1) Se a educação se torna um direito, então os que têm educação formal se acham salvos e os que não têm estão condenados, visto que cultura, tal como riqueza, se tornou um sinal de salvação.
2) Isso faz com que tudo esteja no Estado, a ponto nada poder estar fora dele ou contra ele. Isso serve liberdade com fins vazios, improdutivos. Isso gera usura, que é cobrar por alguma por conta de uma razão improdutiva.
3.1) Por essa razão o crédito educativo, numa cultura dessa natureza ,se torna uma usura, pois a matriz de consciência toda está errada, já que o homem, rico no amor de si até o desprezo de tornou a medida de todas as coisas.
3.2.1) Como a educação se tornou um direito, então as pessoas se preocuparão com o próprio interesse e não servirão ao bem comum de modo que o país seja tomado como um lar em Cristo - o que confirma o argumento da improdutividade do empréstimo, já que as pessoas não estarão vendo a justiça das coisas.
3.2.2) Isso leva à proletarização geral da sociedade, onde o sujeito não se preocupa com o bem comum, mas em gerar uma prole para que o Estado possa cuidar. E todo mundo viverá às custas de todo mundo, gerando um verdadeiro conflito de interesses que nenhuma jurisdição poderá resolver.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 3 de novembro de 2018.
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