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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Economia da salvação versus Teologia da Prosperidade

1) Aprendi muito mais sobre economia da salvação numa simples rifa do que em qualquer manual sofisticado de economia.

2) Descobri que o investimento em Deus sempre é produtivo. O juro costuma ser livre - Ele costuma recompensar quem investe na Igreja muito mais do que as coisas que são arbitradas em contrato, numa relação de homem para homem. Os juros costumam ser pagos no tempo d'Ele, visto que as coisas se fundam na eternidade. Por isso, devemos esperar, não exigir.

3.1) A teologia da prosperidade é o contrário disso. Como toma o homem como a medida de todas as coisas, então essa teologia incentiva que seus praticantes pratiquem usura contra Deus, cobrança do investimento fundado em fins vazios, uma vez que tal heresia negou a verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que essa heresia é desdobramento da heresia calvinista.

3.2) Como o investimento não se funda na evangelização, mas na riqueza tomada como sinal de salvação, então Deus é tomado como se fosse empregado dos homens, o que de certa forma leva a uma espécie de ateísmo, pois isso leva a entender que de Deus é mau, por não atender as coisas no nosso tempo.

3.3) De certa forma, isso é pronunciar o nome de Deus em vão, além de ser pecado contra a bondade de Deus, coisa que geralmente é atribuída ao Espírito Santo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.

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