1) Se eu trabalhasse com incorporação, eu jamais venderia meus imóveis a quem é rico em má consciência, de modo a fazer da vida dos semelhantes no condomínio um verdadeiro inferno. Até porque a vida condominial é uma vida comunitária - e a vida comunitária pede pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Logo, práticas fundadas no amor ao dinheiro criarão um ambiente doente e desordenado de tal maneira que fica impossível tomar o lugar como um lar em Cristo.
2) Se tenho a função de formar comunidades, o primeiro passo que faria seria ver se a pessoa tem atestado de bons antecedentes e se não tem nenhuma condenação cível ou criminal em seus ombros. Além disso, checaria seu perfil de facebook para ver se ela é esquerdista, se ela é republicana ou mesmo anticatólica. Se não tiver nenhum dos três perfis, eu aceito vender o imóvel para essa pessoa.
3) A vida em condomínio perde a formação de uma comunidade. E a sucessão de um titular de uma unidade autônoma pode afetar uma comunidade inteira. Como o mundo preza mais o dinheiro do que a Deus, basta um sujeito rico em má consciência e a omissão dos bons que a anarquia reina.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de maio de 2017 (data da postagem original).
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