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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Nunca se relacione com uma mulher sem qualidade

1) A mulher que não tem qualidades, quando está diante de um homem virtuoso, ela vai ficar mendigando o tempo todo o afeto do sujeito, justamente por não ter nada a oferecer em troca na relação, a não ser sexo. Essa mendicância afetiva tende a ser usurária, pois vai chegar num ponto onde a mulher demandará dinheiro para si ou para outrem, sem dar nada em troca, a não ser sexo. E se ela tiver filhos oriundos de uma relação anterior, ela os usará contra você, como uma forma de chantagem emocional - o que caracteriza um tipo de extorsão.

2.1) Não é à toa que eu prefiro mulher com perfil mais empreendedor: se a mulher for inteligente, ela perceberá que eu prezo a atividade intelectual, a qual se funda em Deus - e tudo o que é em Deus fundado vale mais do que os meros caprichos egoístas de uma mulher empoderada.

2.2.1) Para que ela mereça a atenção de um homem que dedica a sua melhor parte para Deus, através da atividade intelectual, ela deve oferecer a este Cristo necessitado de conhecimento livros de modo que ele possa servir a outros cristos necessitados na verdade, já que ela é o fundamento da liberdade.

2.2.2) Ao cooperar naquilo de que mais necessito, ela passa a ter dinheiro, já que ela cooperou com a minha atividade, ela passa a ser amada, pois me ajudou no meu processo de santificação através do trabalho, e ganhou o respeito de Deus e da minha família, já que ajudou alguém como eu a aperfeiçoar a liberdade de muitos, nos méritos de Cristo, através dos estudos que faço e promovo.

3) É por conta dessa experiência que eu sei melhor agora o que eu quero.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2024 (data da postagem original).

terça-feira, 20 de agosto de 2024

What do I do to ensure accuracy and reliability in my research, given that I am navigating a vast ocean of data and information, which can lead me to infinite possibilities?

1) The secret lies in associating with trustworthy people, to the point of rescuing in this digital world the classical idea of an initiatory society. Aristotle once said that friendship is the foundation of political society. If a friend is one who loves and rejects the same things, based on the true God and true Man, who is Our Lord Jesus Christ, then those who share the same values as Christ believe that truth is the foundation of freedom, to the point where civilizational development, grounded in economic and social progress, is an expression of that freedom, well served by the merits of Christ.

2) If the knowledge is produced by a source whose background denies these known truths, which must be observed, or has a life history that is unknown to me, I simply do not follow this source, even if the person occasionally says something relevant that deserves to be shared or commented on. This is because what they say is merely incidental and not essential for knowing the truth. The only utility such a dubious source can offer is that you can accumulate data to craft a story about your experience in dealing with beings who lie and only preserve what is convenient and detached from the truth. All knowledge founded on preserving what is convenient and disconnected from the truth is knowledge devoid of wisdom, given the revolutionary nature of such animalistic intentions, as the things they create lie in wickedness, aiming to dominate everything and everyone with absolute power.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, August 20, 2024 (date of original post).





O que faço para garantir precisão e confiabilidade daquilo que pesquiso, uma vez que estou navegando num mar oceano de dados e de informações, o que pode me levar a infinitas possiblidades?

1) O segredo está na associação com gente digna, a ponto de resgatar neste mundo digital a idéia clássica da sociedade iniciática. Aristóteles já dizia que a amizade é a base da sociedade política. Se amigo é aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, então aquele que comunga dos mesmos valores que Cristo crê que a verdade é o fundamento da liberdade, a ponto de o desenvolvimento civilizacional fundado no progresso econômico e social ser a expressão dessa liberdade bem servida nos méritos de Cristo.

