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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Por que o conhecimento das lições dos outros deve ser buscado?

1) Se a devemos estudar a história dos outros povos de modo a não repetir os erros que eles praticaram no nosso, então este conhecimento deve ser buscado, pois isso nos fomenta um caminho para se tomar o país como um lar em Cristo e não como religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. Por isso mesmo, é informação estratégica, pois fomenta discussões sobre como devemos edificar a polis, de modo que melhor reflita a cidade de Deus entre nós.

2) Esse conhecimento não deve ser buscado fundado no amor de si até o desprezo de Deus, o que leva a isso ser servido com fins vazios a ponto de Cristo ser renegado ou relativizado.

3) Cristo é a verdade, o verdadeiro Deus que se fez homem, verdadeiro homem. Ele é o juiz de toda história - o sistema de conhecimento que devo buscar me pede que busque constantemente os outros, tanto para aprender quanto para ensinar. Ele deve ser aperfeiçoado a cada geração, o que possibilita o acúmulo de conhecimentos e experiências de tal sorte que a má consciência jamais domine algum membro da família.

4.1) Sempre ensinarei aos meus filhos a registrarem o que viram e o que pensaram por escrito, de modo que isso não se perca. Com o tempo, eles poderão rever essas informações de modo que se tenha uma noção do todo que vem de Deus, pois o tempo tende a aperfeiçoar as coisas, bem como as ações das pessoas.

4.2.1) Como toda pessoa sábia aprende o sabor das coisas a partir da experiência dos outros, então é preciso registrar tudo os amigos dizem ou fazem de modo a se compreender as coisas tal como elas realmente aconteceram.

4.2.2) Se o processo for interpretado como História, então precisamos conhecer as histórias de vida dos que buscaram a jurisdição com boa-fé de modo que o direito seja bem dito, pondo a termo todo conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida. É conhecendo que se converte internolência (conflito em que os litigantes estão ricos no amor de si até o desprezo de Deus) em intervolência (integração das partes, a ponto de firmarem um compromisso, tendo por fundamento amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que a verdade não precisa ser minha ou sua para ser nossa).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2018.

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