1) Tenho ouvido falar que a JBS deveria ser expropriada - e o patrimônio, acumulado a partir de práticas criminosas que levaram ao monopólio injusto, restituído às pessoas de quem a JBS tomou, o que levou ao desemprego de muita gente.
2) Afinal, a tendência da grande empresa é comprar os governos e eliminar a concorrência (práticas metacapitalistas) - e a propriedade privada das pequenas e médias empresas precisa ser protegida dessas organizações criminosas mascaradas de empresas.
3.1) Da mesma forma como deve ocorrer com a JBS, deveria isso ocorrer também com a Nestlé, que está fazendo lobby no mundo inteiro de modo a privatizar a água.
3.2) Ora, água é vida - se a Nestlé conseguir privatizar a água e se obtiver o monopólio da mesma, então ela passará a ter poder de vida e de morte, tal qual a Planned Parenthood.
3.3) Este tipo de coisa é um atentado à conformidade com o Todo que vem de Deus - por isso mesmo, todo o complexo de bens destinado a promover esse lobby tem que ser expropriado e devolvido de quem a Nestlé tomou, uma vez que ela usou das mesmas práticas que a JBS para construir o seu poder.
4) Eliminar a tendência metacapitalista da grande empresa é assegurar a existência da pequena e média assim como é uma forma de proteger os agentes públicos da corrupção promovida por esses que abusam do poder econômico de modo a corromper, já que empresas de porte menor só querem trabalhar e atender às necessidades da população. Até porque a pequena e a média empresa são tocadas por famílias.
5) Se o Estado é o único ente que garante o direito de propriedade, posto que é o exercício sistemático do direito de defesa em face do abuso, então a função do Estado é coibir os abusos decorrentes da prática empresarial. Afinal, os poderes de usar, gozar e dispor não podem ser usados de modo a destruir uma nação inteira. É por essa razão que sou favorável a intervenção do Estado neste caso, quando a empresa está adotando práticas criminosas, de lesa-pátria, tal como a JBS praticou - ou mesmo a Nestlé, no mundo inteiro.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 23 de maio de 2017.
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