2) Se o conhecimento for produzido por uma fonte cujo background nega essas verdades conhecidas, que devem ser observadas, ou tem um histórico de vida que não me é conhecido, eu simplesmente não sigo esta fonte, ainda que a pessoa diga eventualmente alguma verdade relevante que mereça ser compartilhada ou mesmo comentada, pois o que ela diz é mero acidente e não é essencial para se conhecer a verdade. A única utilidade que este tipo de fonte de caráter duvidoso pode oferecer é que você pode acumular dados para se produzir uma história sobre a experiência que você teve ao lidar com animais que mentem e que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Todo saber fundado no conservantismo é um conhecimento destituído de sabedoria, dada a natureza revolucionária desses intenções animais, já que as coisas que eles fabricam jazem no maligno.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2024 (data da postagem original).

domingo, 18 de agosto de 2024

Diálogo entre José Octavio Dettmann e Marcelo Andrade sobre a identidade nacional brasileira fundada na santificação através do trabalho

Marcelo Andrade: Professor Dettmann, li seu texto sobre a origem do termo "brasileiro". Achei interessante sua perspectiva de que a conexão com o trabalho, especificamente a extração do pau-brasil, é algo positivo e até mesmo santificador.

José Octavio Dettmann: Agradeço, Professor Andrade. De fato, acredito que o trabalho é central na formação da identidade nacional, tanto no Brasil quanto em outros países, como a Polônia que citei no texto. O termo "brasileiro", originado da atividade que marcou o início da nossa história, carrega consigo essa valorização do labor.

Marcelo Andrade: Concordo plenamente que o trabalho é digno e honroso. Aliás, fiz um vídeo recentemente refutando as ideias de um professor que associava o termo "brasileiro" à exploração colonial e defendia que deveríamos usar outro gentílico.

José Octavio Dettmann: É lamentável que ainda persistam visões distorcidas sobre a nossa história, como essa que você mencionou. O Brasil nunca foi uma colônia no sentido de subordinação a Portugal, e o termo "brasileiro" carrega uma história rica e complexa que não pode ser reduzida a uma simples relação de exploração.

Marcelo Andrade: Exatamente! O professor em questão demonstrava um claro desconhecimento da história do Brasil e até mesmo uma visão preconceituosa em relação ao trabalho. É importante resgatarmos a verdadeira história e valorizarmos o trabalho como elemento fundamental da nossa identidade.

José Octavio Dettmann: Sem dúvida. O trabalho é a forma como nos santificamos, como cultivamos não apenas a terra, mas também a nossa alma. O termo "brasileiro" nos lembra dessa conexão vital com o labor e com a construção da nossa nação.

Marcelo Andrade: E é uma honra termos um gentílico único no mundo, que nos diferencia e nos remete à importância do trabalho para conquistarmos nosso lugar no mundo.

José Octavio Dettmann: Concordo. Devemos nos orgulhar de sermos brasileiros, de carregarmos em nosso nome a marca do trabalho e da busca pela santificação através do labor. Que possamos, como brasileiros e como poloneses, seguir o exemplo de Cristo e construir um lar para todos, baseado na verdade, na liberdade e no amor a Deus.

Marcelo Andrade: Amém! Que assim seja. Obrigado pela conversa, Professor Dettmann. Foi muito enriquecedor trocar ideias com você.

José Octavio Dettmann: O prazer foi meu, Andrade. Que continuemos a defender a verdade e a valorizar a nossa história e identidade. Até a próxima!

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/08/analise-detalhada-dos-textos-quando.html

Análise detalhada dos textos "Quando a profissão se torna nacionalidade" (Dettmann) e "Portugal chegou ao Brasil para nos explorar" (Andrade)

Os dois textos abordam a questão da identidade nacional brasileira e a origem do termo "brasileiro", mas sob perspectivas distintas.

