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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Para ser um bom mediador, você precisa ter muito senso de empatia

1) Em artigo anterior, eu havia mencionado que fui feito confidente por várias pessoas da faculdade. Mesmo não sendo pároco e mesmo não tendo estola, o "confessionário" vivia cheio.

2.1) Um sujeito com um histórico desse tem fama de confiável.

2.2) E é por ter fama de ser confiável que ele pode ser colocado como mediador de conflitos ou árbitro, em termos disputas comerciais.

2.3) Em circunstâncias delicadas, como a rede social, o mediador tem que ter uma delicadeza e um jogo de cintura, por conta do domínio das nuances da linguagem, coisa que nem sempre pode ser exercida no mundo real.

2.4) O mediador virtual, se tiver um bom conhecimento da psicologia humana, é uma boa escola para todo aquele que deseja ser juiz de Direito, pois o mais importante é que o conflito de interesses seja resolvido por vias pacíficas, sem a necessidade de se dizer o direito e condenar uma das partes por força disso.

3) O antigo sistema de Direito Comum das comunas medievais escolhia uma pessoa com altas doses de empatia para exercer esta função. É por meio da empatia, fundada no amor ao próximo, que se conhece a verdade por trás da ação humana, pois é nela que podemos perceber o Deus feito Homem e evitar que Ele se crucificado injustamente, evitando repetir o erro praticado por Pilatos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017.

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