1.1) Certos assuntos não podem ser discutidos em matéria de rede social.
1.2) Além de causar confusão a quem não entende, são assuntos sensíveis, que precisam ser feitos de maneira reservada de modo que só os que procuram compreender retamente todas as coisas possam entender.
2.1) Há pessoas que nada sabem de Teologia, mas se acham no direito de dizer que que o Papa é um herege, a ponto de tratá-lo como um merda qualquer, como faz o guru da Virgínia. Essa gente, por conta de sua arrogância, não percebe que o Papado, o vicariato de Cristo, merece ser tratado com toda a deferência possível, já que o Papa, além de Chefe de Estado, é o Cristo que está entre nós - e enquanto não houver um devido processo canônico que aponte que ele, o Papa, é de fato herege, o então vigário goza de presunção de inocência, do benefício da dúvida.
3) Eu mesmo não confio no Papa Francisco, mas não vejo algum processo canônico no sentido de saber se ele é herege ou não. Como ele não foi formalmente condenado por heresia, não posso tratá-lo como um inimigo da Igreja de Cristo. Trata-se de uma luta que se dá nos subterrâneos e que deve ser feita com discrição, por meio de uma diplomacia eclesial.
4.1) O que, como leigo, posso fazer é rezar para que resolvam esta confusão de uma vez por todas.
4.2) A rede social não é o ambiente propício a quem faz justiça social por meio do assassinato de reputações. Cansei de ver assassinato de reputação tanto do Papa Francisco quanto da Virgem Maria, a mãe de Jesus, que vive sendo tratada como uma mulher qualquer, da parte dos protestantes.
4.3) Se essa gente tivesse seu CPF proscrito, a ponto de estar proibida de usar a rede para pregar essas coisas, já seria uma pena justa, pois equivale à uma justa pena de morte, uma vez que escrever é prerrogativa fundada na verdade, uma vez que a liberdade deve ser servida de modo que as pessoas vivam em conformidade com o Todo que vem de Deus. A partir do momento em que ela é servida com fins vazios, essa gente tem é que ser proscrita mesmo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.
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