler a bíblia de papel.

2.1) Nestes tempos de tirania das big techs, certa está a Igreja. 

2.2) Esses impérios econômicos, impérios de domínio fundados no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, são todos frutos da ética protestante e do espírito do capitalismo. Eles não acreditam na fraternidade universal fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem., eles dividem o mundo entre eleitos e condenados e fazem da riqueza sinal de salvação, a ponto de concentrarem os bens da vida em suas poucas mãos - e nesse tipo de estratégia, o comunismo vira uma espécie de negócio para se conseguir o poder total pela via política, quer pela violência revolucionária, quer pela via cultural, na forma de corrupção da inteligência. 

3.1) Certa ocasião, eu vi uma postagem no facebook onde a maior parte das pessoas nos EUA tem a Bíblia na forma digital - e essa bíblia pode ser facilmente adulterada, por parte de quem controla a rede social.  

3.2) Não é à toa que, quando vou comprar um livro, eu compro o livro em papel - e brigo com os meus pais para que as coisas se dêem dessa forma, apesar do pouco espaço que temos.  Se tivesse uma casa grande e condições para manter os livros bem higienizados, eu manteria uma biblioteca de livros em papel - ela seria minha fazendinha de onde produziria minha riqueza. É do livro em papel que faço o e-book. Inicialmente, eu o faço para mim - e em tempos de maior prosperidade, eu vendo os e-books que faço para as pessoas, a ponto de ganhar dinheiro com isso, uma vez expirados os direitos autorais das obras.  

3.3) Quando tiver dinheiro suficiente, monto minha editora e publico minha própria obra, a ponto de ter muito mais controle sobre ela. Assim, por meio de uma editora própria, ganharia muito mais dinheiro se mandasse publicar minha obra em uma editora de terceiro. 

3.4) É a partir da minha obra que pode ser montada uma empresa para se vender o que produzo ou o que minha família produz - assim, a propriedade se torna perpétua, pois ela se torna um bem de família - e esse bem, que é conectado à idéia de tomar o lugar em habito como um lar em Cristo, é impenhorável.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre os problemas que a damnatio memoriae causa

 1) Os romanos, quando tiveram o desprazer de serem governados por Nero, fizeram de tudo para apagar da memória pública a lembrança desse mau imperador. Eles esqueceram de ver o que não se vê: um mau imperador é como um vírus - depois que você fica doente, você está naturalmente vacinado contra tiranos como ele. E para que haja uma melhor vacinação de rebanho, é preciso ensinar história de tal maneira que isso não seja esquecido, pois podemos ser escravizados por gente que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de proscrever o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem da ordem pública. É assim que se separa homens como Salazar de tiranos como Dória, pois ditadura (ou defesa da república - aqui pensada como bem comum fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como vemos em Ourique - em tempos de crise) não é tirania.

2) Quando tiver filhos, vou ensiná-los a odiar os inimigos do Brasil. Vou ensiná-los a odiar a figura de Deodoro, de Floriano, de Getúlio, de Lula, de Dória, Witzel, de FHC, de JK, de Brizola e outros. É odiando esses ícones do mau exemplo, a ponto de metralhar a foto de cada um deles na galeria de tiros, que se vacina um filho contra o próximo animal que mente que vai perpetuar a tradição de tiranias e desmandos da república brasileira. 

3.1) Quando minha mãe me diz que eu não posso odiar alguém, ela está condenando a memória dos maus ao esquecimento em nome do humanismo ou do bom mocismo - e isso não é cristão, já que Ele veio ao mundo para trazer a espada. Foi por conta dessa gente que conservou o que é conveniente e dissociado da verdade que nos tornamos um país miserável, a ponto de sofrermos da síndrome do Filho Pródigo, o que muitos chamam de independência do Brasil. E isso precisa acabar. 

3.2) Eu vou restaurar a unidade do Império fundado para Cristo em Ourique. Assim como devemos amar todos aqueles que foram amigos de Deus sem medida, devemos odiar os que nos afastaram da missão de servir a Cristo em terras distantes, a razão de ser de nossa fundação enquanto pátria. E como católico, serei tão radical nisso a ponto de bloquear um sujeito qualquer que vier com bom mocismo ou com respeito humano pra cima de mim, pois esse tipo de pessoa não sabe do que se trata a minha ação, uma vez que virou idiota útil a serviço do mundo e do diabo, em forma de mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

Da natureza jurídica das empresas de rede social, enquanto ágoras virtuais

1) No Direito Brasileiro, praças são bens públicos de uso comum do povo. Por analogia, empresas como o facebook são ágoras virtuais - elas são de uso comum do povo, ainda que de maneira virtual. E a melhor maneira de administrar esse bem público é criando uma parceria público-privada, a ponto de formar uma sociedade de economia mista, no tocante a aperfeiçoar a liberdade de muitos, uma vez que essas coisas estão a serviço do bem comum.

2) Essas ágoras virtuais têm caráter estratégico, pois o debate livre, a serviço da verdade, faz com que o país seja tomado com um lar em Cristo, fora que promove a integração entre as pessoas, a ponto de disseminar nelas um senso de responsabilidade, que é o de respeitar o seu semelhante, ainda que ele se encontre em terras muito distantes.

