1) No país tomado como se fosse um lar em Cristo, povo é o conjunto de pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Como a amizade é a base da sociedade política, então é natural haver casamentos arranjados por força de algo fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que casamento é pôr-se a serviço de Deus para bem servir à comunidade, de modo a que a verdade esteja sempre entre nós.
2) No país tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poder estar contra ele ou fora dele, o povo é um órgão. Como as eleições são ditadas pela classe política, nele vê-se a aplicação da teoria do input e do output. Quando o povo não agrada os pretensiosos, costuma-se dizer que ele não sabe votar - e isso é uma bela razão para se acabar com a democracia.
3) Basicamente, esta é a diferença entre medida popular e populismo.
4.1) A base do populismo se dá no romantismo.
4.2.1) É bem verdade que há razões no coração que o cérebro desconhece, mas a verdade é que a alma deve mandar no corpo e não o contrário.
4.2.2) Tudo o que é fundado na matéria se funda no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que gerará desserviço, pois as coisas serão servidas com fins vazios, insinceros.
4.2.3.1) O maior exemplo disso são os casamentos.
4.2.3.2) Quando são fundados no sexo e não no desejo de colocar o amor que um tem pelo outro de modo a servir a Deus, então tudo terminará em divórcio. E é exatamente isso que faz do casamento civil uma ilusão, posto que o Estado está sendo tomado como se fosse religião, de modo a matar a Santa Religião verdadeira.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de maio de 2017.
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