Quando a profissão se torna nacionalidade - notas sobre alguns aspectos comparados da História do Brasil e da Polônia, na tentativa de se tomar ambos os países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

O texto de José Octavio Dettmann apresenta uma reflexão filosófica e histórica sobre a formação da identidade nacional brasileira, comparando-a com a da Polônia. O autor defende que o termo "brasileiro" tem origem na atividade de extração do pau-brasil, primeira riqueza explorada na terra, e que essa conexão com o trabalho é algo positivo, representando a santificação pelo labor. Ele argumenta que o Brasil nunca foi uma colônia, mas sim uma terra que evoluiu para um reino, e critica a ideia de que a independência tenha sido um ato de "apatria", ou seja, de perda da pátria. Dettmann destaca a importância do trabalho na construção da identidade nacional, tanto no Brasil quanto na Polônia, e vê a data de 3 de maio, celebrada em ambos os países (Dia da Constituição na Polônia e antigo Dia do Descobrimento no Brasil), como um símbolo da união desses povos em Cristo.

Portugal chegou ao Brasil para nos explorar?

Este texto é uma transcrição de um vídeo em que Marcelo Andrade comenta outro vídeo, do Professor HOC, sobre a origem do termo "brasileiro". Andrade discorda da visão de HOC, que associa o termo à exploração colonial e defende que deveríamos usar outro gentílico. Andrade refuta essa perspectiva, argumentando que:

  • O termo "brasileiro" não se consolidou imediatamente após a chegada dos portugueses, e outros termos eram usados para designar os habitantes da terra.
  • A associação do termo com a exploração é falha, pois se assim fosse, deveria ter sido aplicado aos indígenas, que foram os primeiros explorados.
  • A visão de HOC demonstra desconhecimento da história do Brasil, que nunca foi uma colônia no sentido de subordinação legal a Portugal.
  • A conexão do termo com o trabalho não é negativa, mas sim motivo de honra, representando a necessidade de esforço para conquistar as coisas.

Conclusões

Ambos os textos defendem a legitimidade do termo "brasileiro" e sua conexão com o trabalho, embora com argumentações distintas. Dettmann aborda a questão de forma mais filosófica e histórica, comparando o Brasil com a Polônia e destacando a importância do trabalho na construção da identidade nacional em ambos os países. Andrade, por sua vez, foca em refutar os argumentos de HOC, demonstrando seu desconhecimento histórico e a falta de lógica em sua associação do termo com a exploração colonial. Em suma, ambos os textos rejeitam a visão negativa do termo "brasileiro" e enaltecem a sua relação com o trabalho como um valor positivo na formação da identidade nacional.

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/08/dialogo-entre-jose-octavio-dettmann-e.html

Portugal chegou ao Brasil para nos explorar?

Marcelo Andrade:

(0:00) Bom dia, me pediram para fazer um react de um vídeo, acho que um curto vídeo, do Professor HOC, do Instagram. Vamos lá.

Professor HOC

(0:11) Nós não deveríamos ser brasileiros. Na verdade, nós não deveríamos nos chamar de brasileiros. (0:18) Os colonizadores que vinham para cá, extrair o pau-brasil, eles eram chamados de brasileiros? (0:22) E reparem que a palavra brasileiro tem a terminação "-eiro", que indica uma profissão, uma ocupação. (0:29) Assim como engenheiro, bombeiro, cozinheiro.

Ou seja, eles não vinham para cá para construir uma ação. (0:36) Eles vinham para cá para buscar uma matéria-prima e levar para Portugal. (0:39) Se nós analisarmos os nomes dados aos outros povos, como francês, português, chinês, (0:45) nós vamos perceber que são palavras terminadas em "-ês".

(0:49) E esse "-es", significa referente ou pertencente a um determinado local. (0:54) Por exemplo, um burguês era um habitante de um burgo. (0:58) E um freguês é o habitante de uma freguesia.

(1:01) Outra terminação é o "-ano", como em italiano, americano, angolano. (1:06) E nesse caso, ela indica quem se origina ou é relativo àquele local. (1:11) Tá, mas e como nós deveríamos nos chamar? (1:14) Em inglês, nós somos brazilians. Em italiano, nós somos brasilianos. (1:18) E em francês, brésilian. (1:19) Esse é um reflexo de que, por mais que internacionalmente sejamos vistos como uma nação, (1:26) nacionalmente, nós não construímos a nossa identidade.

