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quarta-feira, 24 de março de 2021

A verdade sobre esse negócio de privatizar praças, tão pregado por liberais e anarco-capitalistas

1) Liberais e anarco-capitalistas falam em privatizar praças.

2) Se eles não tivessem uma noção de mercado tão distorcida, fundada no conservantismo revolucionário deles, eles veriam que nossas próprias casas servem como praças, como lugares de encontro onde fazemos negócios com pessoas que prezamos muito ou que são muito influentes visando o bem comum da sociedade. E neste ponto, fazer negócios com alguém que aperfeiçoa a liberdade de muitos é ser anfitrião de algo que pode fazer com que o país seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo por muitas gerações, enquanto projeto civilizacional.

3) Fazer da minha casa meu mercado moral, minha praça natural, é ser dono da minha praça no sentido natural do termo, sem querer me apropriar do bem comum, da coisa de todos enquanto coisa alheia, uma que vez que esse próximo está indeterminado, a ponto de ser algum Cristo necessitado que não conheço ou alguém que ainda não nasceu.

4) Enfim, esse negócio de apropriação da ágora, ainda que virtual, não passa de pura rapinagem, de licença de corso. E isso é a porta de entrada para o comunismo. E eles mesmos dizem que são a nova esquerda (no caso, os anarco-capitalistas).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de março de 2021 (data da postagem original).

Faça da casa onde se vive seu mercado moral - notas sobre isso

1) Como mercado é ambiente de encontro, não de sujeição, então o lugar mais natural onde a liberdade de negociação pode ser exercida é dentro da seara familiar, tendo a família como testemunha dos negócios jurídicos feitos.

2) Como estou na qualidade de homem de família, já que não tive a oportunidade ter minha própria família, sempre que algum aventureiro vier com oferta de emprego ou doação, eu não direi sim imediatamente à pessoa. Eu a chamarei para vir à minha casa, para conversarmos sobre isso olhos nos olhos. Meus pais serão testemunhas do ato. Se o negócio for firmado, o papel será assinado e registrado como um compromisso público no cartório de ofícios e notas, de modo a ter valor jurídico. Se o sujeito não cumprir o que promete, entro com uma ação contra ele, exibo os documentos judicialmente, arrolo meus pais como testemunhas e consigo a indenização por dano moral.

3) Para quem faz negócios na rede social, a casa onde se vive tem que ser necessariamente a casa do mercado moral. Diante de pessoas honestas e sérias, qualquer ser mal-intencionado se sente intimidado. É a justiça por presença. Se não fosse por este tempo de peste chinesa em que estamos metidos, eu estaria sempre indo à missa toda semana, comungando frequentemente a ponto de Cristo estar em mim e eu n'Ele, já que a verdade é o fundamento da liberdade, a ponto de a justiça estar contida nas ações dos homens de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de março de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 23 de março de 2021

Notas sobre a relação entre distributivismo, armamentismo e o gigantismo do território brasileiro

1) Numa nação que se santifica através do trabalho, é natural que os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida sejam distribuídos ao maior número de pessoas possível. 

2.1) Para que ninguém pratique esbulho possessório, os meios necessários à defesa da propriedade privada, como as armas, devem ser dados ao maior número de pessoas possível. 

2.2) Os cidadãos, que servem a Cristo em terras distantes e se santificam através do trabalho, tendem a formar uma milícia no tocante a defender a cidade de criminosos, bem como a região onde moram de incursões de exércitos estrangeiros. 

2.3.1) O Brasil é grande porque os meios de usar, gozar e dispor dos bens da vida foram distribuídos a toda população, a ponto de poderem se defender contra as incursões dos índios e dos espanhóis. 

2.3.2) O Brasil sempre foi composto de repúblicas (de comunidade que governavam a si próprias visando ao bem comum dos que vieram para cá para servir a Cristo em terras distantes). E eles tinham o amparo do Rei de Portugal, enquanto vassalo de Cristo.

