1) Se a moeda fiduciária indica que tenho direito a uma parte da soma das riquezas que há no país, então isso necessita da verdadeira autoridade, a ponto de aperfeiçoar a liberdade fundada no poder de compra dessa moeda, o que favorece a integração entre as pessoas fundada no senso de tomar o país como um lar em Cristo.
2.1) Quem faz da riqueza sinal de salvação não tem autoridade nenhuma para fazer da emissão da moeda um símbolo de soberania nacional.
2.2.1) A maior prova disso é que a moeda perde o seu caráter fiduciário - ao invés de aumentar o poder de compra da moeda de modo a reforçar a integração entre as pessoas, essa falsa autoridade concentra o poder em suas mãos a ponto de gerar um imposto inflacionário, fazendo com que o poder de usar, gozar e dispor das coisas fique na mão de poucas pessoas, em geral ligadas ao setor governamental. Afinal, ela faz da riqueza sinal de salvação, a ponto de dividir o mundo entre os eleitos (governantes) e os condenados (os governados)
2.2.2) Isso faz com que o Estado seja tomado como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora ou contra o Estado. Como essa autoridade é servida com fins vazios, então essa classe que está no poder não tem razão nenhuma para existir, uma que não produz nada de bom para a sociedade, por ser vazia e ociosa. Ela se preocupa mais com o hedonismo, com seu próprio bem-estar, do que com o bem-estar do povo, a ponto de trair a Deus neste fundamento.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.
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