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domingo, 14 de janeiro de 2018

A realidade é transcendente e eterna ou respondendo a alegação de que estou fora da realidade (ou de que sou um radical anacrônico)

1) Quando alguém responde ao que escrevo dizendo que estou fora da realidade, que misturo valores de Deus com valores humanos, eu vejo que essa pessoa não passa de um idiota, pois não enxerga nada além do materialismo e do imanentismo em que se encontra

2) Isso não anula o que digo, quando falo que um povo excelente se mede pelas obrigações e não pelos direitos. Se o povo se medisse pelos direitos, ele seria hedonista, a tal ponto que ele nada teria além de seus divertimentos, como o futebol, o programa do Ratinho etc. E isso não é realidade, mas fuga da realidade.

3.1) Uma alma inteligente lê até o que não digo, dado que há até um silêncio eloqüente. Um idiota me critica e me manda acordar ou até estudar, pois ele não enxerga nada além dele mesmo, nada além da miséria cultural em que ele se encontra.

3.2) E essa miséria cultural é uma ilusão da realidade, que é sempre elevada e conforme o Todo que vem de Deus. Afinal, os excelentes, quando se preparam para a pátria definitiva que se dá no Céu, tentam fazer da cidade dos homens um espelho da cidade de Deus da melhor maneira possível.

4.1) Enfim, a ignorância é audaciosa, como bem disse o Sen. Mão Santa.

4.2) O sujeito vem aqui no meu mural, vem me criticar e fala um bando de asneira. Não é à toa que bloqueio esses discordantes peremptórios, que exercem essa discordância de maneira irracional e voltada para o nada, a ponto de não terem a prudência de perguntar ou de investigarem o meu blog, cheio de informações relevantes.

José Octavio Dettmann

sábado, 13 de janeiro de 2018

Quando você não tem nobreza nos laços de sangue, a nobreza pelos laços do espírito supre

1.1) Quando não se tem, pela via dos laços de sangue, uma árvore genealógica composta de pessoas importantes, que fizeram o país ser tomado como um lar em Cristo, ao menos a árvore genealógica do espírito - que se dá pelo batismo, crisma e sacramento da ordem - te dá aquilo que você precisa.

1.2) Como o Mons. Jan Kaleta é meu padrinho de crisma, então tomar a Polônia como um lar em Cristo tanto quanto o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves é questão de honra pra mim. Se eu não falar do Padre Jan tanto quanto falo de D. Afonso Henriques, então as pedras falarão.

2.1) Uma pessoa muito pobre - se tiver vida reta, fé reta e consciência reta - pode adquirir essa nobreza pela via do empréstimo, se a sua linhagem espiritual for composta de pessoas santas ou mesmo de pessoas que fizeram parte da nobreza no passado, como o caso de Adam Sapieha, que ordenou São João Paulo II padre.

2.2) Tendo gente desse quilate para imitar na virtude, essa nobreza espiritual pode ser convertida em nobreza de sangue. Basta se casar com uma mulher que seja tão católica quanto uma polonesa.

2.3) E isso é um tipo de capitalização moral, por força do empréstimo espiritual.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2018.

D. Pedro e José Bonifácio: fundadores do governo de facção

1.1) A partir do momento em que D. Pedro e José Bonifácio inventaram o argumento de que o Brasil foi colônia de Portugal, eles simplesmente instauraram um governo de facção, próprio das repúblicas maçônicas, a tal ponto que brasileiros e portugueses passaram a ser vistos como imagens distorcidas num mesmo espelho (uma antecipação do que seria o Muro de Berlim, no século XX).

1.2) O Partido Brasileiro foi fundado de modo a se conservar essa farsa conveniente e dissociada da verdade - e toda uma história foi criada de modo a justificar esse ato de apatria que levou à secessão do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, coisa que rompe com aquilo que foi fundado em Ourique, que faz o Brasil ser tomado como um lar em Cristo e que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

2.1) Desde 1822 tem havido uma hegemonia do Partido Brasileiro. E desde então o que tem havido é política no sentido de governo de facção, nos moldes da República maçônica (quer americana, quer francesa), uma vez que o império não passa de um estágio provisório que durou até a sua queda definitiva, em 1889.

2.2) Várias foram as facções: luzias, saquaremas, liberais, conservadores, trabalhistas, comunistas, fabianos, democratas cristãos e nacionalistas. No entanto, todas crias do partido brasileiro, considerando que o Brasil foi inventado a partir da alegação de que foi colônia de Portugal. Até mesmo manuais de História do Brasil foram escritos com base no texto de von Martius (como se deve escrever História do Brasil, publicado pelo Instituto Histórico-Geográfico Brasileiro), de modo a converter o falso em verdadeiro e assim se consolidar no imaginário do povo.

