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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Notas sobre uma profissão que estou inventando para mim mesmo, nos méritos de Cristo

1) Eu devo carregar comigo uma mochila, da mesma forma como toda mulher carrega consigo uma bolsa. 

2) Nessa mochila, eu devo carregar ao menos alguns dos melhores best-sellers de minha livraria de modo que eu feche negócio com algum contato que eu por acaso vier a conhecer na rua, na hora. Isto seria mais ou menos análogo à experiência do caixeiro-viajante - entraria na sala de aula como um aluno-ouvinte. E ao contrário do que eu era na juventude, que tinha um ego tão inflado quanto o o da Joice Hasselmann, discretamente prestaria atenção às aulas e aos colegas e aos poucos iria me enturmando com eles até fechar negócio com alguns deles. 

3.1) Meu propósito na sala de aula é para colaborar com os colegas, não para competir com eles, ao mesmo em que desenvolvo minha arte de conhecer pessoas, uma vez que a fase competitiva, própria da juventude, para mim já passou. 

3.2.1) É agindo assim, de maneira discreta como aluno-ouvinte e caixeiro-viajante, que começo a exercer influência nas universidades, sobretudo na UFF. É assim que combato a mentalidade revolucionária na Universidade Federal Fluminense. 

3.2.2) Nunca vou me apresentar como um católico e conservador até o momento em que sentir que a pessoa foi desesquerdizada e convertida por mim nos méritos de Cristo. Não é da minha natureza bater de frente - minha natureza é abrir os olhos e mostrar as coisas como elas são. Por isso, eu preciso mortificar meu ego de modo que Deus fale as coisas através de mim - é assim como eu ajo

3.2.3) Eu mostrarei caminhos para essas pessoas, posto que esta é uma pequena via de vereança, posto que atuo numa cidade universitária ainda que toda picotada, uma vez que a razão pela qual se funda este trabalho é que há e sempre haverá alguns Cristos necessitados de novos caminhos de modo a serem pessoas melhores. E este trabalho eu posso fazer muito bem nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Eu o descobri por conta minha experiência pessoal acumulada e vou me santificar através dele, uma vez que é um caminho lucrativo neste vale de lágrimas. Mais do que dinheiro, ganharei almas para Cristo, além de toda uma comunidade de pessoas que amarão e rejeitarão as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, posto que Ele é o caminho, a verdade e a vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2022 (data da postagem original).

Notas sobre o problema do voto dos relativamente incapazes para a vida civil ou notas sobre a elação entre doutrinação na sala de aula e a vontade sistematicamente viciada de parte da população votante, em especial a dos mais jovens

1) A grande verdade: Kim Kataguiri se elegeu com o voto dos incapazes, o voto dos maiores de dezesseis e menores de dezoito. 

2) Não consigo aceitar um sistema eleitoral que dá o poder ditar os destinos da nação a quem é relatividade incapaz de exercer certos atos da vida civil, em razão da idade. Só por isso, a vontade de certos segmentos da população já será viciada, pois ela será manipulada por algum mandante que não se vê, pois, aos 16 anos, um relativamente incapaz pode ser servir de longa manus de alguém - e neste caso, este será sempre longa manus de um professor de segundo grau comunista, ainda que não tenha procuração de papel passado. 

3) Se considerarmos a teoria da primazia da realidade, a manipulação que se sala de aula cria essa procuração de fato, o que perverte todo o sistema eleitoral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de outubro de 2022 (data da postagem original).

Follow the money

1) No dia seguinte após o primeiro turno, que se deu no dia dois de outubro, a cotação do dólar na Bovespa caiu dramaticamente de R$ 5,41 para R$ 5,16. 

2) Como bem apontou o colega Diogo Forjaz, isto é um indício de que o pessoal do mercado financeiro sabe que Bolsonaro é hegemônico e que esta situação de manipulação eleitoral não ficará impune. Bolsonaro disse que entregaria a faixa presidencial em eleições limpas, coisa que elas não foram - o que traz tranqüilidade ao mercado financeiro. A verdadeira justiça nestas eleições não será feita pelo TSE, mas pela restauração da lei e da ordem que se dará a partir do final das eleições. O Poder Moderador, que no momento está nas mãos dos militares será exercido de modo a afastar as pseudoautoridades que dizem o direito com fins vazios, pervertendo tudo o que há de mais sagrado.

3) Como bem disse ainda o colega Forjaz, devemos ver a articulação de interesses. O Brasil está conciliando muitos interesses do mundo de modo a atender a demanda tanto de alimentos quanto de outros produtos de que o mundo necessita - o que nos dá uma certa segurança, visto que o mundo vai ficar dependendo de nós durante um certo tempo. A eleição de Lula representará a quebra dessa cadeia de interesses, um grave retrocesso para o nosso desenvolvimento econômico e civilizatório.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de outubro de 2022 (data da postagem original). 

