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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O primeiro passo para tornar um empréstimo produtivo é honrar pai e mãe

1) Quando você pede algo emprestado a um amigo, você toma para si a missão de honrar o empréstimo. O fato de se fazer questão de honrar a coisa que vai ser empenhada já torna o empréstimo produtivo, a ponto de remunerar o investimento que este fez em você a ponto de confiar um determinado a valor ou bem para o seu devido uso.

2) Nós aprendemos a honrar os que amam e rejeitam as mesas coisas tendo por Cristo fundamento honrando pai e mãe, a partir da Igreja Doméstica - trata-se de preenchimento de círculos concêntricos, de ampliação de nossas prerrogativas naturais fundadas na verdade, uma vez que somos livres em Cristo, por Cristo e para Cristo. Afinal, remunerar algo alheio que lhe foi confiado é ver Deus na pessoa do credor. Como é lei que se dá na carne, os juros são cabidos.

3.1) Quando alguém preza o dinheiro mais do que a relação de confiança, a tendência é cobrar de maneira aviltante por aquilo que vai ser sacrificado, uma vez que a pessoa preza a si mesma a ponto de desprezar Deus.

3.2.1) Como os emprestador não se importa com a destinação do empréstimo, então a produtividade do negócio tende a ser nula, uma vez que não há nada de bom a ser reproduzido, a não ser a avareza do sujeito - e isso acabará servindo de motivo determinante para um conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida, a ponto de o Estado ter que dizer o direito que cabe nessa seara.

3.2.2) Enfim, toda e qualquer cobrança fundada em fim vazio faz com que a liberdade acabe se voltando para o nada. Eis a usura.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de dezembro de 2018.

Considerações sobre o fim do facebook e a questão das postagens produzidas pelos produtores de conteúdo

1) Eu disse que iria preencher 5 mil contatos, o limite do perfil do face, fazendo o que faço: escrevendo e atraindo gente realmente interessada em informação de qualidade.

2) Esse caminho não é fácil - todos os que lotaram o perfil adicionaram qualquer um sem critério. O caminho que muitos adotaram é uma solução fácil - ela deve ser evitada, já que isso leva a patrulhamento ideológico.

3) Mesmo que o facebook entre em falência, pelo menos meu ideal de crescer trabalhando não morreu. A rede de Zuckerberg, por conta de sua arrogância e esquerdismo, pode cair, mas eu não.Se houver uma rede similar ao facebook - que seja dinâmica e que nela eu possa escrever o quanto quiser, sem limitação de caracteres -, então eu peço aos meus contatos que me incluam nela. O GAB é similar ao twitter - e como o twitter limita muito a minha capacidade de criar, eu não uso.

4) É muito meritório que busquem fundar uma rede que defenda a liberdade de expressão, mas não essa liberdade de expressão servida com fins vazios, tal como vemos no liberalismo. Se há escritores dedicados a semear consciência reta e fé reta a ponto de termos vida reta, então eles devem ter todo o seu trabalho incentivado e patrocinado. É gente como que eu que faz uma rede social ser grande - e é essa gente que deve ser valorizada.

5) Uma coisa é certa: se esta rede cair, ao menos eu continuarei de pé - sinal de que meu trabalho é maior do que a rede do Zuckerberg. Como meu trabalho em Deus se funda, então ele transcende ao seu suporte. Se houver um meio de migrar o que produzi para essa nova rede, sem que eu perca nada do que foi produzido, então já me dou por satisfeito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2018 data da postagem original).

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Notas sobre as polêmicas envolvendo o Papa Francisco e a questão da ética online

1.1) Certos assuntos não podem ser discutidos em matéria de rede social.

1.2) Além de causar confusão a quem não entende, são assuntos sensíveis, que precisam ser feitos de maneira reservada de modo que só os que procuram compreender retamente todas as coisas possam entender.

2.1) Há pessoas que nada sabem de Teologia, mas se acham no direito de dizer que que o Papa é um herege, a ponto de tratá-lo como um merda qualquer, como faz o guru da Virgínia. Essa gente, por conta de sua arrogância, não percebe que o Papado, o vicariato de Cristo, merece ser tratado com toda a deferência possível, já que o Papa, além de Chefe de Estado, é o Cristo que está entre nós - e enquanto não houver um devido processo canônico que aponte que ele, o Papa, é de fato herege, o então vigário goza de presunção de inocência, do benefício da dúvida.

3) Eu mesmo não confio no Papa Francisco, mas não vejo algum processo canônico no sentido de saber se ele é herege ou não. Como ele não foi formalmente condenado por heresia, não posso tratá-lo como um inimigo da Igreja de Cristo. Trata-se de uma luta que se dá nos subterrâneos e que deve ser feita com discrição, por meio de uma diplomacia eclesial.

4.1) O que, como leigo, posso fazer é rezar para que resolvam esta confusão de uma vez por todas.

4.2) A rede social não é o ambiente propício a quem faz justiça social por meio do assassinato de reputações. Cansei de ver assassinato de reputação tanto do Papa Francisco quanto da Virgem Maria, a mãe de Jesus, que vive sendo tratada como uma mulher qualquer, da parte dos protestantes.

4.3) Se essa gente tivesse seu CPF proscrito, a ponto de estar proibida de usar a rede para pregar essas coisas, já seria uma pena justa, pois equivale à uma justa pena de morte, uma vez que escrever é prerrogativa fundada na verdade, uma vez que a liberdade deve ser servida de modo que as pessoas vivam em conformidade com o Todo que vem de Deus. A partir do momento em que ela é servida com fins vazios, essa gente tem é que ser proscrita mesmo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.

