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quarta-feira, 9 de março de 2022

8 de março ou Dia Internacional da Mulher - notas sobre a guerra cultural em prol da tomada e conseqüente cristianização desse símbolo, tal qual o dia do trabalho

1) Tenho visto muita gente comemorando o dia 8 de março, uma data comunista. No Brasil Paralelo e no meio católico, eu tenho observado a estratégia de substituir o macho mal-acabado pela promoção da santidade da mãe ou mesmo da esposa e dona de casa que cuida de casa e do marido, dentro dos propósitos de Deus.

3) Assim como o dia 1º de maio, que inicialmente nasceu como uma data comunista, cedo ou tarde essa data será cristianizada. O internacionalismo comunista dará lugar ao universal (que, em grego, é católico, conforme o Todo que vem de Deus, dado que o diabo é o grande macaco de Deus - ele tenta imitar Deus, mas tudo o que faz é só abrir caminho para que o bem acabe triunfando sobre o mal, mais cedo ou mais tarde).

3) É mais ou menos como uma profecia do Eça de Queiroz: nós somos uma nação monárquica, que por infelicidade viramos república. Mais cedo ou mais tarde, a monarquia voltará novamente, pois a verdade é o fundamento da liberdade - e existe uma profunda conexão entre a monarquia e a fé católica, a ponto de muitos reis e rainhas estarem entre o rol dos santos canonizados da Igreja.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de março de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 7 de março de 2022

Esboço de uma política de vendas que adotaria fundada na doutrina do justo preço

1) Se tivesse uma loja e se ela fosse capaz de emitir cartão de crédito, eu permitiria parcelamento em até 12 vezes para compras acima de 60,00; a partir de compras acima de R$ 300,00, eu poderia parcelar em até 24 vezes. A partir de R$ 600,00, a compra pode ser parcelada em 36 vezes e a partir de R$ 900,00, eu permitiria o parcelamento em até 48 meses, enquanto uma compra acima de R$ 1200,00 pode ser parcelada em até 60 vezes sem juros.

2) A cada acréscimo de R$ 300,00 no preço, eu dou 12 vezes sem juros, mas isto só vale para clientes com histórico de bom pagador e boas relações comigo.

3) Acho que, antes mesmo de a loja existir, eu já posso adotar este expediente. Quando for vender o livro A Teoria da Classe Ociosa, o livro físico que tenho na minha biblioteca, posso parcelar o livro em até três parcelas de R$ 20,00. Posso marcar o encontro com o cliente na Igreja e ele vai pagando as parcelas devidas. O mais importante é vender de modo que as parcelas caibam no bolso do cliente - agindo assim, fidelizo o cliente e ele pode comprar mais comigo.

4) Vendas a longo prazo constituem uma relação de parceria entre quem organiza uma atividade econômica de modo a ter o pão de cada dia e o consumidor, a ponto de se associarem num projeto em comum. E como tendo a me relacionar com as pessoas no modo antigo, a ponto de fechar negócio com o cliente olhos nos olhos, podemos marcar encontros sempre na Igreja e ir saldando o débito. Eu adoro fazer isso!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de março de 2022 (data da postagem original). 

Cartão de crédito e a doutrina do preço justo - notas sobre um estudo de caso prático

1) Há alguns anos, eu vi na Steam a edição especial de um NBA 2k que tinha o Kobe Bryant na capa. Essa edição especial custava mais de R$ 500,00 na época.

2) Se a doutrina do preço justo fosse aplicada como praxe comercial, eu poderia comprar este jogo pagando suaves prestações no cartão de crédito em até 24 vezes sem juros. Mas acontece que a ganância é a mãe da ordem vazia: tem lojas que parcelam em até três vezes, enquanto outras parcelam em até doze vezes - o que é um critério insuficiente para este caso - e outras que simplesmente não parcelam o preço a ponto de você pagar o preço integral do produto numa única parcela, o que é extremamente imoral.

3) Se vendesse algo acima de R$ 500,00, eu daria somente a clientes de longa data ou com histórico de bom pagador a opção de parcelar em 24 vezes sem juros - esta seria uma política comercial que adotaria, pois sou católico até nas coisas que pratico por profissão. Nunca daria este benefício a maus pagadores ou a quem não sabe honrar suas obrigações em dia, pois esta liberalidade não pode ser servida com fins vazios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de março de 2022 (data da postagem original).

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/04/notas-sobre-tetris-e-pedagogia-da.html

domingo, 6 de março de 2022

A ordem servida com fins vazios nasce das falsas amizades

1) O conceito de amizade das pessoas está desordenado. Se digo qualquer bobagem para os meus amigos e fica por isso mesmo, então eu não quero o bem dos meus amigos - o que eu quero é um asno afagando o ego de um outro asno.

2) O processo de metanóia começa quando mudo o meu conceito de amizade - se passo a me associar a pessoas que realmente amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eu busco o bem dos meus amigos, a repreendê-los quando estão agindo mal. Eles são minhas ovelhas e devo combater o demônio do conservantismo de modo que todos possamos estar juntos um dia na pátria definitiva, lá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de março de 2022 (data da postagem original).

sábado, 5 de março de 2022

Quando rezar não é o bastante - notas sobre a importância dos gestos concretos, das boas obras

 Muitos podem dizer: "José, você é um homem! Rezar por essas ucranianas não seria o suficiente?"