(1:29) E você, como acha que deveríamos nos chamar? (1:31) Brazês? Brasilianos?

Marcelo Andrade:

(1:34) Bom, vamos lá. (1:35) O professor HOC, né, eu já assisti a alguns vídeos dele, (1:39) me parece uma pessoa, assim, bem inteligente, conservadora, etc. (1:43) Mas aí, nesse vídeo, ele derrapou, ele cometeu equívocos, (1:50) atendeu, seguiu os chavões da esquerda, né? (1:53) Então, é chato isso, né? (1:56) Bom, vamos comentar quais foram os erros aí dele nesse curto.

(2:01) Não sei se isso daí é um corte, se tem um vídeo maior, etc e tal. (2:05) Vou só comentar o que ele falou, né? (2:08) Então, ele critica lá o termo... (2:10) Não, inicialmente ele fala que repete a lenga-lenga, (2:13) e de que o Brasil foi colônia de exploração, né? (2:16) Eu já falei tanto contra isso, já escrevi livro contra isso, (2:20) então acho que nem preciso mais comentar. (2:22) Depois, aí, também tem um problema lógico aí no raciocínio dele: (2:26) ele associa, então, só porque tem a designação -eiro, né? (2:30) Gentílico do Brasil, que virou brasileiro. (2:32) Então, logo, aqui foi colônia de exploração. (2:36) Isso aí não tem lógica nenhuma.

(2:51) Não é porque o gentílico é escrito de um jeito ou de outro que (2:55) você vai saber a origem da pessoa, né? (2:57) Ele não provou logicamente isso. (3:00) Então, esse já é o primeiro erro, já daria pra refutar o vídeo dele, (3:05) porque não tem lógica nenhuma a sequência que ele fez lá. (3:10) Você não tem uma premissa maior, uma premissa menor, (3:12) e uma conclusão razoavelmente construída, né? (3:18) Então, isso aí já tá errado.

(3:20) O segundo ponto é que ele desconhece a história, né? (3:24) Então, primeiro, o termo brasileiro não se consolidou de imediato. (3:29) Aí dá a impressão, quando o Cabral pôs os pés aqui no Brasil, (3:32) chamou todo mundo de brasileiro, e é assim até 2024. (3:36) Não foi assim.

(3:36) Não foi assim por quê? (3:38) Porque naquela época, não tinha essa obsessão que tem no mundo moderno (3:43) de ficar querendo definir tudo, dando padrões, (3:49) colocando normas gramaticais pra tudo, (3:54) estabelecer gentílico de pronto, (3:57) e obrigando todo mundo a falar esse gentílico. (3:59) Não tinha. (4:00) As coisas antigamente eram feitas mais de modo orgânico, (4:03) tanto em pesos, como medidas, como em nomes.

(4:07) Então, um dado claro da história do Brasil é que (4:10) os nomes regionais se consolidaram antes do nome nacional, (4:15) ou seja, o nome paulista, ou ainda são, são paulista, (4:20) e pernambucano eram mais usados comumente do que o termo brasileiro, por exemplo. (4:25) Então, dado o tamanho do Brasil, os regionalismos eram muito fortes, né? (4:30) Então, esses nomes regionais eram mais comuns do que (4:34) um nome genérico para o Brasil. (4:38) Então, já começa o primeiro erro dele.

(4:41) Segundo erro é que o nome brasileiro não foi consolidado imediatamente. (4:49) Ele demorou. Ninguém sabe quando. (4:52) Uns dizem começo do século XVIII, outros dizem século XVII. (4:56) Não foi no começo. (4:58) E junto da designação de brasileiro, (5:01) que efetivamente aqueles que trabalhavam com o pau-brasil, (5:04) havia outros nomes para designar quem morava ou quem nascia no Brasil, (5:09) como, por exemplo, português do Além-mar, português da América, (5:14) brasiliano também foi usado, (5:17) brasis chegou a ser usado, (5:19) inclusive em 1822, quando o Brasil enviou representantes para as cortes portuguesas, (5:26) os próprios portugueses saudaram os brasileiros como (5:29) português do Além-mar ou português da América.