Chega de conspiração!

1) Já vi alguém falando que o número de canonizações aumentou porque se aboliu a figura do advogado do diabo.

2) Já vi gente defendendo que a canonização de São João Paulo II é inválida.

3) Olha, já estou de saco cheio dessa conspiração feita à luz do dia. Se eu pegar alguém conspirando nesta natureza, é bloqueio na certa. Por que não voltam para os umbrais de onde vieram? Esse assunto é um saco! Discutam este assunto por e-mail entre vocês, que acham que sabem mais do que o Papa a respeito do que é ou do que não é conforme o Todo que vem de Deus. Não me amolem com isso. Nada sei sobre o assunto e não quero tomar conhecimento dessas coisas, pois isso em nada me acrescenta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.

Por que não reconheço o Estado de Israel?

SÃO PIO X, CONTRA O SIONISMO: “OS JUDEUS NÃO RECONHECERAM NOSSO SENHOR, É POR ISSO QUE NÃO PODEMOS RECONHECER O POVO JUDEU”. Entrevista com o Papa São Pio X, relatada por Theodore Herzl, pai do sionismo, em seu jornal em 25 de janeiro de 1904.
1) Eu disse há meses atrás que o único Estado de Israel que reconheço é o Reino Latino de Jerusalém. Houve quem discordasse de mim - e esses discordantes, que não estudaram história, sempre conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Os mesmos discordantes chamam o antiamericanismo de canalhice, uma vez que não aceito essa colonização do nosso imaginário, coisa que está sendo feita a partir do momento em que tomam José Bonifácio como founding father, macaqueando a História americana.

3) Enfim, eis no que o dá imitar o exemplo dos que vivem em conformidade com os ensinamentos do guru da Virgínia: além de edificarem má consciência coletiva, eles acabam criando um ambiente de confusão. A rede social é uma arma nas mãos dos que são ricos em má consciência, uma vez que acaba fomentando relativismo moral.

4.1) Meu país é católico e nasceu para servir a Cristo, tal como se deu em Ourique. Quem segue essas seitas heréticas importadas da América e tenta nos impor a agenda maçônico-sionista deveria ser tratado como apátrida. 
 
4.2) Por isto mesmo, este arado vai preparar espadas para a luta contra este mal objetivo. É o que vou fazer ao longo dos anos 2019 e 2022, nesta rede social. Muitos bloqueios vão ocorrer neste corrente ano, pois não vou querer conversa com essa gente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018 (data da postagem original).

Da diferença entre progresso tecnológico e progresso cultural

1) Comecei a jogar Civilization 6 mais recentemente. E logo percebi que eles estabeleceram pela primeira vez na série a diferença entre progresso tecnológico e progresso cultural.

2.1) Comecei a meditar detidamente sobre essa questão. Um exemplo dessa questão, que explica bem essa diferença, é o surgimento de trocas a longa distância. Ela pressupõe que se tenha conhecimento geográfico, que haja exploradores que foram a terras distantes e que escreveram relatos de viagem acerca da existência de povos diferentes.

2.2) Nesses relatos, eles descreviam a língua, os costumes, os lugares onde viviam, o que de bom produziam, como eles se vestiam e muitas outras coisas. Isso fomentava a imaginação das pessoas, o que acabava fomentando o desejo de descobrir sistematicamente os outros.

3.1) É por conta de toda uma literatura de viagem que surgiu a geografia.

3.2) Da literatura de viagem vinha toda uma cartografia a ponto de registrar a localização de um lugar de modo a ser mais facilmente reconhecível no mapa, evitando assim que a pessoa se se perdesse no meio do caminho. Afinal, a geografia que é um desdobramento da astronomia, uma das disciplinas do quadrivium.

4.1) Do contato com diferentes povos havia o intercâmbio de mercadorias, conhecimentos e culturas, a ponto de haver a chance de formarem famílias que herdassem as características de ambos os povos, por conta da miscigenação.

4.2.1) É por conta do intercâmbio a longa distância que surge a moeda, enquanto símbolo de confiança.

4.2.2) A monarquia tende a ser um governo mais sólido a partir do momento em que um determinado povo é tomado como parte da família do monarca, fazendo com que o país seja tomado como um lar a partir de uma família mais ampliada, uma vez que o soberano é o primeiro cidadão da cidade, o primeiro pai dentre os pais de família - o melhor dentre os pares, por ser o mais virtuoso, por amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É por conta de todo esse ambiente cultural que a confiança passa a ser distribuída a diferentes povos, de modo que juntos tomem o mesmo país como um lar amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de haver uma unidade e uma razão para se servir a Cristo para o bem de toda a cristandade.

4.2.3) O senso de tomar o país como um lar nasce a partir do momento em que a nossa consciência vai compreendendo a necessidade de crer em alguém que seja como nós em tudo exceto no pecado. De todas as crenças que existiram no planeta, nenhuma delas é tão verdadeira e tão extraordinária quanto o Cristianismo, em que o próprio Deus se fez homem e veio até nós para nos salvar.