3) Foi D. Sebastião que franqueou as armas a toda a população, favorecendo a descentralização política bem como o povoamento do Brasil numa estrutura municipalista. O Exército Brasileiro, essa estrovenga nascida do centralismo maçônico, desarmou a população e desmontou as antigas liberdades que tínhamos antes de 1822, já que não éramos colônia.

4) Quando vocês escutarem o argumento de Max Weber de que o Estado tem o monopólio da violência legítima,, mande o sujeito que prega tal coisa para as urtigas. O tamanho continental do Brasil contradiz esse argumento típico de jumento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).

Da mesma forma que as ágoras virtuais, os bens físicos de uso comum do povo deveriam ser geridos por sociedades de economia mista

1) Se uma ágora virtual - quando presta serviço ao bem comum, no tocante a promover a liberdade de expressão como uma forma de fazer propagar a verdade, em Deus fundada - pode ser organizada na forma de sociedade de economia mista, a mesma coisa pode ser feita quando se trata de gerir os bens físicos de uso comum do povo.

2) Como a ocupação desses bens de uso comum promove riqueza e senso de liberdade, de se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, então qualquer pessoa da sociedade tem direito a uma cota social dessas empresas, desde que se invista nelas. Se as empresas bem cuidarem desses serviços, que são a elas concessionadas, é ganho sobre a incerteza - e o lucro é repartido entre os sócios. E investir nessas empresas é investir nas praças, nas ruas e nas praias, pois é o trabalho dos cidadãos ajudando a aperfeiçoar a liberdade de muitos, junto com o poder público.

3) Como o fim dessas empresas não é fazer da riqueza sinal de salvação, sem mencionar que possuem caráter estratégico, então essas empresas não podem estar na bolsa de valores. Sua cotas sociais devem ser vendidas em associações comerciais católicas, posto que elas se santificam através do trabalho de servir ao bem comum, a ponto de serem um meio de gerir riqueza para outros negócios na sociedade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).

Você está disposto a perder a faixa presidencial em prol da defesa da verdade, enquanto fundamento da liberdade, presidente Bolsonaro?

1) Quando a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea e aboliu a escravidão, ela perdeu o trono, mas ganhou a coroa da justiça no Céu, tal como aconteceu com São Paulo. Se ela tivesse mil tronos, mil tronos ela perderia, pois ela faria este ato novamente, se tivesse oportunidade.

2) Quando a Lei Áurea foi assinada, a Bolsa de Valores, então sediada no Rio de Janeiro, despencou consideravelmente - sinal de que o amor pelo dinheiro não é amor pelo certo, pela verdade.

3) Se eu estivesse na condição de presidente, a ponto de perder a faixa presidencial, mil faixas eu perderia, mas faria o que a lei natural e a boa razão mandam nestes casos, pois estas coisas estão acima da Constituição, uma vez que elas vêm de Deus. Se o preço a pagar é ver a bolsa despencando, então este preço estou disposto a pagar, pois a riqueza tomada como um sinal de salvação não é a amiga de Deus, da verdade enquanto fundamento da liberdade. Com muito trabalho, com muito empenho, o país se recuperará, mas a verdade será restaurada. 

4) Se o presidente conhecesse a história da Princesa Isabel, esta seria a hora perfeita para se assinar uma segunda Lei Áurea, a que nos tiraria dessa tirania em que estamos metidos. E disso seríamos eternamente gratos, de geração em geração.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).

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Em tempos de crise, é tibieza ser democrata

1) Em situações de crise política, eu sou salazarista. Sou a favor da ditadura, da forma como ela era usada na República Romana (como defesa do bem comum, em tempos de desunião do povo e em tempos de conservantismo político). Neste ponto, ela não é tirania. 

2) Como sei que a Globo semeia o medo sistemático na população por meio da mentira e da desinformação, o que abre o caminho para a tirania dos governadores e prefeitos, eu não esperaria a concessão da Globo acabar. Eu faria a encampação desse serviço - eu tiraria a concessão, já que esse serviço está sendo mal prestado, e eu a concederia ao Terça Livre, que faz um serviço sério. Dispensaria a abertura de licitação porque sei da excelente reputação que o Terça Livre tem junto ao público.

