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sábado, 9 de novembro de 2019

Das patotas como microcosmos da maçonaria - balanço de uma experiência pessoal, quase sociológica

1) Sempre que assistia a alguma transmissão dos jogos do Detroit Tigers (time de baseball da capital mundial do automóvel), um dos patrocinadores da transmissão era uma banca de advogados especializada em questões judiciais envolvendo acidentes de trânsito.

2.1.1) Nos Estados Unidos, é muito comum ver propaganda dessas bancas de advogados na televisão - perdi a conta de quantas vezes vi isso numa transmissão por streaming.

2.1.2) Esse tipo de coisa é vedado pela OAB daqui. Muito embora seja vedado, essas grandes bancas daqui, para terem o poder que têm, recorrem a um truque para contornar a regra escrita: a panelinha, uma vez que a "graça" de uma boa amizade é maior do que a lei.

2.2.1) Essas patotas já começam quando se é estudante de uma faculdade de Direito.

2.2.2) São sociedades quase que secretas, que reproduzem a natureza discreta ou mesmo secreta da maçonaria. Uma mesma turma pode ter múltiplas panelinhas - algumas delas podem ser até mesmo rivais entre si, como já aconteceu com a minha própria turma. Eu mesmo fui parte de uma panelinha na faculdade - vali-me de uma para poder sobreviver à UFF.

2.2.3.1) Mas, como bem diz o professor Olavo, você será eternamente escravo se você se associa a pessoas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade - quase todos em meu grupo eram esquerdistas.

2.2.3.2) Depois que me formei, eu me afastei deles, dos membros dessa patota - e quem tentou me adicionar pelo facebook terminou bloqueado. Eu poderia ter conseguido um bom emprego se tivesse me mantido leal à panela da qual fazia parte, mas minha consciência não me permitiria mais, uma vez que agora sei muito bem que comunismo é coisa do demônio e que esse tipo de coisa não tem lugar naquilo que foi marcado pelo sinal da Santa Cruz, tal como foi estabelecido em Ourique. Por isso que tive que mudar de carreira - a vida pode ser mais difícil, mas não estarei sujeito a quem não comunga dos mesmos valores, fundados no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de novembro de 2019.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Da obsessão por fontes: notas sobre a relação entre cientificismo, neurose e recalque, os três maiores males que fecham a alma à verdade

Alguns recalcados me dizem isto:

"Eu não citaria seus artigos. Não passam de mera opinião. Embora sejam verdadeiros, não servem de base para um estudo sério" .

Eu respondo:

1) No academia.edu, eu já recebi 17 menções. Fui citado até em áreas que não têm a menor relação com a minha área como paleobotânica, por exemplo. Se isso conduziu a uma descoberta, é ganho sobre a incerteza.

2) No direito, é comum se dizer que a doutrina é uma opinião. Se é uma opinião, por que deveria levar tão seriamente a investigação jurídica, uma vez que no Brasil nada é levado a sério mesmo? Quando não cito a fonte, é porque pensei sobre o assunto - quando posso, eu cito a fonte e dou os créditos.
3.1) Estudar é meu hobby e me divirto muito com isso. Mas esta brincadeira é também coisa séria - eu falo para um ouvinte que sabe tudo, que sempre me inspira a escrever mais e melhor. Eu levo esta brincadeira tão a sério que tenho um certo compromisso com a excelência, a ponto de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso mesmo, estudo e escrevo como uma criança espiritual, pois quero voltar a ser criança, neste aspecto.

3.2) Quem se preocupa muito com citações e fontes certamente deve ter algum recalque, algum tipo de neurose. Fiquei mais de 7 anos na UFF e vivi uma vida de cão na faculdade. Estou livre disso e vou viver das migalhas dos poucos pios que me ouvem. Espero algum dia que esses poucos pios tenham descendência abraâmica: que eles sejam tão numerosos quanto as estrelas do Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 2019.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Sou hallow wins, pois halloween é satanismo

1) Quando entrei no shopping para visitar uma loja que faria meus novos óculos, eu vi uma bruxa de halloween decorando a loja. Se tivesse minha câmera comigo, tiraria uma foto em primeira pessoa mandando um dedo pra bruxa. Este país foi consagrado à Santa Cruz - que ela saia daqui, pois este país não lhe pertence.
 
2.1) Sou hallow wins - a santidade de todos os santos e santas de Deus vencerá. Por fim, o sagrado e imaculado coração da minha mãezinha, a Virgem Maria, triunfará.

2.2) Alguém faça o obséquio de avisar pro Loryel que ela não é E.T e que não é nenhuma mulher verde vinda de Marte invadindo a Terra. Ela esteve neste mundo, não tem pecado algum, e foi assumida pelo Céu para ser rainha dos apóstolos, dos confessores, dos patriarcas e Nossa Mãe.

José Octavio Dettmann
  
Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2019.

O que faria para combater o halloween?