4.2.4) Isso foi o fim definitivo do politeísmo, desses falsos deuses que são indiferentes ao homem, enquanto primazia da criação. Se a verdade é o verbo que se fez carne, então todos sabem quem é a verdade, a autoridade responsável pela criação do mundo enquanto tal: o próprio Deus em pessoa, já que Jesus é a face visível de um Deus invisível. Se há um Deus único, que é bom, então devemos parar de fazer cobranças improdutivas aos nossos irmãos, uma vez que a riqueza deve servir ao bem comum. Afinal, não é um sinal de salvação, um sinal que divide o mundo entre eleitos e condenados.

4.2.5) A usura só tem sua razão de ser num mundo onde só há um povo eleito, de onde viria o Messias, o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Para separar os membros do povo eleito dos povos pagãos a usura era praticada - e Deus proibia a prática de usura contra o irmão, uma vez que todo um caminho precisava ser pavimentado até que a verdade estivesse no meio de nós. Ela foi estabelecida em tempos provisórios, quando não havia verdade no mundo. E o tempo do Antigo Testamento era o tempo da usura, do homem velho.

4.2.6) Defender a usura é como entender que Jesus não é o verdadeiro Messias, ficando em conformidade com aquilo que é dito pelos que O rejeitaram, o que leva a um nada. Afinal, os judeus rejeitaram os judeus porque quiseram conservar de forma conveniente e dissociada da verdade as coisas que vinham do paganismo. E é por conta de haver paganismo que a usura era justificada.

4.2.7) Deus, ao longo do Antigo Testamento, teve um problema muito sério com os judeus, por conta de sua insistência em seguir os costumes dos pagãos. Esta tendência de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é essencialmente judaizante - afinal, eles judiaram de Jesus, do verbo que se carne. E toda crença herética por natureza tem matriz judaizante.

5.1) Do estudo das Sagradas Escrituras, podemos perceber que progresso cultural leva à necessidade de se trocar a antiga regra pela nova porque essa troca se dá a partir da mudança da nossa matriz de consciência, pois o velho homem, rico no amor de si até o desprezo de Deus, deu lugar a um novo homem, que vive a vida cada vez mais na dependência de Deus.

5.2) A nova lei leva a novos comportamentos virtuosos que fazem com que muitos troquem os velhos comportamentos pelos novos, uma vez que vemos o verdadeiro Deus e verdadeiro homem nesses comportamentos. E é assim que nasce o direito consuetudinário, uma vez que a Graça é a maior do que a lei escrita, posto que a letra, levada até a sua última conseqüência, também mata.

6.1) O progresso tecnológico, em contraponto ao progresso cultural, não passa de uma mera conveniência, que pode ser evitada ou não.

6.2) Quando a riqueza é vista como sinal de salvação, ela tende a se impor por meio da força ou por meio da moda, que é uma forma sutil de imposição.

6.3) Nem sempre algo mais avançado tecnologicamente decorre do verbo que se fez carne. O próprio avanço da técnica pode decorrer do fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que pode chegar a um nível de sofisticação maior se houver um meio mais rápido e prático de se mentir sucessivas vezes até que essa mentira se torne uma verdade. Basta ver o caso da imprensa, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Notas sobre catequese em matéria primária e catequese em matéria secundária

1) Além da catequese em matéria primária - que se dá dentro da matéria da Igreja: sagradas escrituras, tradição apostólica e magistério da Igreja -, temos a catequese em matéria secundária, que se dá no âmbito das universidades.

2) Essa catequese em matéria secundária se dá no âmbito das ciências humanas, nas disciplinas que derivam das sagradas escrituras: direito, história, filosofia, sociologia e economia. Essas áreas são as mais afetadas pelas proposições da Igreja, em matéria de Doutrina Social. Por isso, o estudo dessas matérias deve ser pautado com base nessas diretrizes propostas.

3) As ciências da natureza e da tecnologia, que são ciências servis, só terão a sua utilidade compreendida dentro do âmbito das ciências que estudam o homem enquanto criatura muito amada por Deus. Afinal, se buscarmos estudar a natureza e a técnica de modo a servi-la com fins vazios, então estaremos todos fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Na falta de universidades, a catequese em matéria secundária pode se dar nas paróquias ou mesmo na internet.

4.2) Só aqueles que buscam mesmo as coisas do alto de maneira séria e que se responsabilizam em santificarem a si próprios estudando o homem, a natureza e a técnica é que são os candidatos perfeitos para entrarem nesse grupo de estudos, que pode ser feito também numa forma de pastoral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro 27 de novembro de 2018.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Da importância de cristianizar as ciências humanas

1) Mais um catequista me adicionou. Sinal de que meu trabalho está indo muito bem - nunca pensei que muitos dos meus alunos fossem catequistas! Sou grato a Deus por isso - se eu disser bobagem, eles me corrigem na hora. Sinal de que fortalecer a fé dos católicos é tão importante quanto tirar alguém do protestantismo para o catolicismo - como a causa é justa, Deus mandou uma classe especial de pessoas para aprender comigo.

2) Precisamos catequizar e cristianizar as matérias derivadas da Sagrada Escritura, como Direito, História, Filosofia, Política, Sociologia e Economia. E nesse ponto, estamos falhando feio, pois essas áreas estão totalmente dominadas por liberais e comunistas.

3) Há muita gente boa fazendo catequese na matéria primária, fundada na sagrada escritura; com relação às matérias que derivam da sagrada escritura e que constituem as ciências humanas, nós estamos deixando a desejar. Talvez este trabalho venha a suprir algo que eu nunca vi ninguém fazendo, mas que me pareceu muito relevante: cristianizar todas essas áreas, a ponto de todas apontarem para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.

