1) Se o trabalho do intelectual fosse mais ou menos como ocorre numa fazenda, então a natureza desse trabalho de base que faço abrange pelo menos cinco categorias: transcrição, tradução, digitalização, adaptação e criação. E um bom pioneiro nessa área deve ser que nem um homem renascentista: ser bem versado nestas 5 categorias.
2) Quando a fala é usada como uma segunda escrita, a transcrição deve ser feita. Caso a fala seja feita numa língua estrangeira, é preciso fazer uma tradução - e se a fala estiver centrada numa realidade distinta da nossa, você precisa adaptar o textos com notas que esclareçam o contexto da fala - e esse conhecimento pede que você tome o país do palestrante como um lar em Cristo tanto quanto o seu.
3) No caso de livros, você precisa digitalizá-los. E é da versão digitalizada que você faz uma tradução com adaptações, de modo a criar uma versão brasileira.
4) Quando você estiver suficiente informado, você pode criar muitos artigos por meio de empiria, sem necessidade de informação adicional.
5) O passo 4 é sem dúvida o mais difícil. Ele pede que seus olhos estejam todos para a realidade, fundada no senso de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. E não é qualquer um que tem isso.
6.1) Em parte, o trabalho que faço é um tanto de guerreiro quanto de colono. O teclado é minha única espada; dependendo da circunstância, ela pode converter-se facilmente em arado. E preciso ser bem versado nessas duas coisas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 29 maio de 2017.
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