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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Sobre as falácias lógicas do estudo da História Universal desde um ponto cosmopolita

1) O professor Loryel Rocha costuma dizer que livros de História Universal tendem a criar uma universalização forçada, uma vez que o ensino da história neste caso se dá por abstração, nunca das experiências políticas dos povos, em suas circunstâncias geográficas. Por exemplo: se na Europa teve feudalismo, então houve feudalismo em Portugal. Apesar de Portugal fazer parte da Europa, esse pais não teve feudalismo.

2.1) A mesma coisa pode ser estabelecida quando falam da História das Américas. Eles partem da premissa de que todos os países estabeleceram colônias, o que é um ledo engano - se Portugal foi mandado a servir a Cristo em terras distantes, então amar o nativo como se fosse parte do Reino é fazer com que ele ame e rejeite as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2.2) Portugal considerava os locais como aliados de tal forma casava os seus melhores com as filhas dos chefes locais, assim ele se expandia e não perdia sua influência. Nunca estabeleceu colônias porque nunca tratou os locais como seres inferiores, condenados de antemão. Isso aí decorre da cosmovisão protestante, que é herética, nunca da cosmovisão cristã, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Enfim, se quiser estudar a História a sério, jamais recorra a tomos de História Universal. Estude a História do seu país - se ele nasceu como desdobramento da missão de servir a Cristo em terras distantes, então estude a História de Portugal. Para entender Portugal, você deve entender o que é cristandade e a ameaça que os islâmicos começaram a fazer, quando fizeram do mediterrâneo praticamente um lago muçulmano.

3) Uma coisa puxa a outra. É como conversa que puxa conversa, a ponto de se trocar a ignorância por esclarecimento. É por aí que se começa a estudar a história de forma séria.

José Octavio Dettmann​

Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2018.

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