Como a classe ociosa influi no processo de desvalorização da moeda fiduciária, ao servir liberdade com fins vazios?

1) Se a moeda fiduciária indica que tenho direito a uma parte da soma das riquezas que há no país, então isso necessita da verdadeira autoridade, a ponto de aperfeiçoar a liberdade fundada no poder de compra dessa moeda, o que favorece a integração entre as pessoas fundada no senso de tomar o país como um lar em Cristo.

2.1) Quem faz da riqueza sinal de salvação não tem autoridade nenhuma para fazer da emissão da moeda um símbolo de soberania nacional.

2.2.1) A maior prova disso é que a moeda perde o seu caráter fiduciário - ao invés de aumentar o poder de compra da moeda de modo a reforçar a integração entre as pessoas, essa falsa autoridade concentra o poder em suas mãos a ponto de gerar um imposto inflacionário, fazendo com que o poder de usar, gozar e dispor das coisas fique na mão de poucas pessoas, em geral ligadas ao setor governamental. Afinal, ela faz da riqueza sinal de salvação, a ponto de dividir o mundo entre os eleitos (governantes) e os condenados (os governados)

2.2.2) Isso faz com que o Estado seja tomado como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora ou contra o Estado. Como essa autoridade é servida com fins vazios, então essa classe que está no poder não tem razão nenhuma para existir, uma que não produz nada de bom para a sociedade, por ser vazia e ociosa. Ela se preocupa mais com o hedonismo, com seu próprio bem-estar, do que com o bem-estar do povo, a ponto de trair a Deus neste fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.

Prefira a autoridade fundada em Deus à liberdade com fins vazios

1.1) Se Deus é a medida de todas as coisas, então todas as autoridades têm seu poder tendo por Deus fundamento. Essas autoridades decorrem dos vassalos de Cristo (reis e príncipes) ou do vigário de Cristo (o Papa, que sucede a São Pedro, fazendo garantir a promessa de que Cristo estará sempre conosco até o fim dos tempos) .

1.2) Se essas autoridades imitam a Cristo Rei e Sumo Sacerdote, então elas acabam aperfeiçoando a liberdade, uma vez que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que Ele é a verdade. Não há liberdade sem ordem decorrente dessa verdade, desse verbo que se fez carne a ponto de fazer santa habitação em nós, por meio da santa eucaristia. Por isso que conservamos a dor de Cristo - e nesse ponto, somos conservadores, não conservantistas.

2.1) Se o homem é a medida de todas as coisas, então as leis não passam de preconceito burguês, enquanto expressão desse grupo de pessoas que controla o poder e que faz da riqueza um verdadeiro sinal de salvação a ponto de dividir o mundo entre eleitos e condenados. Por isso, a constituição do Estado se pauta em nenhuma autoridade, uma vez que a verdade não existe - para essa gente, tudo se pauta na matéria, a ponto de tudo estar no Estado e nada poder estar fora dele ou contra ele.

2..2.1) Como a falsa liberdade decorre do fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, então ela acabará servindo liberdade com fins vazios, a ponto de essa lei orgânica ser escrita e reescrita diversas vezes, por conta do passar dos séculos.

2.2.2) Enfim, quem busca liberdade sem Cristo está a buscar a própria prisão, já vê que no pecado uma virtude. Por isso, que age assim é libertário e conservantista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.

Refutando o conceito de troca autística em Mises

1) Certa ocasião, eu aprendi que lucro é ganho sobre a incerteza. Isso pressupõe que a gente fique na dependência de Deus, uma vez que as coisas se dão no tempo dele. E para que tenhamos benefício neste vale de lágrimas, neste mundo povoado pela incerteza, então devemos viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quem vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus sempre fará troca heterônoma, uma vez que vê a verdade na razão de ser das coisas, uma que elas foram criadas por Deus com um bom propósito. E uma troca com Deus, essa pessoa que não podemos ver, é sempre uma troca heterônoma, uma vez que estamos vendo o que não se vê, já que Jesus - o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - é a face visível de um Deus invisível.

3.1) Quem nega a Deus sempre verá a troca de maneira autística, fundada no homem como a medida de todas as coisas.

3.2) É por essa razão que pessoas como Mises acabam edificando liberdade com fins vazios, a ponto de dizerem que Jesus foi o primeiro bolchevique. Muitos dos austríacos eram judeus, seguidores dos que negam Jesus como Messias, uma vez que foram os judeus que O mataram, colocando-o numa cruz.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.

Economia da salvação versus Teologia da Prosperidade

1) Aprendi muito mais sobre economia da salvação numa simples rifa do que em qualquer manual sofisticado de economia.

2) Descobri que o investimento em Deus sempre é produtivo. O juro costuma ser livre - Ele costuma recompensar quem investe na Igreja muito mais do que as coisas que são arbitradas em contrato, numa relação de homem para homem. Os juros costumam ser pagos no tempo d'Ele, visto que as coisas se fundam na eternidade. Por isso, devemos esperar, não exigir.

3.1) A teologia da prosperidade é o contrário disso. Como toma o homem como a medida de todas as coisas, então essa teologia incentiva que seus praticantes pratiquem usura contra Deus, cobrança do investimento fundado em fins vazios, uma vez que tal heresia negou a verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que essa heresia é desdobramento da heresia calvinista.

3.2) Como o investimento não se funda na evangelização, mas na riqueza tomada como sinal de salvação, então Deus é tomado como se fosse empregado dos homens, o que de certa forma leva a uma espécie de ateísmo, pois isso leva a entender que de Deus é mau, por não atender as coisas no nosso tempo.