(5:32) Então, essa na realidade era a designação mais comum, (5:36) chamar de português do aquém do além-mar, (5:39) português da América, português da Índia, português de Macau, (5:43) porque Portugal via tudo como pertencente à mesma nação. (5:49) O Brasil não tinha status de colônia. (5:52) Aqui foi chamado de província, depois foi principado, (5:55), mais tarde Estado do Brasil, e por fim Reino Unido.

(5:57) Não havia essa condição de subordinação legal a Portugal, (6:04) conforme se ensina erradamente nas escolas. (6:06) Então, havia outras designações do nome, (6:10) que coloca o argumento do HOC por água abaixo. (6:14) Outro argumento que também coloca o argumento dele também por água abaixo, (6:20) que desmonta a argumentação dele é que, (6:22) se o termo brasileiro fosse associado à exploração, (6:26) ele teria que ter sido designado em relação aos índios, (6:30) porque os índios, supostamente, foram explorados pelos portugueses.

(6:35) Então, na lógica da colônia de exploração, lógica é tudo mentira, (6:38) na lógica da colônia de exploração, os primeiros explorados foram os índios. (6:43) Então, se o termo brasileiro é um termo que se refere à exploração, (6:48) deveriam ter usado brasileiro em relação aos índios, (6:51) só que não era usado. (6:52) Os índios eram chamados de brasilianos, (6:54) e os portugueses que viam morar aqui, (6:57) era mais comum serem chamados de brasileiros da América.

(7:02) E quem nasceu em São Paulo, nenhum nem outro, era só paulista. (7:05) Então, a argumentação dele não faz o menor sentido do ponto de vista histórico. (7:10) E, para enterrar o assunto, (7:13) tem uma certa visão preconceituosa em relação ao trabalho.

(7:19) Porque o trabalho não é uma coisa deletéria, o trabalho é uma honra. (7:23) Então, não é negativo você ter uma designação pedreiro, encanador, etc. (7:29) Tanto é que o grande santo da igreja São José, (7:33) ele é conhecido como São José Marceneiro, carpinteiro, perdão.

(8:04) Porque o dia 1º de maio, os comunistas tomaram de assalto esse dia (8:08) para fazer louvores ao socialismo e tal. (8:12) E aí, o Pio XII, para descomunizar o dia, instituiu o 1º de maio (8:16), dia de São José Carpinteiro, padroeiro dos operários. (8:22) Então, não é uma coisa negativa fazer associações com o trabalho.

(8:29) Não tem nada negativo nisso. (8:31) Aliás, é uma honra o Brasil ter um gentílico diferente de todos os países do mundo. (8:36) Significa que dá uma alusão ao trabalho, (8:38) porque a gente tem que trabalhar para conquistar as coisas.

(8:41) As coisas não vão cair do céu, o dinheiro não dá em árvore. (8:45) Precisa estudar, precisa trabalhar. (8:48) Então, o gentílico Brasil brasileiro, na realidade, é uma honra.

(8:52) Não é uma coisa deletéria. (8:54) É uma coisa que nos honra muito associar conceito de nacionalidade ao trabalho. (9:01) Então, parece que ele tem uma visão preconceituosa com quem trabalha (9:06) ou alguma coisa que designa uma atividade laboral.

(9:12) Isso aí não é nenhuma desonra, né? (9:15) Então, nós vemos por vários argumentos que o vídeo dele é totalmente sensível. (9:21) Do ponto de vista lógico, não tem pé nem cabeça. (9:24) Do ponto de vista histórico, o termo brasileiro não surgiu de imediato.

(9:28) Os índios não eram chamados de brasileiros inicialmente, mas brasilianos. (9:32) Os nomes regionais eram mais fortes. (9:34) Por fim, já mais depois até deu uma corrupção.

