1) Quando a produção agrícola se torna uma cultura, ela se torna uma matriz de consciência, pois é sabido que da terra costumam vir todas as riquezas, uma vez que a terra é vida, como a água.
2) Como trabalhar a terra leva à santificação de muitos camponeses, então esse bem tende a estar fora do comércio, uma vez que a propriedade privada se dá a partir do momento em que todos na comunidade reconhecem o verdadeiro dono quando este faz a terra ser rentável e produtiva ao longo de três anos, quando a cultura de determinadas plantas já atingiu três gerações: pai, filho e neto, a ponto de se tornar uma verdadeira tradição, a ponto de ela ter a melhor qualidade e produtividade possível. Isso é a prova cabal de que a propriedade está fortemente relacionada à ocupação com fim nobre, produtivo.
3.1) Por conta da cultura de riqueza tomada como sinal de salvação, e sendo a terra um bem escasso, a terra foi incluída como um bem que está dentro do domínio do comércio - e a água um dia será incluída nesse domínio também, mais ou mais tarde, visto que água doce é um bem escasso. Isso faz com que o verdadeiro dono seja aquele que tenha a propriedade de direito, registrada em cartório, enquanto o possuidor é aquele que tem o contato direto sobre a coisa. Isso cria títulos de aquisição derivada da propriedade, por meio da compra e venda com reserva de domínio, separando de vez o conceito de propriedade com o conceito de santificação através do trabalho, o que faz com que o país seja tomado como um lar em Cristo.
3.2.1) Esse divórcio leva à especulação imobiliária, fazendo com que a terra fique improdutiva de propósito, assumindo um caráter estratégico para a economia.
3.2.2) Os que especulam com a terra são uma verdadeira classe ociosa, pois ganham dinheiro sem trabalhar a terra. São incapazes de tomar o país como um lar em Cristo, uma vez que a preocupação deles é com o dinheiro - e se a riqueza é tomada como sinal de salvação, então o capital não tem pátria, o que faz deles verdadeiros apátridas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2018.
2) Como trabalhar a terra leva à santificação de muitos camponeses, então esse bem tende a estar fora do comércio, uma vez que a propriedade privada se dá a partir do momento em que todos na comunidade reconhecem o verdadeiro dono quando este faz a terra ser rentável e produtiva ao longo de três anos, quando a cultura de determinadas plantas já atingiu três gerações: pai, filho e neto, a ponto de se tornar uma verdadeira tradição, a ponto de ela ter a melhor qualidade e produtividade possível. Isso é a prova cabal de que a propriedade está fortemente relacionada à ocupação com fim nobre, produtivo.
3.1) Por conta da cultura de riqueza tomada como sinal de salvação, e sendo a terra um bem escasso, a terra foi incluída como um bem que está dentro do domínio do comércio - e a água um dia será incluída nesse domínio também, mais ou mais tarde, visto que água doce é um bem escasso. Isso faz com que o verdadeiro dono seja aquele que tenha a propriedade de direito, registrada em cartório, enquanto o possuidor é aquele que tem o contato direto sobre a coisa. Isso cria títulos de aquisição derivada da propriedade, por meio da compra e venda com reserva de domínio, separando de vez o conceito de propriedade com o conceito de santificação através do trabalho, o que faz com que o país seja tomado como um lar em Cristo.
3.2.1) Esse divórcio leva à especulação imobiliária, fazendo com que a terra fique improdutiva de propósito, assumindo um caráter estratégico para a economia.
3.2.2) Os que especulam com a terra são uma verdadeira classe ociosa, pois ganham dinheiro sem trabalhar a terra. São incapazes de tomar o país como um lar em Cristo, uma vez que a preocupação deles é com o dinheiro - e se a riqueza é tomada como sinal de salvação, então o capital não tem pátria, o que faz deles verdadeiros apátridas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2018.
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