3) Além disso, a construção de ágoras virtuais dessa natureza ressalta a missão de que devemos servir a Cristo em terras distantes, tal como fizemos em Ourique. Isto é prova cabal de que o Brasil é uma comunidade revelada a partir do Império que Cristo quis criar para Si em Ourique: para propagar a fé cristã. 

4) Não conheço forma melhor de destruir um império econômico, um império de domínio fundado no conservantismo de Suckerberg, do que construindo um império de cultura usando a rede social como ferramenta para esse propósito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

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Série 1:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/o-que-o-guild-3-me-ensinou-sobre-agoras.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/da-importancia-de-nao-ser-importante.html

Série 2:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/da-mesma-forma-que-as-agoras-virtuais.html

Da importância de não ser importante como uma forma de contornar a tirania dos adamastores virtuais (as chamadas big techs)

1) Como o Suckerberg aceita de bom grado o meu dinheiro, mas tolhe a minha liberdade de falar o que penso, vou adotar o seguinte critério: não vou dar um centavo para esse filho de uma puta e vou imitar o exemplo do Japão nas aulas de geografia: vou cultivar a importância de não ser importante.

2) Da catacumba falarei o que penso - a força do que falo, se for amiga da verdade e de Deus, atingirá os corações e mentes de quem é amigo da verdade, a ponto de produzir eco na superfície. É do crescimento sustentado a partir da verdade que crescerei - é dos pios que me alimentarei e alimentarei os que eventualmente Deus colocar sob minha proteção e autoridade, seja como pai de família, seja como patrão.

3) Nada calará a verdade. Se a praça, ainda que virtual, é a forma pela qual exerço o meu direito a falar o que penso, então elementos como Suckerberg, em hipótese alguma, podem ser proprietários da ágora a ponto de excluir da polis o direito de saber daquilo que eles escondem, por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, já que o comunismo para essa gente, é um excelente  negócio, uma forma de conseguir o monopólio, seja pela via da violência política, seja pela forma gramsciana, na forma de marxismo cultural, por meio da corrupção da inteligência.

4) Não conheço forma melhor de contornar um adamastor dessa natureza do que essa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data postagem original).

Da indústria dos jogos eletrônicos como oitava arte (ou oitava maravilha do mundo moderno ou pós-moderno)

1) Se a psicologia, enquanto ciência, recebeu grande desenvolvimento inicial em razão da psicologia literária, então os estudos de psicologia gamer receberão sérios estudos advindos da psicologia literária, qualificados pela relação entre homem e objeto - a chamada interatividade.

2) Assim como os animais recebem alguns atributos, como seres bons ou maus - o que reflete muito sobre a psicologia de quem os chamou assim, dessa forma -, certos jogos, ao longo do tempo, tendem a ser indicados, ou até mesmo contraindicados, para uma melhor terapia comportamental ou ocupacional em razão do que eles podem nos ensinar, a ponto de moldar a nossa imaginação e serem chamados de bons ou maus jogos, uma vez que eles nos deixam um legado moral, o qual não pode ser esquecido.

3) A indústria de jogos é o feliz casamento da literatura com as ciências da interatividade, a ponto de ser chamada de oitava arte - e isso não pode ser servido com fins vazios. E essa oitava arte pode ser chamada, por si só, de uma oitava maravilha do mundo, pois muito do que ela produz deixa a muitos maravilhados. E a filosofia nasce justamente disso: da contemplação do espanto, a ponto de apontar para o belo, que é conforme o Todo que vem de Deus, ou para o feio, o que aponta para o Diabo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

domingo, 21 de março de 2021

Da importância de um bom psicólogo para preparar os gamers para competições profissionais - notas sobre a psicologia de um gamer, partindo da minha experiência pessoal

1) Se fosse jogador profissional de videogame, eu certamente teria que contratar um psicólogo especializado em me preparar melhor para situações em que vou competir comigo próprio, sobretudo em situações de real-time strategy.

2) Tenho um sério problema de ansiedade e uma tendência ao perfeccionismo. Se tomo uma decisão que não sai do jeito como foi planejado, eu fico profundamente irritado e acabo não jogando bem. O hábito de salvar o jogo, experiência essa que aprendi com o Civilization VI, mitigou um pouco a frustração de estar lidando com uma situação desfavorável, mas se estivesse em uma situação da vida real como essa, onde não posso voltar atrás por conta de uma situação desfavorável, isso certamente acabaria com o meu dia.

3.1) O jogo pode ser um bom instrumento para investigações clínicas para se estudar a psicologia de um gamer. Isso poderá ajudá-lo a competir melhor e ser uma pessoa melhor, já que o propósito da simulação é preparar uma pessoa para uma situação real. 

3.2) As arestas defeituosas da minha personalidade poderiam ser perfeitamente consertadas se o psicólogo fosse também gamer e conhecesse a fundo o jogo que costumo jogar, a ponto de melhor conter transtornos de ansiedade do jogador assim como seus medos e inseguranças. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de março de 2021 (data da postagem original).

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