1) Um menino tem valor por ser um menino. A partir do momento em que ele se torna um homem, ele precisa provar seu valor perante o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo a ser digno da palavra homem. O primeiro passo para deixar a casa paterna é trocar a dependência dos pais pela dependência de Deus.
2.1) A partir do momento em que nos pomos sob a dependência de Deus, passamos a ter o dom da profecia - passamos a ser agentes do império na missão de servir a Cristo em terras distantes.
2.2) Podemos ser filósofos - profetas especulativos - ou artistas e artesãos - profetas operativos. Não importa qual seja o ramo - Deus faz as coisas acontecerem em todos na medida de seus dons, de suas desigualdades naturais de modo que elas contribuam para o bem comum, fazendo com que o país seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de ver um compatriota como um irmão de fé. É dessa forma, servindo ao próximo, que ganhamos dinheiro para pagar o dízimo, a nossa primeira liberdade, pois a honra de sermos livres devemos ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - e Ele merece o melhor.
2.3.1) Quando atuamos em múltiplos países a ponto de tomá-los como um mesmo lar em Cristo, nós podemos conseguir dólares, euros, złotys e reais. Qual dessas moedas pode ser usada como oferta para melhor agradar a Deus, na hora em que formos pagar o dízimo?
2.3.2) Se tivermos que nos pautar pelo valor, pelo império da quantidade de ouro e prata, o dólar seria a moeda preferida, mas a oferta rejeitada, pois o metal não se reproduz - por trás do dólar, há os valores da América protestante, que faz da riqueza sinal de salvação, além dos valores do liberalismo e da maçonaria.
2.3.3) A melhor oferta seria o złoty, a moeda da Polônia - por trás dessa moeda há os valores da nação polonesa fundados na fé católica, fé essa que fundou o país, além de toda a doutrina da Igreja relativa à autoridade que aperfeiçoa a liberdade de muitos e a noção de que a moeda é um símbolo de justiça e de verdade - sinal de que servi ao Cristo necessitado aquilo de que ele tanto necessitava, a ponto de ter ganho sobre a incerteza por conta disso, o que me enseja a me santificar através do trabalho de nacionista.
2.3.4) Só por conta de toda essa força simbólica, o dinheiro que posso arrecadar em złoty deve ser dado como dízimo, pois nele há o lastro de Cristo, que é o Rei da Polônia. Como o złoty está se tornando cada vez mais valioso comercialmente, então isto torna a oferta ainda mais valiosa, pois fará a obra da Igreja se tornar ainda mais produtiva.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2020.
Postagens relacionadas:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/10/sobre-visao-miope-dos-economistas.html
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/10/para-ser-dizimista-e-preciso-empreender.html
Comentários adicionais:
Gregório Dettmann:
Tenho um comentário sobre as notas que você escreveu sobre o significado da moeda:
1) Do ponto de vista simbólico, você tem toda razão sobre os valores da moeda e considerar o złoty como o mais valioso. Porém do ponto de vista financeiro, pense que o polonês que doou o złoty para a igreja trabalhou para uma empresa americana que o paga em dólares? Os mesmo o dinheiro sujo chinês? Ou até mesmo meu salário em peso chileno quando eu estava por lá em 2017? Nas trocas internacionais pelo trabalho, e pelas agências de câmbio, qualquer moeda é trocada por outro sem nenhum símbolo atrelado e a origem é sempre indeterminada.
2) O problema é que o protestante ignora completamente os valores subjetivos e se concentra no valor, o que é errado, mas também você não pode ignorar o domínio da finança.
José Octavio Dettmann: Excelente comentário, meu irmão. Vou escrever uma reflexão sobre isso num próximo artigo.
Marysia Kłoczko: Olhando para o símbolo, o złoty tem o valor de nacionalidade e identidade de um polonês - por isso, é bom que você olhe para ele com mais profundidade, em comparação com as outras moedas. É verdade que o valor de troca tem peso na conversa, mas o valor real, fundado nas circunstâncias de uma pessoa, é desconhecido. Você também deve olhar para a obra de um homem que dá tudo de si no seu trabalho, quando cumpre seus deveres, pois os poloneses no exterior são trabalhadores e diligentes - por isso, eles são elogiados porque são versáteis. Por outro lado, grandes subsídios saem do Estado de modo a fomentar uma política de campeões nacionais. Eu gostaria que houvesse mais empresas nacionais que vencessem nos mercados locais pela competência e também ajudassem a economia dessa forma, mas esses investimentos levam tempo e pessoas inteligentes na posição. Infelizmente temos muitas empresas transnacionais no ramo de supermercado, aqui na Polônia.