3.3) De certa forma, isso é pronunciar o nome de Deus em vão, além de ser pecado contra a bondade de Deus, coisa que geralmente é atribuída ao Espírito Santo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.

Preparação espiritual para o jubileu da paróquia

1) Estou me preparando para 2020. Minha paróquia vai completar 25 anos, enquanto paróquia. Como capela, ela tem uma história mais antiga, pois foi fundada nos anos 50.

2.1) Para esse jubileu, nós vamos trocar o altar. O altar de madeira vai dar lugar a um altar de pedra. Para que a paróquia seja consagrada, segundo o que me disseram, a paróquia necessita de um altar de pedra. Fizeram uma rifa e eu comprei um dos números. O prêmio é um relógio da marca Fossil (não sei se é esse o nome da marca, visto que não a conheço).

2.2) Muitos estão interessados no relógio; o meu interesse, no entanto, é que a paróquia fique cada vez mais bonita e cada vez mais santa de modo que atraia ainda mais gente para a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se meu número for sorteado, é ganho sobre a incerteza. Darei o relógio à minha mãe, visto não tenho costume de usar relógio.

3) O investimento que fiz tem finalidade produtiva, visto que muitas almas serão santificadas por conta do serviço missionário. Os juros decorrentes desse investimento são livres - o que ganharei em troca por conta disso será incalculável e muito mais do que os R$ 20,00 que dei na rifa, posto que estas coisas se dão no tempo de Deus.

4.1) A economia da salvação não é uma troca autística, mas uma troca fundada entre pessoas: uma pessoa que não podemos ver, que é Deus, e nós, que somos criaturas feitas à Sua imagem e semelhança.

4.2.1) Todo investimento em Deus tem natureza produtiva - e o que é dado em troca vai muito além do que foi dado, pois Deus é bom.  
 
4.2.2) A mão do sacerdote, que recebe esse investimento, deve se comprometer ainda mais a servir a Deus de modo que eu possa cooperar ainda mais nessa missão, pois em Deus eu confio, uma vez que dar é maior do que receber. Não é à toa que os sacerdotes responsáveis por uma paróquia são chamados de "administradores paroquiais". E fazem isso sob o chamado de Deus - por isso que são sacerdotes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2018 (Domingo de Cristo Rei).

sábado, 24 de novembro de 2018

Por que prefiro negociar com os meus contatos para conseguir o que desejo?

1) Eu sempre tive o sonho de ir para o Itamaraty. Embora não tenha podido realizar este sonho, ao menos eu pude realizar um: negociar com os meus contatos de modo a conseguir as coisas de que necessito.

2) Quando disse que não gostava muito de vakinha e apóia-se, era porque eu acreditava muito em solução negociada. Se um contato meu não tem condição de me enviar dinheiro, ao menos ele pode me enviar um livro ou fazer alguma coisa por mim, uma vez que certos tipos de coisa não posso fazer por mim mesmo, como fazer como modificações para o civilization V, por exemplo.

3) De meu amigo Felipe Marcellino, consegui o volume I do livro Portugal como Problema. Dos meus contatos no Steam que ainda jogam Civilization 5, eu conheci alguém que se ofereceu para fazer modificações desse jogo para mim, com base nas análises que escrevi sobre o jogo, sobretudo nos intervalos em que não tinha nada a escrever sobre política e história do Brasil.

4.1) A chamada crise dos contratos é na verdade uma crise no diálogo.

4.2) Se não sou capaz de negociar com o meu semelhante de modo a conseguir o que desejo, sem recorrer ao exercício arbitrário de minhas próprias razões, então eu acabo edificando ordem com fins vazios, uma vez que estou conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.

5) Enfim, negociar com os meus contatos e conseguir o que desejo tem sido uma verdadeira glória para mim. De certo modo, me tornei uma espécie de diplomata, um pequeno diplomata.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2018.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Um apanhado histórico para entender a história de nosso tempo

1) Certa ocasião, estava conversando com a minha mãe e, até onde pude perceber, o Brasil teve apenas 3 bons momentos, desde que este se tornou uma república.

2.1) Entre os anos 30 e 60, o Brasil tinha uma intelectualidade católica extremamente poderosa, o que levou à fundação da PUC-Rio, em 1941. O marco disso se deu quando Getúlio Vargas permitiu a volta dos jesuítas, por volta de 1930. Eles haviam sido expulsos do Reino de Portugal, Brasil e Algarves, durante o tempo de Pombal - como o Brasil estava cooptado pela maçonaria desde a secessão, ocorrida em 1822, a casa imperial de Bragança - sobretudo em D. Pedro I e D. Pedro II - nada fez de modo que os antigos educadores do Brasil pudessem voltar para estas terras novamente.

2.2) Culturalmente, o país estava progredindo, pois tínhamos intelectuais de proa formando toda uma nova geração de profissionais nessa universidade. Era Alceu Amoroso Lima, era Gustavo Corção, era Otto Maria Carpeaux, padre Leonel Franca e cia. Como um país começa a ser rico a partir do momento em que este se torna inteligente, acreditava-se que o país seria uma verdadeira nação de primeiríssimo mundo, num futuro não muito distante. E um catolicismo forte é certamente uma forte ameaça à maçonaria. Nunca houve uma ameaça tão séria à maçonaria desde D. Vital e a chamada questão religiosa, o que acelerou a queda da monarquia para dar lugar a esta República. A herdeira de D. Pedro II era católica fervorosa e certamente faria com que o país voltasse a se reconciliar com Portugal, por força da missão de servir a Cristo em terras distantes.

