1) Se o alcance da verdadeira ordem se dá até onde as pessoas podem te ouvir de modo que você seja bem compreendido, então é aí que você pode negociar com essas pessoas.
2.1) Através da negociação, você pode trocar um termo pelo outro, a ponto de haver fungibilidade entre eles.
2.2) Vamos supor que você escreva postagens de utilidade pública para seus pares. Em troca desse serviço de utilidade pública, você pede colaboração financeira. Se a pessoa não tiver condições de fazer isso, você pode trocar este pedido pela divulgação das postagens, de modo a atrair mais gente interessada. Se alguém estiver em Portugal, ou em outro lugar importante e não puder colaborar contigo em euros ou dólares, então ela pode colaborar contigo te enviando livros. Eu mesmo tenho um acordo com um amigo que mora em Portugal para me mandar livros relevantes de lá.
3) Na negociação, você pode dispor dos bens de modo a conseguir outros bens que você dificilmente conseguiria por si mesmo.
4.1) Eis aí os fundamentos da cooperação: do meu encontro com os leitores há uma integração entre mim e eles. Há uma divisão de responsabilidades: eu presto o serviço de utilidade pública na forma de escritos e eles vão me mandando uma colaboração mensal, seja na forma de livros, dinheiro ou alguma outra coisa a combinar.
4.2) Como isso é virtuoso e estabelece ordem pública, no sentido de formar uma comunidade, então essa cultura de negociação deve ser protegida, pois faz as pessoas a edificarem juntas um bem comum de tal modo que o país seja tomado como um lar em Cristo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2018.
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