1) Na Antigüidade, costumavam domesticar elefantes de modo a serem usados como arma de guerra.
2) No sudeste asiático, o elefante domesticado é usado para ajudar na construção de obras públicas, visto que é um guindaste natural. Também era muito comum usar os elefantes como caravanas de comércio, fazendo o trabalho que era próprio dos camelos.
3) No mundo como eu conheci, ele foi usado como animal de circo. Hoje em dia, isto está entrando em desuso, por conta dos maus tratos que costumam ser dispensados a esses animais, o que faria com que a liberdade de servir entretenimento para o público seja servida com fins vazios.
4.1) Na África, nos tempos da corrida colonial do século XIX, eles matavam elefantes por conta do marfim, o que quase os levou à extinção - o que foi um baita erro. Mas a postura de salvar por salvar os elefantes, como se isso tivesse um fim em si mesmo, tende a ser um erro também. Isso tende a fazer do ambientalismo um salvacionismo, uma vez que isso é dispor da liberdade com fins vazios.
4.2.1) Se a mão que produz é a mesma mão que preserva, penso que seria mais sensato criar elefantes de modo a se ter marfim, uma vez que domesticar elefantes não é algo muito estranho na História.
4.2.2) Isso racionalizaria o abate de elefantes, fora que a produção desse luxo seria sustentável. Quem começar a criar elefantes de modo a produzir marfim de maneira sustentável passa a ter o mesmo status que o agricultor, quando produz água - ele passa a ter ganho sobre a incerteza, a partir do momento em que faz dessa atividade algo economicamente organizado. A produção sustentável de marfim seria a síntese da caça (tese) com a preservação desses animais da caça indiscriminada (antítese)
4.2.3) O único problema é o alto custo da criação desses animais - por isso mesmo, só os animais mais idosos é que seriam abatidos de modo a se aproveitar o marfim. Por isso mesmo, essa criação é voltada mesmo para indústria do luxo, de modo a atender os anseios da classe ociosa. A produção de marfim sintético seria voltada para atender a demanda da classe mais baixa, da economia popular.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2018.
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