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sexta-feira, 14 de maio de 2021

Organizando e classificando minhas atividades conforme o clima, de modo que eu seja o mais produtivo possível

1) Visando executar uma atividade mais organizada, estou classificando as atividades que faço de acordo com o clima. Eu agora classifico as atividades que faço como atividades de clima quente, principalmente em dias de verão, e atividades de clima frio, feitas em dias de inverno, já que no verão estarei mais ativo no inverno, produzindo mais coisas pra vocês.  

A) São atividades de clima mais quente as seguintes atividades: a digitalização, a fotografia, jogar videogame, sociabilização no Twoo.

B) São atividades de clima mais frio todas as atividades onde assisto vídeo, pois é nesse momento que eu aprendo mais, pois estou mais passivo, pois passarei esses dias debaixo de uma coberta. É nessas horas que assisto aos vídeos do Loryel Rocha; aos vídeos do Sidão do Game; aos jogos da NBA, ainda que na forma de reprise, assim como aos vídeos do Brasil Paralelo. Também esta é a época ideal para assistir ao Terça Livre e tomar conhecimento da política, já que as eleições se dão em outubro. Enfim, nos momentos em que ficarei mais como homo videns, recebendo passivamente os ensinamentos, eu assistirei a essas transmissões. 

2) Somente uma atividade será exercida nas quatro estações, sobretudo durante a pandemia: a escrita, pois preciso registrar muitas experiências apendidas. Outra atividade que será exercida nas quatro estações: ir à Igreja, coisa que será feita depois que essa pandemia for embora. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre a importância de deixar o que há de melhor em você falar numa conversa - das razões pelas quais levo a escrita para o campo da batalha intelectual o tempo todo, principalmente quando o sujeito tende a falar demais

1) Quando converso com alguém, eu geralmente deixo a minha melhor parte responder àquela pessoa com a qual lido - e a minha melhor parte é a que se comunica com Deus, coisa que faço geralmente por escrito.

2) Quando deixo minha melhor parte falar, eu equilibro as forças com alguém que tem mais habilidade verbal do que eu. Os mais extrovertidos tendem a ser mais manipuladores, mas eu, quando escrevo, percebo as intenções por trás do propósito maléfico, posto que tenho empatia para com a verdade, pois amo e rejeito as mesmas coisas que Cristo amou e rejeitou. Se a coisa fosse para o campo do duelo, geralmente eu ganharia de um sujeito que fala demais, já que uso da razão para escrever, além da amizade para com a verdade, que é em Deus fundada.

3) Se a fala fosse usada para evangelizar e semear consciência, ela poderia ser usada como segunda escrita. Para que isso seja usada como segunda escrita, o silêncio e a solidão se fazem necessários - algo que inexiste neste tipo de pessoa. Até que eles adquiram disciplina sobre si mesmos, eles precisam de um bom jejum de conversa - a compulsão por conversa os leva aos pecados da língua, o que os torna presas fáceis de animais que mentem - como os marxistas, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Como conversar com alguém mais extrovertido - balanço da minha experiência de faculdade

1) Muito antes das lives do Twoo, eu já adotava, no final de faculdade, um estilo de conversação onde os meus colegas falavam o que queriam me dizer ao telefone e eu respondia a eles por escrito. Isso se dava muito entre mim e meu colega Carlos, que era extrovertido e falava pelos cotovelos. 

2) Quando a carga de trabalho na faculdade estava ficando mais leve pra mim e começou a sobrar mais tempo para conversar com os colegas, foi nesta modalidade de conversa que comecei a fazer amizade, já que escrever sempre foi meu forte. Nunca tive muita habilidade de falar - meu negócio sempre foi mais de escrever.  E foi de tanto usar a escrita como ferramenta de sociabilização que me tornei escritor.

3) Infelizmente, as amizades não duraram muito tempo, já que Marx dominou a mente dos meus amigos. Por isso, não continuei mais a conversa com eles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre as minhas conversas nas lives do Twoo - como saí do nervosismo para a autoconfiança

1) Quando passo por uma experiência nova, com a qual não estou acostumado, eu geralmente tendo a ficar nervoso, inseguro.

2) Passei por isso recentemente, quando comecei a conversar com as moças online no Twoo,. Senti que precisava dar um tempo para mim mesmo até adquirir segurança, já que sou muito inseguro neste aspecto, muito ao contrário do texto escrito, onde me sinto muito senhor da situação. Falar nunca foi meu forte - e estou entrando num cenário muito diferente daquele a que estou acostumado, pois lido com mulheres mais ligadas ao mundo - e eu não tenho muita experiência de vida numa situação como esta, apesar dos meus quarenta anos, já que tive uma vida muito diferente da média dos jovens de minha geração e da geração imediatamente subseqüente à minha, que hoje tem 24 ou 25 anos.

3) Quando me senti pronto, encarei a situação de novo - e desta vez as conversas foram tranqüilas, sem problemas. E minha família não interferiu no que estava fazendo - aos poucos, estou perdendo o medo dessa intereferência.

4) Da próxima vez, vou mandar o e-book do livro O Brasil não foi colônia para as moças comprarem, pois descobri que uma dessas pessoas que conheci iria cursar História. E conservando com elas, descobri uma excelente oportunidade de negócio.

