1) A respeito desses debates sobre tradicionalismo, sedevacantismo e outras intrigas que se dão no seio da Cúria Romana e que muita gente discorre por aí no facebook com muita habilidade - a ponto de saber mais do que o Papa em assuntos fundados na conformidade com o Todo que vem de Deus -, eu confesso que não me sinto preparado para falar sobre isso, pois vejo que há uma fogueira das vaidades permeando esta questão.
2) Há quem me peça opinião sobre o assunto, mas confesso que este assunto não é da minha alçada. Sou melhor mesmo naquilo que faço, quando trato de nacionismo e sobre aquilo que se funda em Ourique.
3.1) Quando há muita gente estudando um mesmo assunto, por conta de modismo, eu nem ouso me atrever a estudar. Pela minha experiência, os melhores assuntos são aqueles onde partimos do que sabemos para o que não sabemos.
3.2) Mesmo que eu seja talvez a única pessoa realmente interessada em compreender, da melhor forma possível, a diferença entre tomar o país como um lar em Cristo e tomar o país como se fosse religião - a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele -, eu sinto que este estudo é muito promissor, pois elimina de vez a confusão que se dá quando levamos a idéia de nação à beira da idolatria, esse bezerro de ouro que deve ser desprezado, sobretudo quando renega o Crucificado de Ourique e edifica toda uma ordem cuja liberdade se volta para o nada, tal como se deu a partir do dia 7 de setembro de 1822.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2018.
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