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

O outubro vermelho continua - está em segundo turno

Coloquei meus amigos poloneses para rezarem pelo Brasil e pela vitória do presidente Bolsonaro nestas eleições. Se vencermos estas eleições, teremos paz por pelo menos 50 anos - o Foro de São Paulo - esse projeto nefasto de Lula e Fidel Castro de poder que quer fazer da América Latina uma espécie de União Soviética - será derrotado em definitivo, pois Lula está muito velho e não deixou nenhum sucessor para continuar o processo revolucionário. Isso sem contar que não há nenhum grande intelectual na esquerda para coordenar os esforços de guerra contra nós, pois, os que havia, todos eles já morreram ou estão muito idosos.

O tempo de Pax Brasilica deve ser aproveitado para não esquecermos o que aconteceu aqui e ainda devemos aproveitar o ensejo para educarmos as futuras gerações de modo a banirmos o comunismo em definitivo, tal como foi feito na Polônia. Isso pavimentará o caminho mais seguro para a restauração da monarquia.

Com a vitória de Bolsonaro, uma nova República se inaugura no sentido verdadeiro do termo, pois ela decorre de uma comunidade revelada pela fé que sempre foi cultivada nesta Terra de Santa Cruz, não da imaginação da maçonaria. E é neste momento que é inaugurado um tempo onde a república maçônica universal dará lugar à monarquia, ao nosso antigo regime, que - nas palavras do presidente venezuelano Rojas Paul, citado por Hambloch no livro Sua Majestade, o Presidente do Brasil - foi a única república verdadeira que realmente houve na América, já que as republiquetas hispano-americanas eram filiais da republiqueta maçônica que passou a ser a senhora de todo o mundo ocidental: os Estados Unidos da América. E este pseudoimpério puritano foi uma desgraça para todos nós, já que sempre houve apátridas que quiseram fazer de nosso país protetorado do grande irmão do norte, tal como foi dito no livro A Ilusão Americana, de Eduardo Prado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Se minha profissão se funda numa decisão a ponto de ser uma profissão de fé, então o fato de torná-la uma pessoa jurídica é um decisão fundada no fato de que devo morrer para mim mesmo de modo que ela sirva ao bem comum nos méritos de Cristo, a ponto de me santificar através desse trabalho para todo o sempre e este se tornar uma instituição e um legado civilizacional

1.1) Quando me tornei advogado, eu acreditava piamente na justiça a ponto de fazer disso profissão de fé.

1.2) Como justiça é enxergar a verdade contida nas ações dos homens, isso pressupõe que eu esteja revestido de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo que eu possa enxergar as coisas melhor. Para eu me santificar através do trabalho de promover a justiça, que é um bom serviço a ser prestado no tocante à promoção do bem comum de toda a sociedade, Cristo deve estar em mim e eu devo estar no coração d'Ele todos os dias de minha vida, a ponto de me santificar através do estudo e do trabalho. Isso me levou a ser católico.

1.3) Como a verdade é o fundamento da liberdade, eu passei a servir aos demais como escritor - neste ponto, tornei-me um filósofo e um jurista. 

2.1) Quando tomei contato com a verdadeira História do Brasil, fundada a partir do milagre de Ourique, eu sentir que precisava servir a Cristo em terras distantes. Como vivemos em tempos de rede social, posso servir a meu próximo que se encontra em terras distantes digitalizando livros e vendendo livros a quem está aqui no Rio de Janeiro, a ponto de integrar todas essas coisas num grande cadeia do ser, nos méritos de Cristo.

2.2.1) Por ter integrado tudo isso no meu ser, tornar esta profissão de fé uma instituição, uma pessoa jurídica, é um ato de evangelização, uma decisão fundada no amor que tenho por Aquele que é o caminho, a verdade e a vida. Eu me esvazio de mim mesmo de modo que Cristo possa viver em mim através da atividade que desempenho, que se volta para a salvação de muitos. 

2.2.2) Como minha atividade se tornou uma instituição, então a memória da minha pessoa vive para sempre e muitos vão honrar meu legado imitando as coisas mais ou menos tal como eu fazia no meu tempo. E quando minha atividade instituída passa a entrar numa época totalmente diferente daquela em que instituí a minha atividade? A solução para este caso será esta: imaginar o que eu faria se vivesse esse tempo, pois os subsídios para essa imaginação se encontram nos artigos que produzi, uma vez que o que é verdadeiro permanece atual em toda e qualquer época. 

2.2.3) Por isso que é vital que todo empreendedor tenha vocação intelectual, para efeito de ditar o que deve ser feito após a sua morte - esta será a filosofia da empresa enquanto instituição, enquanto legado civilizatório de santificação através do trabalho. E esta obra concreta sempre será apreciada tanto por Cristo quanto pelos demais ao longo das gerações, por conta do efeito de recursividade que isso gera. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2022 (data da postagem original).

Bibliografia necessária para se conhecer a diferença entre economia e plutologia - notas fundadas na minha experiência pessoal

1) Visando aperfeiçoar minhas visões sobre economia, sobretudo conhecer a visão que Aristóteles tinha sobre a crematística, resolvi comprar dois livros: Ética a Nicômaco, uma edição da UnB, e a obra Pluto ou um Deus chamado dinheiro, de Aristófanes.