3.1) Nos anos 70, por conta da intervenção militar de 1964 - feita de modo a livrar o país do comunismo -, o país era muito seguro, mas o governo militar dissolveu todo o movimento conservador que havia, de inspiração católica e liderado por Carlos Lacerda. De certo modo, os militares colaboraram com os comunistas, a ponto de estes terem a hegemonia, uma vez que não havia esse movimento católico sério de modo a contestá-los. Durante os tempos que levaram à intervenção militar de 1964, o professor Olavo de Carvalho me falou que a maçonaria foi fundamental para o salvamento do país, o que é extremamente falso.

3.2) Os militares são de formação positivista e são tão revolucionários quanto os comunistas, isso sem contar que a maçonaria é cheia de militares de altíssima patente. E num verdadeiro acordo de cavalheiros, tomando por base a teoria da panela de pressão do General Golbery do Couto e Silva, nada fizeram com relação às universidades, assim como nunca fizeram campanhas na televisão de modo a inocular no povo uma vacina contra esse vírus chamado comunismo - o professor Olavo teve que fazer esse trabalho sozinho, tendo somente a rede para postar. Os comunistas se aproveitaram dessa omissão, ocuparam esse território que estava desprotegido e foram pervertendo a cultura de modo a não gerar mais nenhum intelectual sério no país, assim como as redações dos principais jornais deste país, que sempre foram de propriedade dos maçons.

3.3) Como o jornalismo foi o berço de muitos intelectuais consagrados, sobretudo quando estes estavam em começo de carreira, muitos deles foram silenciados, por conta da política de ocupação de espaços. Muitos deles tiveram que dançar conforme a música, por conta do domínio comunista, de modo a não perderem o emprego. O jornal O Globo foi uma das empresas que mais colaborou com o processo de tomada dos comunistas das redações. Roberto Marinho sempre protegeu essa gente da perseguição do regime militar.

3.4) Isso assegurou uma vitória a longo prazo, o que levou à abertura política em 1985 e à conseqüente redemocratização. Com poder político e a hegemonia cultural assegurada, a esquerda foi destruindo tudo o que via pela frente, apesar do fracasso da luta armada, no Araguaia.

4.1) Além da tomada das universidades e das redações dos jornais, comunistas foram se infiltrando na Igreja a partir do anos 60, com a chamada Teologia da Libertação. Como diz o professor Olavo de Carvalho, só uma Igreja Católica organizada é que pode oferecer uma séria resistência ao comunismo, como havia nos 30, 40 e 50, quando tivemos intelectuais de proa. E neste ponto, ele está certo.

4.2) Agentes cubanos, como Frei Beto e outros, foram infiltrados no seio da Igreja de modo a causar uma verdadeira confusão dos infernos. Dessa confusão, nasceu o partido mais diabólico que já surgiu na política brasileira: o Partido dos Trabalhadores, sob a liderança de Lula, o ser humano mais desprezível que já conheci na minha vida.

4.3.1) O partido foi fundado em 1980 e em 2002 eles tomaram de assalto o poder, após 3 derrotas sucessivas nas eleições presidenciais (1989, 1994 e 1998). Após a derrota na primeira eleição, em 1990, com o apoio de Fidel Castro, Lula e PT fundaram o Foro de São Paulo, uma associação das esquerdas do continente onde todos se apoiavam mutuamente de modo a tomarem o poder em todos os países da América do Sul, Central e Caribe.

4.3.2) Essa estratégia de tomada continental - fundada numa rede de proteção entre máfias, uma vez que partidos comunistas são verdadeiras máfias - surgiu em resposta à queda do muro de Berlim e à queda da União Soviética, logo em seguida. Foi graças ao Foro que o então país mais rico da América do Sul, a Venezuela - um dos poucos países a se manter democrático, enquanto os demais países tinham governos de exceção, governos esses militares -, acabou caindo nas mãos de Hugo Chávez. Após um golpe militar fracassado em 1992, a tomada por meio da revolução cultural permitiu que Chávez assumisse e não largasse mais as mãos do poder até sua morte. Ele fez um sucessor, Nicolás Maduro, que contribuiu ainda mais para a destruição da Venezuela.

4.3.3) Um a um, todos os países estavam sendo tomados até que Graça Wagner denunciou o Foro pela primeira vez, em 1995. O professor Olavo tomou conhecimento da questão com um certo tempo de atraso e começou a denunciar as ações do foro, o que o levou a publicar livros que começaram a abalar a hegemonia da esquerda: O Imbecil Coletivo e A Nova Era e A Revolução Cultural. Como não tínhamos internet nesse tempo e como a imprensa estava mancomunada com o comunismo, ficamos sem saber sobre as ações orquestradas pelo Foro de São Paulo durante 16 anos. Uma verdadeira campanha de desinformação foi feita, uma vez que a verdade sobre isso nos foi sonegada. Esta situação foi corrigida quando começamos a fazer o trabalho dos jornalistas e a difundir a informação na rede social. E é por conta de eles estarem perdendo a credibilidade que estamos sendo chamados de "propagadores de notícia falsa".

