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sábado, 17 de novembro de 2018

Paralelo entre isso que o Olavo falou a respeito da Escola Sem Partido e a questão da proibição do comércio de marfim

1) Em um vídeo recente, o professor Olavo de Carvalho tratou, em suas críticas a respeito da postura do Movimento Escola Sem Partido, que é preciso percorrer alguns círculos concêntricos antes de haver um projeto de lei que elimine a doutrinação marxista em nossas escolas.

2) Em primeiro lugar, é preciso que se documente a doutrinação marxista em nossas escolas. E essa doutrinação se dá censurando o outro lado, inviabilizando as pessoas a descobrirem o outro lado e assim trocar o que está errado pelo certo.

3) Documentada essa censura, o próximo passo é promover o debate pedagógico de modo a fomentar maneiras sobre como devemos transmitir conteúdo sem que isso produza má consciência em massa nos nossos alunos.

4) Depois de haver o debate, o próximo passo é propor alternativas de ensino que promovam os dois lados e assim combater a cultura de censura que há nos professores marxistas. Esses debates, às vezes, podem ser postos em contos e obras literárias, de modo que isso fomente a imaginação das pessoas a esse respeito.

5) Como tudo no Congresso precisa estar documentado na cultura - na matriz de consciência que todas as pessoas têm em comum, no tocante a se tomar o país como um lar em Cristo -, só aí é que surge naturalmente a iniciativa para se criar mecanismos de legítima defesa em face a essa censura que os professores comunistas promovem, uma vez que isso faz com que a liberdade de ensinar de aprender seja servida com fins vazios.

6.1) Da mesma forma como se dá no ensino, a mesma coisa pode ser aplicada no tocante à produção de marfim.

6.2) Há um ativismo em escala mundial para se proibir o comércio de marfim no mundo, de modo a se preservar a vida dos elefantes.

6.3) A preservação pela preservação faz com que a organização da produção de riqueza seja voltada para o nada - o que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

6.4) O melhor mecanismo de defesa da vida dos elefantes não é proibindo o comércio e produção marfim, um dos ramos da indústria do luxo. É mais sensato debater meios que façam com que a mão que produza marfim seja a mesma mão que preserve os elefantes.

6.5) Mesmo que alguns especialistas digam que isso é impossível, não devemos ligar para o que eles falam, uma vez que todos são comunistas, pois só conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Muito do que se pensa sobre economia está assentado em premissas falsas, fundada na ética protestante e no espírito do capitalismo, da riqueza tomada como sinal de salvação. Como isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, então precisamos pensar uma nova maneira de se pensar economia de tal maneira que isso leve à santificação de todo e qualquer trabalho, incluindo a criação de elefantes de modo a se extrair o marfim, uma vez que a vida eterna é o bem mais importante.

6.6.1) Como o marfim é um produto de luxo, então os melhores produtos devem se destinar aos melhores da sociedade, a ponto de se tornarem os senhores dos senhores sendo os servos dos servos em Cristo.

6.6.2) Por isso mesmo, a indústria do luxo deve estar relacionada à satisfação das necessidades dos melhores. Se eles têm uma responsabilidade fundada nas coisas que vem do alto, uma vez que os reis e os príncipes são vassalos de Cristo, então eles têm o direito de usufruir de todos os confortos desta vida, uma vez que devemos ver Cristo nessas pessoas. E a Cristo devemos dar sempre o melhor de nosso trabalho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2018.

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