1) Existem dois tipos de análise histórica.
2.1) Uma delas compila dados de modo a narrar os fatos tal como aconteceram - o que leva ao entendimento geral do passado enquanto preparação para o presente.
2.2) Se a pessoa conhecer o passado, esta poderá prever o desdobramento de um evento futuro, com base em situações parecidas com aquela que está a acontecer. Pessoas como o professor Olavo de Carvalho, ou mesmo o Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, foram capazes de fazer prognósticos precisos porque estudaram durante muitos a História Universal como também a História da mentalidade revolucionária, assim como as principais correntes do marxismo, do globalismo, do iluminismo e do liberalismo (no sentido como o mundo entende).
3.1) Já a outra compila dados de modo a narrar os fatos que, embora não tenham acontecido, poderiam ter ocorrido, se ao menos houvesse uma intenção com base nesse propósito, coisa que não foi pensada ou que não foi observada.
3.2) E é neste ponto que a literatura de ficção pode servir muito bem como uma importante ferramenta histórica, dado que devemos ter imaginação de modo a ver o que não se vê, como diz Bastiat.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de maio de 2017.
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