1) Se tivesse uma loja num shopping center e chegasse a véspera do feriado de todos os santos, eu iria colocar uma bonequinha vestida de santa, não de bruxa, além de oferecer promoções e descontos especiais para quem é católico.

2) Para se combater a cultura de satanismo importada da América, que se afirme de vez nossa identidade cristã, fundada na missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.

3.1) O mal decorre da ausência de bem.

3.2) Para se combater o Halloween, é preciso promover uma cultura onde a santidade vence, pois ela se funda no sagrado e imaculado coração de Maria, a mãe de Nosso Senhor.

3.3) Como prestação de serviço através do comércio é uma forma de santificação através do trabalho, então que se afirme a fé católica aqui e em todo lugar, incluindo os shopping centers.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2019 (data da postagem original).

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Por que os encontros da direita devem se dar nas paróquias e não nos lugares grã-finos?


1) Meus colegas de faculdade mais próximos sempre me propunham para que me encontrasse com eles com freqüência. Propus para que os encontros se dessem à tarde, pois estava sempre disponível nesse horário (na época ficava em Niterói o dia inteiro e as minhas tardes eram livres). O pessoal só aparecia para os encontros à noite, onde rolava balada e chopada.


2) Por isso que não fiz amigos na faculdade. Ninguém estava interessado em estudar e discutir coisas importantes - todos, na verdade, estavam interessados no lazer, naquilo que era fútil e improdutivo. Todos viraram esquerdistas e engrossaram os quadros da classe ociosa.



3.1) Esses encontros que a direita organiza na Barra da Tijuca e em Copacabana passam a seguinte mensagem: "alta cultura é luxo"!



3.2) Alta cultura é como eucaristia: alimento espiritual. Ele não é luxo, mas uma necessidade salvífica. Por isso que organizo meus encontros na minha paróquia. Sabe quantos vão? Ninguém vai!



José Octavio Dettmann



Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2019.

Os encontros da direita têm natureza megalômana e isso precisa chegar ao fim

Há quem me proponha tomar um copo de suco de laranja na Barra da Tijuca.

Eis o que digo a quem me propõe isso:

1) A condução é cara e os serviços são caros. Além do ISSQN (Imposto sobre serviços de qualquer natureza) e do ICMS, eu devo pagar o status que há por trás do suco de laranja, pois a Barra é bairro de gente rica. Se você não tem conteúdo para conversar comigo, então este convite é um desejo sincero de que eu tenha prejuízo.

2) Enquanto a direita brasileira não organizar encontros em lugares onde se faz churrasco na laje, em lugares onde se joga futebol na várzea - onde os que têm camisa enfrentam os sem camisa, tal como a esquerda fez nos primórdios do PT -, este país não vai pra frente.

3) Eu tenho a tendência de chamar meus contatos a virem à minha casa (não me incomodo de receber visitas). Como meus pais prezam a privacidade deles, não poderei fazer isso agora. Só poderei fazê-lo quando morar sozinho e não sei quando isso vai acontecer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2019.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Por que prefiro o latim eclesiástico?

1) Entre a pronúncia eclesiástica e a pronúncia reconstituída do latim, eu prefiro a primeira opção porque a comunidade falante realmente existe - trata-se da comunidade dos príncipes da Igreja que falam latim e que celebram missa tridentina nessa língua. Isto é a prova cabal de que a língua não está morta - ela está restrita ao uso dos melhores homens que imitam a Cristo, a ponto de torná-la sinônimo de compromisso com a excelência, língua de ciência.

2.1) A pronúncia reconstituída do latim me soa artificial - afinal, como vamos saber se o latim de pronúncia reconstituída é realmente o latim falado na época de Júlio César, Octavio, Cícero, Trajano, Marco Aurélio e outras figuras históricas que viveram na época em que Roma era um império pagão que perseguia os cristãos?

2.2.1) Além disso, Roma teve muitos séculos de história - é natural que o latim tenha evoluído, a ponto de o latim da época de Tarquínio, o soberbo não ser o mesmo latim da época em houve as guerras púnicas ou o mesmo latim da época em que César mandava e desmandava em Roma.

2.2.2) Por isso, quando vejo alguém aconselhar o uso da pronúncia reconstituída, eu já vejo que o sujeito é picareta, pois não há comunidade viva que fale latim de pronúncia reconstituída.

3.1) Se o latim aprimora a inteligência, então o melhor método de se aprender a língua é amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3.2) Mesmo que você não queira ser sacerdote, a experiência de aprender a língua da Igreja é uma honra muito grande, um verdadeiro privilégio. E ela deve ser ensinada por alguém que seja a santidade em pessoa.

3.3) Quando aprendi polonês, eu aprendi com o padre de minha paróquia - além de excelente sacerdote, ele nasceu na Polônia e foi ordenado por D. Karol Wojtyła, arcebispo de Cracóvia. E isto foi uma graça recebida. Quando for aprender latim, que seja dessa forma: por um padre santo. Aqui no Rio, eu não conheço nenhum padre irlandês - se conhecesse um, eu aprendia inglês com ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2019.