5) Além disso, dentre os homens que estavam na conversa com as moças, parece que eu me destaquei em meio à multidão, visto que sou bem culto, apesar de conversar bem pouco - o que indica que sou uma personalidade autêntica, que não tento enganar ninguém, já que as pessoas preferem passar mais  mais tempo comigo do que com os outros. E neste aspecto, preciso participar mais das conversas neste tipo de modalidade, pois as conversas saem melhor tanto para elas, que gostam de falar, quanto para mim, que gosto de escrever. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Em Cristo, temos todo o tempo do mundo - portanto, não faz sentido dizer que não há tempo pra mais nada, como atesta o salvacionismo vazio

1) Em uma entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, o Cabo Anselmo falou que o Brasil vive uma realidade muito materialista, pois muito de seu povo, se não é agnóstico, ele é ateu, já que vive um cristianismo de aparências, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Isto talvez explique a postura que muitos têm diante dos grandes momentos de perigo - essa gente diz que não há mais tempo, que precisamos fazer alguma coisa e de maneira urgente, como bem apontou meu colega Ítalo Lorenzon, do Canal Terça Livre.

2.1) Acontece que em Deus temos todo o tempo do mundo - por isso que não vivemos para o mundo, muito menos para o diabo e para a carne. Chronos devora tudo - por isso que tudo é feito à base da pressa, o que aponta para o caos e para a desordem - e isso não é combater o comunismo, mas colaborar com ele. 

2.2) Contra essa atitude cronológica, que é materialista e revolucionária, a batalha tem que se fundar na plenitude dos tempos, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Chronos deve ser substituído por Kairós, que é o seu oposto. Eis a atitude kairológica, pois é na plenitude dos tempos que edificamos as coisas - por isso, é urgente termos paciência, como diz o professor Olavo de Carvalho, ao citar Goethe.

3) O pragmatismo deve ser trocado pela cultura de conservar a dor de Cristo, a ponto de se recuperar o sentido da tradição de servir a Cristo em terras distantes a razão pela qual fez o Brasil ser fundado, cuja prefiguração se dá no milagre de Ourique.

4) Esta atitude pede uma metanóia completa, uma completa mudança espiritual, já que isso pede uma nova ordem de ser, pois a atual não faz o menor sentido, por ser revolucionária. E o tempo de conversão chegou.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Comemorem a elevação do Brasil à qualidade de Reino Unido a Portugal, nunca o ato de apatria praticado em 7 de setembro, que é contrário ao Cristo de Ourique

1) Gog, esse demônio que é o patrono da Independência do Brasil, costuma ser cultuado no Grande Oriente do Brasil (GOB), criado por José Bonifácio, impropriamente chamado de founding father por alguns conservantistas que querem fazer do Brasil colônia da América Puritana - e de seu subproduto, o american way of life.

2.1) Acontece que o Brasil não foi colônia - ele foi província, foi estado, depois vice-reino, principado, para só depois virar Reino Unido a Portugal e Algarves. 

2.2) Ao invés de celebrarmos um ato de apatria e traição que fizemos contra o Cristo de Ourique e seus vassalos, os reis de Portugal, deveríamos celebrar o dia em que o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido, por conta do desenvolvimento econômico e espiritual que tivemos por conta de cooperarmos com Portugal na missão de servir a Cristo em terras distantes. 

2.3) A autoridade e a sabedoria de D João VI - e dos soberanos anteriores, em regime de capitalização moral - aperfeiçoou a liberdade de muitos. E esta honra de termos sido elevados à qualidade de reino tão livre quanto Portugal a serviço da cristandade é o maior honra em Cristo que conquistamos, a ponto de servos livres n'Ele, por Ele e para Ele. Nós conquistamos servindo, não traindo. 

3) É isso que deve ser lembrado, pois um escritor sério, comprometido com a verdade, vai escrever páginas e páginas gloriosas de História da Civilização neste sentido. Afinal, cristianizar um país é uma experiência salvífica e santificadora e o estudo da história deve ser buscado neste sentido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Notas sobre uma conversa que tive com o meu pai

1) Meu pai me comentou o seguinte: "José, você foi à missa todos os domingos e todos os dias de preceito até o tempo em que a peste chinesa chegou. No entanto, ninguém da paróquia te ligou ou se lembrou de você, a ponto de perguntar como você está. Como isso pode ser possível? Se isso se desse em Igreja protestante, eles iriam atrás de você"

2) Eu disse a ele: "A razão pela qual fui à Igreja foi por causa de Cristo. Minha relação foi somente com o padre somente nos méritos de Cristo. Se os demais paroquianos não viram que eu amava a Cristo mais do que qualquer outra coisa, azar o deles, já que fizeram da Igreja um clubinho social ou mesmo uma ONG. Quando a pastoral tem mais importância do que a vida intelectual ou a mesmo a santificação através do estudo ou do trabalho, então as relações da paróquia estão viciadas com as coisas da matéria, pois não mais conectadas às coisas do espírito. Ainda bem que Deus me preservou da Igreja do Novo Normal, pois esta ordem de coisa abraçou o isolamento social e nela César tem mais poder que Jesus, o que está errado. Por isso que estou em casa, neste novo feudalismo que a COVID-19 criou. A Igreja que eu conheci, a dos tempos normais, cedo ou tarde voltará, com um novo papa, sob um novo pontificado - só preciso de paciência para suportar todas as coisas".

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2021 (data da postagem original).