1) O III Reinado não deve ser contado da Restauração da Monarquia de volta à luz do baile. Na verdade, há uma história subterrânea que deve ser contada, que abrange o período do dia seguinte após o golpe até os dias da restauração, que estão próximos.
2) Estes foram os Imperadores:
D. Pedro II (em seus últimos dias, no exílio)
D. Isabel I, a redentora
D. Luis I
D. Pedro Henrique (a quem os militares procuraram, quando estava havendo a crise que desaguou no golpe de 1964). Foi imperador de jure de 1920 a julho de 1981
D. Luís II, desde julho de 1981 até os dias atuais.
3) Essa história subterrânea deve ser contada como um governo nas sombras - governo legítimo e negado pela ordem revolucionária. Até porque nossos Imperadores, pela graça de Deus, nunca deixaram de ser soberanos e defensores perpétuos do Brasil.
4.1) É este passado que deve ser escavado e exposto, de modo que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.
4.2) Quem em pensa III Reinado, em termos de História Oficial, está preso em má consciência, pois isso é legitimar a República, dado que é governo ilegítimo.
5) Por isso mesmo, a história do Brasil de 1889 até os dias atuais deve ser contada em dois paralelos:
A) O aparente, republicano e revolucionário
B) O subterrâneo, legítimo e esperando ser descoberto, tal qual um belo tesouro enterrado.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de maio de 2017.
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