(9:39) Não tem nada de errado, né? (9:40) Então, nós vemos que por vários ângulos, histórico, lógica e mesmo a própria honra (9:50) de ser associado a um trabalho, realmente ele errou e errou feio. (9:54) Por isso que é importante estudar história. (9:56) História é a mestra da vida.

(9:58) Quando a pessoa estuda história, ela não vai cometer esse erro. (10:03) A pessoa que estuda história está mais preparada para entender o mundo que nós vivemos. (10:10) Então, por exemplo, para entender o termo brasileiro, a pessoa precisa saber história.

(10:14) Aí não cai nesses erros do HOC. (10:16) Então, se a pessoa conhecesse história, não saberia as origens dos gentílicos do Brasil. (10:22) Depois, não é só brasileiro que se fala, fala mineiro também e campineiro também.

(10:27) Não é nenhuma desonra que quem nasceu em Campinas seja chamado de campineiro e muito (10:32) menos quem nasceu em Minas Gerais ser chamado de mineiro. (10:36) Então, esses argumentos do HOC aí são muito frágeis, servem a chavões e servem no fundo (10:44) a uma visão muito preconceituosa contra o trabalho, o trabalho laboral. (10:50) Vai ver que pessoa muito intelectual e tal gosta de olhar tudo de cima para baixo (10:56) O mundo não é assim. 

(10:57) Então, vamos ficando por aqui e obrigado e até o próximo vídeo.

Marcelo Andrade

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Notas sobre um paralelo que pode ser traçado entre o "desconcerto" de Corção e o "absurdo" de Camus

“Quem pode ser no mundo tão quieto,
Ou quem terá tão livre o pensamento,
Quem tão experimentado é tão discreto,
Tão fora, enfim, do humano entendimento
Que, ou com público efeito, ou com secreto,
Lhe não revolva e espante o sentimento,
Deixando o juízo quase incerto,
Ver e notar do mundo o desconcerto?”

— Camões, Oitava 3, Lírica

É assim que Gustavo Corção inicia seu livro “O desconcerto do mundo”.

Perfuro-contundente, como gosto de adjetivar aquilo que incomoda, cutuca, arranha, exige esforço reflexivo.

Traço ousadamente linhas aparentemente paralelas entre o “desconcerto” de Corção e o “absurdo” de Albert Camus.

Aparentemente paralelas, porque uma e outra inclinam-se sutilmente, mudando em graus os seus cursos até se esbarrarem. Encontram o perfeito ponto de intersecção.

Como assim? O que o católico Corção tem a ver com o existencialista Camus!?”, indagará alguém, ao que responderei: tudo. O “homem desconcertado” de Corção é fundamentalmente o “homem revoltado” de Camus.

Sim, é verdade que ambos se diferenciam na ordenação dos afetos, porém se igualam em tudo o mais, sobretudo na busca do sentido muito além do próprio sentido.

O “homem desconcertado” e o “homem revoltado” são o homem inconformado em ser conformado. São o homem quieto externamente, mas que o tempo todo dialoga consigo mesmo e observa absurdos e desconcertos ao seu redor e intimamente.

São o homem que o mundo enxerga pelas lentes da literatura e que sabe que “com ela surge a reclamação pré-histórica, a queixa acumulada, represada, o gemido que ficara escondido nas belas figuras de animais e guerreiros… Pode-se dizer, sem risco de erro, que onde está o homem está o gemido”.

Um ótimo livro que eu já deveria ter lido há muito tempo. Faço-o agora com a alegria de ter encontrado já nas primeiras páginas um magnífico tesouro.

O gemido é o prenúncio discreto do escandaloso choro do recém-nascido e o arauto tímido do derradeiro suspiro do moribundo. É o companheiro fiel de todos nós. É o absurdo da vida e o desconcerto do mundo. É, enfim, o selo indelével que carregamos à eternidade.

Paulo Henrique Cremoneze

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