Coś nie tak? (Há algo de errado?)
Coś (algo, algum)
nie (não)
tak (sim)
literalmente, algum não-sim?
1) Quando você faz do sim um sim, você diz que o caminho adotado é o correto e conforme o Todo que vem de Deus. Quando você faz do não um não, você adverte ao seu irmão que o caminho adotado é errado, visto que a pessoa está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.
2.1) Há ainda o caminho do não-sim (nie tak). O caminho inicia-se correto, mas um vício na forma sobrevém durante o curso, enquanto atendemos as nossas necessidades ou as necessidades de nossos semelhantes.
2.2) Se esse vício não for sanado a tempo, ou se a pessoa for preguiçosa a ponto de conservar o que conveniente e dissociado da verdade, o resultado não será alcançado. E a pessoa acabará pecando por omissão, por força da preguiça, já que não corrigiu o vício eventual que a impediu de chegar ao resultado adequado, embora tenha optado pelo meio correto, bom em si mesmo e conforme o Todo que vem de Deus.
3) No polonês, quando perguntamos se há algo errado, nós necessariamente perguntamos se há algum não-sim no curso daquilo que fazemos. Chega a parecer um paradoxo, mas é uma nuance muito interessante, coisa que no português nem sempre percebemos.
4) No português, como contraponto, há uma expressão chamada "sim-não", a qual equivale a "mais ou menos", "talvez" ou "!?", no seu sentido expletivo. Ela exprime um simulacro de não, uma afirmação insincera, duvidosa, licenciosa, permissiva. E isso é como criar uma terceira via, onde a lógica é categórica ao afirmar que há um tertio non datur nas circunstâncias em que nos encontramos. E isso nada mais é do que uma forma de conservantismo.
4) No português, como contraponto, há uma expressão chamada "sim-não", a qual equivale a "mais ou menos", "talvez" ou "!?", no seu sentido expletivo. Ela exprime um simulacro de não, uma afirmação insincera, duvidosa, licenciosa, permissiva. E isso é como criar uma terceira via, onde a lógica é categórica ao afirmar que há um tertio non datur nas circunstâncias em que nos encontramos. E isso nada mais é do que uma forma de conservantismo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.
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