Terminando a biografia de São Vicente finalmente.
1) O homem foi um passo além da assistência aos pobres - ele os ensinava a sobreviver aplicando princípios do distributivismo (o mais católico de todos modelos econômicos) - antes mesmo dele existir (embora sua origem se encontra nos evangelhos).
2) Pelo que os historiadores mostram, São Vicente foi economicamente crucial numa França já destruída pelas guerras. Suas confrarias foram pioneiras não apenas como instituições de assistência básica, mas de profissionalização. Inspirado na vida econômica medieval, ele, juntamente com Louise de Marillac, fundou o primeiro centro de profissionalização - dedicado apenas à velhos pobres reduzidos à mendicancia e acometidos por debilidades físicas. Falando por um viés friamente econimicista, uma multidão de pessoas que antes eram improdutivas, passaram a integrar o radar econômico de uma França que começava a se reerguer.
3) A "fase dois" das obras de caridade vicentinas incluía o ensino de ofícios. Mendigos viravam tecelões, sapateiros, costureiros, rendeiros - o que era possível ajudar materialmente - a Confraria ajudava, até eles caminharem com as próprias pernas e passassem a ensinar outros em condições piores (esse compromisso era RELIGIOSO).
4) No início, operários eram chamados para ensinar seus ofícios e as atividades se desdobravam em velocidade exponencial. Dividindo o tempo entre catequeses e missas.
5) São Vicente é admirável, no legado espiritual e material. Meu Deus, que figura fantástica! Que legado extraordinário! Não apenas a França que deve muito a ele, mas todos nós.
Gabriel Vince
1) O homem foi um passo além da assistência aos pobres - ele os ensinava a sobreviver aplicando princípios do distributivismo (o mais católico de todos modelos econômicos) - antes mesmo dele existir (embora sua origem se encontra nos evangelhos).
2) Pelo que os historiadores mostram, São Vicente foi economicamente crucial numa França já destruída pelas guerras. Suas confrarias foram pioneiras não apenas como instituições de assistência básica, mas de profissionalização. Inspirado na vida econômica medieval, ele, juntamente com Louise de Marillac, fundou o primeiro centro de profissionalização - dedicado apenas à velhos pobres reduzidos à mendicancia e acometidos por debilidades físicas. Falando por um viés friamente econimicista, uma multidão de pessoas que antes eram improdutivas, passaram a integrar o radar econômico de uma França que começava a se reerguer.
3) A "fase dois" das obras de caridade vicentinas incluía o ensino de ofícios. Mendigos viravam tecelões, sapateiros, costureiros, rendeiros - o que era possível ajudar materialmente - a Confraria ajudava, até eles caminharem com as próprias pernas e passassem a ensinar outros em condições piores (esse compromisso era RELIGIOSO).
4) No início, operários eram chamados para ensinar seus ofícios e as atividades se desdobravam em velocidade exponencial. Dividindo o tempo entre catequeses e missas.
5) São Vicente é admirável, no legado espiritual e material. Meu Deus, que figura fantástica! Que legado extraordinário! Não apenas a França que deve muito a ele, mas todos nós.
Gabriel Vince
Facebook, 20 de maio de 2017.
Fonte: http://fumacrom.com/2IlTa
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