3.1) O pensamento hegemônico da esquerda é hegemonia dentro da hegemonia - o partido brasileiro, tal como o partido democrata hoje faz, incutiu ódio a tudo aquilo que era português, além de ter criado todo um ambiente que mais parece um simulacro da política que se pratica na França desde 1789 do que aquilo que havia no Brasil de verdade, enquanto província do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, nas chamadas câmaras republicanas (hoje municípios). Por essa razão, o debate entre esquerda e direita não faz sentido, pois isso é só nominalismo - afinal, o que se pratica é arremedo de política.

3.2) Não é à toa que o pensamento gramsciano deu tão certo aqui. Nada mais apátrida do que exigir um caráter nacional voltado para o nada, em que o Estado é tomado como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

3.3) Enfim, se não houver um partido português refundado, de modo a restaurar culturalmente aquilo que o partido brasileiro destruiu com suas falsificações históricas, não haverá uma saída para se fugir do estatismo centralizante e restaurar o federalismo pleno que havia quando Portugal estava servindo em terras distantes, ao povoar o Brasil de modo a este ser tomado como um lar em Cristo.

3.4) A saída desta crise está no estudo sério das nossas origens desde Portugal e não na imitação do modelo anglo-saxão, que não tem nada a ver com a nossa realidade. Enquanto não se quebrar a hegemonia do Partido Brasileiro, a espiral do silêncio acerca da verdadeira História do Brasil jamais será quebrada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2018.

A verdade sobre o euro - estudo de caso referente à política de desnacionalização da moeda

1) O euro não foi criado para unificar a política monetária da União Europeia. Sob tal pretexto, os globalistas europeus destruíram moedas que eram símbolos dos países membros do bloco. Foi assim com o marco alemão, a lira italiana, o franco francês, o escudo português. Cada uma delas tinha um valor identitário, uma simbologia para a população de seus países. 

2) Fora isso, a moeda comum quebrou a autonomia e autoridade monetária dos membros (enfraquecendo suas soberanias), que agora são reféns de decisões de Bruxelas, quase todas alheias às suas peculiaridades.

Marcos Carvalho 


Facebook, 12 de janeiro de 2018.


sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

É pela triangulação que se restaura o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

1) Quais são as pautas do partido brasileiro?

A) Independência do Brasil, sob a alegação de que o Brasil era colônia de Portugal.

B) Livre Comécio

C) Menos impostos

D) Fim da escravidão

E) Liberdade Religiosa

(Ou seja, pautas liberais, pautas maçônicas)

2) O liberalismo pregado pelos maçons não é a mesma ordem livre pregada em Cristo, pautada no fato de se conservar a dor de Cristo. A liberdade fora da verdade leva a uma liberdade voltada para o nada, a tal ponto que o Brasil tornou-se colônia sim, mas de banqueiros, como bem atestou Gustavo Barroso.

3) Os que se manifestaram em 2014 dizendo "Meu Partido é o Brasil" defendem exatamente estas pautas. Mas não passam de idiotas úteis que conservam conveniente essas coisas criadas pelos maçons, dissociadas da verdade e da missão que herdamos em Ourique. A história do Brasil não passa de uma justificação ideológica de mentiras, tal como o professor Loryel Rocha bem apontou.

4) O Partido Português deve defender as pautas B, C, D e E dentro daquela liberdade defendida em Cristo e à luz da missão de se servir a Cristo em terras distantes, fazendo dois ou mais serem tomados como um mesmo lar em Cristo, aumentando a influência do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves por toda a Lusitânia Dispersa e dividida, por força da secessão do Brasil.

José Octavio Dettmann

Notas sobre a política da triangulação, à luz de Santo Agostinho

1) Certas pautas estão tradicionalmente pautadas à esquerda: defesa dos trabalhadores, defesa dos animais, ambientalismo.

2) Certa pautas estão tradicionalmente pautadas à direita: defesa do livre mercado, segurança pública, estado menos interventor, valores morais cristãos e ocidentais.

3) O candidato da esquerda defende seus métodos e seus princípios, assim como o candidato da direita defende seus métodos e seus princípios.