2) O professor Olavo de Carvalho costumava dizer que Aristóteles foi crítico literário de toda a literatura grega conhecida e, ao escrever sua obra de ética a seu filho Nicômaco, este se baseou na obra de Aristófanes. 

3) Em meus artigos, eu escrevi reflexões apontando muito bem a diferença entre economia, crematística e plutologia. Recomendo que façam uma boa busca lá no meu blog, pois escrevi estas coisas anos antes de conhecer muitos dos meus atuais leitores da minha página de escritor no Facebook.

4) Como acessório segue a sorte do principal, comprei os dois livros. Uma vez digitalizados, eu os passo a meu amigo Felipe Lamoglia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2022 (data da postagem original).

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/01/como-os-antigos-e-os-modernos.html

Da luta de classes à concórdia - como a pejotização pode tornar viável o caminho proposto pela Rerum Novarum

1) No mundo atual, a cultura de luta de classes gerou uma espécie de triângulo escaleno de tal forma que estas três classes são incapazes de dialogar umas com as outras, o que fará com que o Estado tomado como se fosse religião acabe regulando tudo, gerando uma espécie de fascismo, um estado socialista que domina todo o  ambiente nacional, a ponto de pervertê-lo e destruí-lo. E estas três classes que são incapazes de dialogar são a classe empresarial (cujas regras relativas ao bom funcionamento dela estão reguladas no direito empresarial), a classe produtiva (cujas regras relativas ao bom ambiente do trabalho e a proteção do emprego estão reguladas no direito do trabalho) e a classe consumidora (cujas regras relativas à sua proteção estão reguladas no direito do consumidor).

2) Pela minha experiência de brasileiro, a experiência mais daninha, a que mais tira de mim o senso de responsabilidade pessoal para com os meus irmãos de pátria, é o fato de que este Estado totalitário está me dando direitos demais e deveres de menos, a ponto de eu não me sujeitar a Deus, mas aos interesses de um animal que mente como o Lula, por exemplo. E o senso de egoísmo que brota no meu ser e nos outros é a causa da crise do contrato, do conflito sistemático interesses que leva à judicialização da vida social, o que faz com o que judiciário se torne um poder totalitário, tal como vemos hoje, já que a judicialização, enquanto ativismo judicial, se tornou um fetiche entre os operadores do direito.

3.1) Para eu me sujeitar a Deus e não ao Estado totalitário, eu devo abrir uma pessoa jurídica de tal maneira que eu me torne uma pessoa que sirvo publicamente ao bem comum, às pessoas em geral dentro daquilo que sei de melhor. Se sou um padeiro, eu abro uma pessoa jurídica onde ofereço os meus serviços de padeiro a qualquer padaria que esteja precisando de padeiro. 

3.2) Numa relação entre pessoas jurídicas, não há uma relação assimétrica, mas de equilíbrio, onde as partes, representadas por seus procuradores, discutem as regras da relação jurídica a ponto de um contrato ser firmado de modo a executar o que foi acordado. O primeiro passo para se trocar a luta de classes pela concórdia entre elas se dá justamente aí, na cultura de pejotização. Eis a maneira que vejo para se operacionalizar a encíclica Rerum Novarum

4.1) Além da cultura de pejotização, é preciso que se desenvolva uma cultura de que o empregado não é um "coitadinho", mas um empreendedor que atua no CNPJ de alguém - uma espécie de intra-empreendedor. Dessa forma, o direito do trabalho vai dialogando de tal maneira com o direito empresarial de tal sorte que ele se transmute num direito societário.

4.2.1) Da mesma forma, o consumidor. Este também não é um pobre coitado - quando ele está consumindo, ele está avaliando e reunindo informações sobre o que consumir visando ao seu bem-estar e desenvolvimento profissional e de sua família, já que é também empreendedor, até mesmo quando consome. 

4.2.2) Como as relações entre o consumidor e o empresário que lhe presta serviço são pautadas na confiança, é natural que o consumo financie a atividade econômica organizada da empresa, a ponto de ser uma atividade pautada na capitalização moral, já que a verdade é o fundamento da liberdade, porque se funda nos méritos de Cristo. Dessa forma, o direito do consumidor dialoga com o direito empresarial a ponto de haver uma harmonização, uma conciliação de interesses, o que pode prevenir a judicialização.

5.1) A tentativa de se unificar o direito privado se dá justamente na tentativa na busca pela concórdia por estas três classes. 

5.2) Como política é a continuação da trindade, dessa forma o medonho triângulo escaleno se transforma num triângulo equilátero. E com ele vem a recursividade, tal como vemos no triângulo de Sierpiński - a cada geração, a relação triangular fundada na concórdia entre as classes vai servir ao bem comum de tal modo a propagar os valores da nossa fé a terras cada vez mais distantes, nos méritos de Cristo - isso vai ser capaz de influenciar outros povos a amarem e a rejeitarem as mesmas tendo por fundamento aquilo que foi transmitido pelo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, cumprindo assim o que foi dito por Cristo em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2022 (data da postagem original).