Durante meus anos em que freqüentei a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, eu percebi que a oração não basta, tão-somente. Um homem é justificado por sua fé e por suas obras. De nada adianta rezar para que o mendigo tenha o pão do dia seguinte se você não der o alimento para ele. Se você tem meios de suprir as necessidades dele, faça isso. Você não pode ser um euquita, pois fé sem obra é fé morta, insincera aos olhos de Deus.

Se tivesse dinheiro para viajar, uma das coisas que gostaria de fazer seria aprender ucraniano e passar o máximo que pudesse na Ucrânia - tomar aquele país como um mesmo lar em Cristo tanto quanto o Brasil e a Polônia é uma questão de urgência, de caridade, pois seu fundamento está em Deus. Se conhecesse uma mulher jovem, solteira, passando necessidade, obrigada a se prostituir para sobreviver, eu iria ajudá-la, pois numa situação como esta não me importa se a pessoa é católica de rito ucraniano ou se é católica ortodoxa, pois a chuva do Dilúvio atinge a todos por igual, justos e injustos. 

Tal como escrevi nos artigos anteriores, esta mulher é uma ubogi - aquele tipo de pobre que Deus tanto preza. Se Deus me deu muito e fez de mim um bogaty, muito será cobrado de mim se eu não cuidar bem dela tal como um Cristo necessitado. A guerra me abriu uma oportunidade para que eu encontre uma esposa dentre esses ubogis de modo a cuidar bem dela, nos méritos de Cristo.

Como isto não poderia ser amor verdadeiro, em Deus fundado, em que eu cuido dessa pessoa tal como um bom pastor que dá sua vida por esta ovelha, que está perdida no pecado, a ponto de correr o risco morrer eternamente por estar na prostituição? Amor ágape, fundado nessa compreensão, é a mais elevada forma de amar que se tem - nada tem a ver com o amor erótico. 

E ainda tem gente que discorda disso, meu pai do Céu! Dessa gente eu quero distância.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro,  05 de março de 2022 (data da postagem original).

Comentários sobre o efeito salvífico do casamento - o caso das ucranianas que estão se prostituindo em situação de guerra

1.1) Na Idade Média, a Igreja Católica favoreceu a santificação de muitos homens, incentivando-os a se casarem com mulheres que estavam na prostituição ou em perigo de se prostituírem de modo a salvá-las do pecado e do fogo eterno. 

1.2) Isso seria o maior ato de caridade que se poderia fazer por elas, pois casamento é ato de nobreza, uma vez que se trata de um ato de amor fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. E eu devo me revestir de Cristo, de verdadeiro homem tal como Ele foi de modo a fazer esse trabalho salvífico ao menos para uma delas. Se houvesse homens de verdade no Ocidente, eles iriam salvar muitas dessas mulheres ucranianas de modo a constituir famílias com elas, não abusar sexualmente delas e descartá-las depois de feito o odioso pecado da fornicação.

2) Como não tenho esposa, eu peço a Deus para que me mande uma mulher nesta situação, sobretudo ucraniana, de modo que eu possa bem cuidar dela e salvá-la do pecado e do fogo eterno. É o que poderia fazer, já que eu não tenho o direito de ter um harém, pois isso não agrada a Deus.

3) Reitero meu repúdio à conduta desse Arthur do Val - ele não tem dignidade para me representar em nenhuma assembléia legislativa, seja como vereador, deputado ou mesmo senador. Ele não tem envergadura moral para isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de março de 2022 (data da postagem original).

quinta-feira, 3 de março de 2022

Não ser geração touch é uma grave apostasia contra este mundo moderno

1) Eu definitivamente não fui feito para ser geração touch. Eu ainda prefiro aquele celular Nokia mais tradicional com teclado. Eu me sinto mais adaptado a ele.

2) Se há uma coisa que eu odeio no mundo é atender clientela com uma tecnologia com a qual eu não estou habituado. Eles não querem saber: vão pensar que eu sou safado ou que não gosto de trabalhar, quando na verdade é justamente o contrário: eu não sou hi-tech como os outros. Eu sou pelo que funciona. Detesto mudanças para pior.

3) O que me parte o coração é que relacionamentos podem ser perdidos justamente porque não sei trabalhar tal como o mundo deseja. Uma pessoa foi grosseira comigo porque não liguei pra ela de volta, já que ela me deixou seu telefone de contato. Em vez disso, eu indiquei a ela minha página de facebook, já que estava trocando o celular, pois não sei trabalhar com telefone de toque. Por conta da grosseria, deletei a pessoa. Eu certamente não tolero grosseria.

4) Nunca pensei que o desejo de preferir digitar as coisas num teclado alfanumérico fosse ser fonte de tantos problemas. Parece que isso foi feito de caso pensado: para fomentar conflitos entre as pessoas, visto que o índice de inteligência das mesmas diminuiu consideravelmente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de março de 2022 (data da postagem original).