4) Em política, é necessário haver o dialogo. A verdade não precisa ser minha e nem sua, de modo que ela seja nossa. Em Cristo, direita e esquerda são integradas de tal modo que ela se torne uma santíssima trindade, feita de tal maneira que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, o que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu. E o nome desse debate se dá na triangulação dos temas.

5.1) Um conservador deve debater sobre temas relacionados a defesa dos interesses dos trabalhadores e do meio ambiente de tal maneira que a liberdade de servir aos semelhantes em comunidade não prejudique à própria comunidade.

5.2) Quem serve ao seu próximo deve agir como um Cristo em sua empresa e fazer com que eles se sintam motivados a imitar o exemplo de seu chefe. E para que a empresa possa crescer, ela precisa pagar impostos mais baixos de modo que estes possam ser empregados na própria empresa. E isto é só um exemplo.

5.3.1) No caso dos que produzem alimentos para toda a nação, a mão que planta é também é a mesma mão que preserva.

5.3.2) De certa forma, o candidato da bancada ruralista estará triangulando se ele estabelecer este diálogo com o meio-ambiente, dentro de uma perspectiva fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que a riqueza deve ser usada para se servir ao próximo e não como um sinal de salvação, pois a ética protestante e o espírito do capitalismo servem à mentalidade revolucionária, a quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo Jesus.

6.1) Numa política centrada na aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, você enxerga o adversário como um irmão em Cristo com o qual você deve dialogar.

6.2) Você, do partido português, deve enxergar alguém do partido brasileiro como um irmão com o qual se deve dialogar de tal maneira que ele não tome o país como se fosse religião e rompa com a missão que herdamos em Ourique, o acabaria com o maior império cristão da História. Assim, ocorre a reconciliação e a unidade do Reino é preservada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2018 (data da postagem original).

Vídeo que me serviu de referência para tratar deste assunto:
https://www.youtube.com/watch?v=JK7dbQXgeuM

Matéria relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2018/01/e-pela-triangulacao-que-se-restaura-o.html 

Notas sobre a natureza do depósito

1) Num tempo de grande instabilidade como a Idade Média, havia a regra do rebus sic stantibus. Enquanto houvesse estabilidade, as regras costumeiras valiam.

2) Uma forma de se preservar o patrimônio das constantes catástrofes - seja por força da ação natural, seja por conta das constantes guerras, carestias e dos constantes assaltos nas estradas -, era depositar a produção em celeiros ou os ganhos num banco. Esse depósito era necessário, miserável - protegia os depositantes de um desastre, já que o banco e o celeiro atuavam como um seguro.

3) Se essa praxe era feita numa praça, isso era repetido sistematicamente em várias praças, a tal ponto que os bancos passaram a ter relações entre si, uma vez que cidadãos de diferentes cidades passaram a ter relações mercantis com outras praças, com cidadãos de outras cidades a ponto de um direito costumeiro mais cosmopolita, fundado no fato de se tomar vários locais como um mesmo lar em Cristo. E para facilitar a integração, títulos de créditos eram gerados, fazendo com que a produção de um cidadão de uma cidade A beneficiasse a toda a comunidade de cidadãos de uma cidade B integrando as cidades de tal maneira a ponto de serem tomadas juntas como um mesmo lar em Cristo.

4) Um desses títulos era a moeda fiduciária (o famoso papel-moeda). Essa moeda tinha o selo do banco emitentes e garantia o pagamento das obrigações avençadas. E quando terminasse o tempo da obrigação, esse dinheiro podia ser sacado do banco.

5) Com o tempo, títulos foram criados de modo a representar uma produção em grande quantidade, de tal monta que transportá-la em grandes comboios de navios ou mesmo em caravanas seria impossível, não só por falta de segurança, como também por impossibilidade física mesmo. Esses papéis circulavam, o que tornava fungível algo que antes era difícil de se substituir.

6) Se a pessoa quisesse reclamar o produto ou uma parte do produto, bastava ir ao armazém onde esse estoque estava armazenado e converter o ativo armazenado (geralmente matéria-prima) em algo útil, o que estimulava a produção industrial da cidade. Isso dava uma excelente proteção às transações.

7.1) Enfim, do depósito necessário, miserável, vem o depósito conveniente e sensato.

7.2) E como o professor Olavo de Carvalho disse, foi da nobreza que surgiram os primeiros conciliadores, mercadores e corretores da história, incluindo os banqueiros; era ela que tinha as armas, a ponto de servirem e protegerem todos os que viviam da terra e do artesanato, que estavam sujeitos à sua proteção e autoridade, nas cidades.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2018 (data da postagem original).