5.1) Paralelamente, enquanto essa luta ocorria nos subterrâneos, o terceiro bom momento que o país teve foi o período do boom econômico decorrente do Plano Real. Este argumento pode ser contestado, uma vez que isso favoreceu a promoção da ética protestante e o espírito do capitalismo, uma vez que a riqueza no país foi tomada como se fosse uma espécie de salvação, gerando um novo tipo de salvcionismo que não era conhecido por estas bandas e que foi chamado de "neoliberalismo".

5.2) A teologia da prosperidade começou a se expandir em razão da crise de fé que foi instalada no seio da Igreja Católica por conta da infiltração comunista que promovia essa heresia chamada Teologia da Libertação. As apostasias que decorreram disso, somada à omissão sistemática de muitos padres e bispos - que não foram zelosos com o rebanho que foi a eles confiado -, fizeram com que muitos renegassem a conformidade com o Todo que vem de Deus como a base para se tomar o país como um lar em Cristo.

5.3) Se formos comparar os protestos de 1964 com os protestos de 2014, os terços e as imagens da Virgem Maria deram lugar a camisas da seleção brasileira e a cães de estimação a tiracolo, visto que os casais jovens de hoje em dia preferem tomar os animais como filhos a ter filhos. Isso sem falar que houve uma revolução no vestuário através da moda, através da liberação sexual, o que fez com que a imodéstia e o exibicionismo se tornassem o novo modelo de conduta social, alimentando esta fogueira das vaidades que se tornou a rede social. Isso já mostra o quão descristianizado está o Brasil e isso não é bom.

5.4) Essa onda de prosperidade - somada ao liberalismo social decorrente dos anos 60, 70 e 80, coisa essa que levou à Revolução Sexual, bem como à liberação nos costumes - levou Fernando Henrique Cardoso a assumir a presidência da República por força do sucesso do Plano Real, que pôs fim a onda de hiperinflação que havia nos anos 80.

5.5) Esse presidente, que se dizia um Kerensky brasileiro e o melhor discípulo que Antonio Gramsci já teve nestas terras, foi preparando o caminho de modo que o PT tomasse o poder, visto que Lula não era visto como adversário, mas como amigo, pois ambos eram comunistas e trabalharam juntos durante o governo Figueiredo de modo que surgisse um Estado de coisas que foi criado por conta da Constituição de 1988, uma constituição marcadamente socialista. Em 1993, fizeram o chamado Pacto de Princeton, o que marcou a estratégia das tesouras, onde PSDB fingiu ser oposição enquanto o PT destruía o país, a partir do momento em que assumiu o poder, em 2002. O período de 1994 a 2002 foi marcado pela transição que levou a este estado de coisas em que estamos. Tudo foi preparado de modo que o PT assumisse e reinasse no país de maneira absoluta.

5.6) O primeiro governo de lula foi marcado por muita prosperidade, visto que ele surfou na onda das commodities. A partir do segundo governo, ele começou a inchar ainda mais o Estado, a ponto de gerar de aparelhar tudo. Esse processo continuou com o seu poste, Dilma Rousseff. Por conta de sua arrogância, ela achou que podia governar sozinha e começou a fazer arbítrio em cima de arbítrio até ser deposta, em agosto de 2016. Por conta de sua perversidade, o PT - ao longo de 13 anos de domínio - nos legou uma geração de jovens que foi imbecilizada desde a infância. Vamos precisar de pelo menos 30 ou 40 anos para recuperar tudo o que foi destruído.

5.7.1) Enquanto o PT reinava absoluto, o professor Olavo de Carvalho estava começando a semear consciência nas pessoas, a partir do momento em que o orkut se tornou a principal rede social do pais, sobretudo durante o chamado brazilian takeover, ocorrido em 2004, logo após a fundação do orkut, que se deu em janeiro desse mesmo ano. A partir de 2011, muitos migraram para o Facebook, uma rede muito mais dinâmica, levando o orkut à falência.

5.7.2) De meados dos anos 2000 até 2011, o True Oustpeak (também conhecido como Sinceridade de Fato) se tornou o principal programa da internet, ajudando a promover o Curso Online de Filosofia (COF), inaugurado em 2009, tempos após o professor Olavo ter migrado para os EUA, em razão das ameaças que sofria, sobretudo por conta da patrulhamento ideológico nazi-petista. A preparação de consciências, por meio do COF, era parte integrante do longo projeto que se iniciou no final dos anos 90 com a publicação do livro O Imbecil Coletivo e do livro A Nova Era e a Revolução Cultural, pois foi a partir desse momento que a hegemonia cultural do esquerdismo começou a ser quebrada.

5.7.3) Tudo isso preparou o cenário para a reviravolta de 2013, quando a esquerda a exigir mais direitos por conta dos 20 centavos na passagem de ônibus. Uma contra-revolução espontânea começou a tomar conta do país exigindo o fim da corrupção, da impunidade e pedindo um basta aos abusos da esquerda, já que o PT foi a causa de toda essa roubalheira, uma vez que a corrupção foi usada como método para se perpetuar no poder.

6.1) A cultura de corrupção não é nova no país desde que o Brasil adotou a liberdade dissociada da verdade como forma de construção do Estado e do governo desde 1822.

6.2) Os políticos de antes visavam tão-somente a se enriquecer com a política e vê-la como profissão - a tal ponto que as constituições nas repúblicas presidencialistas foram licenças de corso de modo que houvesse uma cultura de governo autocrática e parasitária, que levou o país ao atraso, não obstante a vocação que o brasileiro tem para o trabalho e a progredir por meio do trabalho. Com o PT, no entanto, a corrupção se tornou um método para se forjar um governo totalitário, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora ou contra o Estado, chegando a níveis de vilania sem precedentes, a ponto de relativizar os nossos valores morais, o que era inaceitável.