3) Como católico, acredito piamente que a autoridade, em Cristo fundada, aperfeiçoa a liberdade de muitos, já que a verdade é o fundamento da liberdade. E tirar a concessão da Globo para dá-la ao Terça Livre é tirar o talento de quem o enterrou para dá-lo a quem teve cinco talentos e granjeou outros cinco. 

4.1) Ser democrata em tempo de crise, por mais que eu admire o bom trabalho do presidente, é ser tíbio. E eu não tolero tibieza. O lugar de fala da democracia (ou melhor, da politéia) é em tempos de paz, com o comunismo devidamente proibido e com a monarquia restaurada. É neste tempo que a missão de servir a Cristo em terras distantes é restaurada. 

4.2.2) Eu não me prenderia às amarras de uma constituição socialista enquanto vejo o povo passando fome e sendo oprimido pelos tiranetes estaduais, empoderados pelo STF. Por mim, esses criminosos tinham que ser executados e ter seus corpos expostos em praça pública, para que todos possam ver seus cadáveres apodrecendo e para que isso sirva como um recado aos aventureiros do que pode acontecer a eles quando zombam daquilo que é mais sagrado. 

4.3) É com ações enérgicas como essa que se restaura a democracia, presidente. O seu positivismo, o seu legalismo, vai te colocar no lugar mais quente do inferno, se você não fizer o que deve ser feito. Isto tudo decorre da boa razão - está acima da lei positiva da Constituição. Se você realmente ama a Deus e é sensato, esta é a medida que qualquer governante cristão digno desse nome tomaria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).

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segunda-feira, 22 de março de 2021

Não busque aprender uma nova língua ou adquirir cultura por vaidade

1) Eu aprecio muito o latim, sobretudo o latim eclesiástico. Meu sonho é poder acompanhar a missa tridentina e compreendê-la muito bem. É dessa forma que posso assimilar a verdadeira Roma, a dos apóstolos, como meu lar em Cristo, por ser a sede de São Pedro, nosso primeiro Papa e bispo de Roma, uma das colunas da Igreja, tal como São Paulo.

2.1) Infelizmente, os que ensinam latim não ensinam a língua com a mesma preocupação com a qual eu aprendi polonês: com preocupação cristológica, pois é assim que uma língua clássica se mantém eterna: a serviço da verdade. 

2.2.1) Certa ocasião, vi gente usando as famosas catilinárias de Cicero para criticar o presidente Bolsonaro, como se ele fosse responsável pelas desgraças que estão a ocorrer por conta da Pandemia de peste chinesa, principalmente esta epidemia de tirania e autoritarismo da parte dos governadores e prefeitos - a chamada nova política dos governadores, o chamado federalismo de desintegração. 

2.2.2) Tal medida foi possível porque o STF empoderou esses criminosos, ferindo de morte a constituição que juraram defender - como a pior ditadura é a do judiciário, pois não temos a quem recorrer, então a única saída possível é pressionarmos o Senado para que haja o impedimento de alguns ministros, sobretudo o ministro Alexandre de Moraes, o pior deles, responsável pelo inquérito do fim do mundo, que prejudicou alguns amigos meus, fora que o inquérito em si é uma aberração completa. 

3.1) Aprender latim para satisfazer uma vaidade ou para conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - a sua ignorância, o fechamento da sua alma para a verdade - é o maior desserviço que você pode servir não só a si mesmo como também à história dessa língua clássica. 

3.2) O dia em que conhecer um professor de latim que seja como foi o meu pároco - que foi um espelho de Cristo em minha paróquia - aí eu saio de casa e me encontro com esta pessoa, a ponto de aprender o que há de melhor dessa alma, uma vez que a vida é longa demais para ser aproveitada e curta demais para ser desperdiçada. E eu não quero atores - o presidencialismo antes de Bolsonaro está cheio de gente assim, de ícones do mau exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).