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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O primeiro passo para tornar um empréstimo produtivo é honrar pai e mãe

1) Quando você pede algo emprestado a um amigo, você toma para si a missão de honrar o empréstimo. O fato de se fazer questão de honrar a coisa que vai ser empenhada já torna o empréstimo produtivo, a ponto de remunerar o investimento que este fez em você a ponto de confiar um determinado a valor ou bem para o seu devido uso.

2) Nós aprendemos a honrar os que amam e rejeitam as mesas coisas tendo por Cristo fundamento honrando pai e mãe, a partir da Igreja Doméstica - trata-se de preenchimento de círculos concêntricos, de ampliação de nossas prerrogativas naturais fundadas na verdade, uma vez que somos livres em Cristo, por Cristo e para Cristo. Afinal, remunerar algo alheio que lhe foi confiado é ver Deus na pessoa do credor. Como é lei que se dá na carne, os juros são cabidos.

3.1) Quando alguém preza o dinheiro mais do que a relação de confiança, a tendência é cobrar de maneira aviltante por aquilo que vai ser sacrificado, uma vez que a pessoa preza a si mesma a ponto de desprezar Deus.

3.2.1) Como os emprestador não se importa com a destinação do empréstimo, então a produtividade do negócio tende a ser nula, uma vez que não há nada de bom a ser reproduzido, a não ser a avareza do sujeito - e isso acabará servindo de motivo determinante para um conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida, a ponto de o Estado ter que dizer o direito que cabe nessa seara.

3.2.2) Enfim, toda e qualquer cobrança fundada em fim vazio faz com que a liberdade acabe se voltando para o nada. Eis a usura.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de dezembro de 2018.

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