6.3) Durante muito tempo, os melhores estudiosos a acerca da questão brasileira sempre retrataram a luta de classes que havia entre essa classe dirigente, o estamento burocrático, que sempre foi maçom, e o povo desta terra.

6.4) Por muito tempo, atribuíram que isso foi uma herança portuguesa, o que é falso. O professor Loryel Rocha tem um feito trabalho magnífico mostrando a razão pela Portugal foi aos mares: para servir a Cristo em terras distantes. E foi durante o contexto de expansão do Império espiritual, que o Brasil foi fundado.

6.5) Mas o trabalho dele foi eclipsado por conta de uma jovem geração de liberais, comandada pelo Brasil Paralelo e apoiada pelo professor Olavo de Carvalho - e este, sem dúvida, foi o maior erro dele. Com base na teoria das 12 camadas da personalidade, eles fizeram do carbonário José Bonifácio, que inventou o argumento de que o Brasil foi colônia, uma espécie de founding father, fazendo com que o Brasil tivesse seu imaginário colonizado pela cultura americana, o que leva à criação de uma nova falsa história, a ponto de todo esse trabalho feito pelo Olavo acabar sendo voltado para fins vazios dissociados daquilo que decorre de Ourique.

6.6) Embora o professor Olavo tenha feito um excelente trabalho nos tirando do comunismo, ele e seus alunos nos puseram em outro caminho falso - e até isso ser desfeito, muita coisa precisará ser feita nessa seara. Este é o apanhado histórico que pode ser feito, neste momento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2018.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Notas sobre a Pátria Grande fundada na União das Coroas Ibéricas e sobre a Pátria Grande pensada pelos liberais e toda sorte de revolucionários

1) Tanto nos casos em que uma nação serve a Cristo em terras distantes - como ocorreu com Portugal - quanto nos casos onde uma nação lança-se ao mares em busca de si mesma - tal como aconteceu com a Espanha, a ponto de descobrir os outros fundar com eles Novas Espanhas -, nós podemos ver uma grande verdade: o Novo Mundo nasce a partir da santificação através do trabalho.

2) Neste ponto, o jus solli é, na verdade, a distribuição do jus sanguinis, fundado na realeza de Cristo, que consagrou o solo de todo esse continente, a ponto de esses povos serem tomados, juntos com Portugal e Espanha, como mesmo um lar em Cristo na forma de um mesmo reino, enquanto estes povos bem servirem a Cristo e promoverem o Seu Reinado Social, na forma de um Império, a ponto de promover o Santo Nome de Nosso Senhor entre as nações mais estranhas.

3.1) Isso naturalmente levaria à unificação das Coroas Ibéricas. Mas as intrigas palacianas fizeram com que essa unificação das coroas não durasse mais do que 60 anos.

3.2) Se essa unificação fosse pautada nos ditames espirituais e religiosos, tal como levou à Polônia e à Lituânia a terem uma história em comum, certamente essa Pátria Grande fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus teria muito mais fundamento do que essa Pátria Grande liberal, gestada numa Espanha sem Cristo e que encontra eco nesses grupos revolucionários que estão a dominar todo o continente americano, incluindo o Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2018.

domingo, 18 de novembro de 2018

Só com o SUS, Lula matou mais do que Hitler, ao usar a corrupção como método para se ter o poder total.

1) O Brasil tem mais de 5000 municípios. Há municípios que não têm hospitais e há muitos com mais de um hospital. Mas, para fim de análise, vamos considerar que todos os municípios tenham pelo menos um hospital.

2.1) O professor Loryel Rocha afirmou que pelo menos 200 mil mortes por ano ocorrem por conta dos 3 principais genocídios silenciosos que aqui ocorrem: trânsito, banditismo e falta de assistência nos hospitais, em razão da corrupção.

2.2) O trânsito mata em um ano o mesmo número de soldados americanos mortos no Vietnã, em 10 anos de conflito: 50 mil mortes. Esse dado é conhecido.

2.3) O banditismo mata 70 mil pessoas por ano, considerando que eles tomam por base cidades com mais de 100 mil habitantes. Esse dado é conhecido.

2.4.1) 80 mil pessoas mortas sem assistência nos hospitais, em razão da corrupção, é um número, digamos, "chutado" - um número arbitrado de modo a fechar a conta, de modo a ficar redondo. Mas este número que pode ser depreendido é um número bem generoso.

2.4.2) Vamos supor que desses 5000 hospitais ocorra pelo menos uma morte por dia em razão dessa negligência qualificada. 365 x 5000 => 1.825.000 (um milhão e oitocentas e vinte e cinco mil pessoas morrem, no mínimo dessa forma). Só isso já é genocídio.

2.4.3) Considerando os 14 anos de desgoverno, 25 milhões e 550 mil pessoas, no mínimo. Ou seja, o SUS sozinho mais que dizima a população. E detalhe: o SUS é de inspiração nazista - acho que o professor Marco Antônio Villa já deve ter falado sobre isso no Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

3.1) A negligência qualificada é também crime continuado. E os números reais são maiores do que isso (o que fiz aqui é só na sua forma mínima).

3.2) Só com o SUS, Lula matou mais do que Hitler, a quem ele admirava tanto, considerando a entrevista que ele concedeu à Revista Playboy em 1979, um pouco antes de fundar o PT, em 1980.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2018.