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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Da necessidade de resgatar a História como gênero literário

1) A História em Heródoto é um gênero literário. E um dos fundamentos da boa literatura é instigar a imaginação das pessoas de modo que os erros do passado não sejam cometidos no presente ou mesmo no futuro.

2.1) A História como ciência tem por objetivo construir uma História Universal a partir de um ponto de vista cosmopolita, o que leva claramente ao multiculturalismo, uma vez que isso leva a uma ordem cuja liberdade será servida com fins vazios. Ela já nasce como engenharia social.

2.2) Esse tipo de História, que é pseudocientífica, não leva em consideração as nuances do senso de tomar o país como um lar em Cristo. Esse tipo de História, por meio da abstração, vai procurar atribuir a todo e qualquer lugar os elementos que caracterizaram a Europa Central (França + Alemanha). Por exemplo: se nesses países houve feudalismo, então houve feudalismo em Portugal, o que é falso.

3.1) A História do Brasil é tributário da História de Portugal, que foi mandado aos mares para servir a Cristo em terras distantes.

3.2) Os erros e os pecados humanos que nos levaram a nos desviar desse santo caminho devem e precisam ser denunciados às futuras gerações de modo que esta falsa ordem, fundada em conveniências humanas dissociadas da verdade, sejam trocadas pela verdadeira ordem que havia. E isso é restabelecer o estudo da História tal como estabeleceu Heródoto.

4.1) Por isso que não estou interessado no estudo científico da História, da forma proposta por Kant. E também não dou aos documentos à categoria de monumentos, uma vez que o papel aceita qualquer coisa, do verdadeiro ao falso.

4,2) Quando vou estudar História, eu vejo o lugar de Cristo em um determinado povo, pois Ele é a verdade, o que me permite separar a verdade da mentira.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2018 (data da postagem original).

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