1) Eu não acredito em democracia, mas em aristocracia distribuída.
2.1) Na rede social, eu tento preencher as 5000 vagas do meu mural com o que há de melhor que puder encontrar.
2.2) Como não sou democrata, eu não dou a qualquer um o direito de intervir no meu mural, dado que muitos só vão falar um bando de besteira.
2.3) Por conta disso, o que faço é criar uma elite, pois gosto de estar com os melhores que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que Ele é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a base de toda nobreza.
3.1) Se eu construo uma rede social com o que há de melhor, então eu adquiro uma reputação que se espalha pela rede de que só os melhores entram na minha rede - e quem faz um trabalho sério vai querer bater à minha porta. E é por conta dessa demanda que eu crio um segundo, um terceiro, um quarto perfil.
3.2) Quando tiver preenchido ao menos 2 ou 3 três perfis privados no facebook, a página pública de escritor poderá ser criada, uma vez que a atividade orgânica sozinha bastará para que ela se expanda, por conta do poderoso processo de capitalização moral que criei. E se essas pessoas tiverem consciência de que devem chamar aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então ela acabará distribuído a virtude a quem realmente necessita dela.
3.3) E é neste ponto que o topo da pirâmide se torna um espelho de conduta para quem está na base, uma imagem verdadeira da realidade.
4.1) O processo em que o povo se identifica com os valores da nobreza e tenta imitá-la em suas virtudes se chama demarquia.
4.2) Nela, o rei, o melhor dentre os nobres, rege a todos do povo porque é vassalo de Cristo - e, nesse ponto, esse alguém está por todos. E se o povo enxerga isso como um dado da realidade, então todos farão as coisas em prol desse alguém que os rege, já que este serve a Cristo, o Rei dos reis.
5.1) A demarquia é uma monarquia em que o exemplo da nobreza é distribuído por meio das virtudes, coisa que é feita de maneira livre, já que as palavras, bem como as ações, constituem meios eficazes de evangelização.
5.2) Se o poder implica a conquista dos meios possíveis de fazer com que o país se tomado como se fosse um lar em Cristo, então esses meios possíveis podem conseguidos por meio da virtude da temperança, da honestidade e do senso de conformidade com o Todo que vem de Deus.
5.3) E quem tem consciência de que deve viver na virtude deve estar em permanente vigilância, seja orientando e ensinando ao ignorante, seja combatendo o que conserva aquilo que conveniente e dissociado da verdade, pois é da má consciência a base de todo processo revolucionário, por estar à esquerda do Pai no seu grau mais básico.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 21 de maio de 2017.
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