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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Chega de conspiração!

1) Já vi alguém falando que o número de canonizações aumentou porque se aboliu a figura do advogado do diabo.

2) Já vi gente defendendo que a canonização de São João Paulo II é inválida.

3) Olha, já estou de saco cheio dessa conspiração feita à luz do dia. Se eu pegar alguém conspirando nesta natureza, é bloqueio na certa. Por que não voltam para os umbrais de onde vieram? Esse assunto é um saco! Discutam este assunto por e-mail entre vocês, que acham que sabem mais do que o Papa a respeito do que é ou do que não é conforme o Todo que vem de Deus. Não me amolem com isso. Nada sei sobre o assunto e não quero tomar conhecimento dessas coisas, pois isso em nada me acrescenta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.

Por que não reconheço o Estado de Israel?

SÃO PIO X, CONTRA O SIONISMO: “OS JUDEUS NÃO RECONHECERAM NOSSO SENHOR, É POR ISSO QUE NÃO PODEMOS RECONHECER O POVO JUDEU”. Entrevista com o Papa São Pio X, relatada por Theodore Herzl, pai do sionismo, em seu jornal em 25 de janeiro de 1904.
1) Eu disse há meses atrás que o único Estado de Israel que reconheço é o Reino Latino de Jerusalém. Houve quem discordasse de mim - e esses discordantes, que não estudaram história, sempre conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Os mesmos discordantes chamam o antiamericanismo de canalhice, uma vez que não aceito essa colonização do nosso imaginário, coisa que está sendo feita a partir do momento em que tomam José Bonifácio como founding father, macaqueando a História americana.

3) Enfim, eis no que o dá imitar o exemplo dos que vivem em conformidade com os ensinamentos do guru da Virgínia: além de edificarem má consciência coletiva, eles acabam criando um ambiente de confusão. A rede social é uma arma nas mãos dos que são ricos em má consciência, uma vez que acaba fomentando relativismo moral.

4.1) Meu país é católico e nasceu para servir a Cristo, tal como se deu em Ourique. Quem segue essas seitas heréticas importadas da América e tenta nos impor a agenda maçônico-sionista deveria ser tratado como apátrida. 
 
4.2) Por isto mesmo, este arado vai preparar espadas para a luta contra este mal objetivo. É o que vou fazer ao longo dos anos 2019 e 2022, nesta rede social. Muitos bloqueios vão ocorrer neste corrente ano, pois não vou querer conversa com essa gente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018 (data da postagem original).

Da diferença entre progresso tecnológico e progresso cultural

1) Comecei a jogar Civilization 6 mais recentemente. E logo percebi que eles estabeleceram pela primeira vez na série a diferença entre progresso tecnológico e progresso cultural.

2.1) Comecei a meditar detidamente sobre essa questão. Um exemplo dessa questão, que explica bem essa diferença, é o surgimento de trocas a longa distância. Ela pressupõe que se tenha conhecimento geográfico, que haja exploradores que foram a terras distantes e que escreveram relatos de viagem acerca da existência de povos diferentes.

2.2) Nesses relatos, eles descreviam a língua, os costumes, os lugares onde viviam, o que de bom produziam, como eles se vestiam e muitas outras coisas. Isso fomentava a imaginação das pessoas, o que acabava fomentando o desejo de descobrir sistematicamente os outros.

3.1) É por conta de toda uma literatura de viagem que surgiu a geografia.

3.2) Da literatura de viagem vinha toda uma cartografia a ponto de registrar a localização de um lugar de modo a ser mais facilmente reconhecível no mapa, evitando assim que a pessoa se se perdesse no meio do caminho. Afinal, a geografia que é um desdobramento da astronomia, uma das disciplinas do quadrivium.

4.1) Do contato com diferentes povos havia o intercâmbio de mercadorias, conhecimentos e culturas, a ponto de haver a chance de formarem famílias que herdassem as características de ambos os povos, por conta da miscigenação.

4.2.1) É por conta do intercâmbio a longa distância que surge a moeda, enquanto símbolo de confiança.

4.2.2) A monarquia tende a ser um governo mais sólido a partir do momento em que um determinado povo é tomado como parte da família do monarca, fazendo com que o país seja tomado como um lar a partir de uma família mais ampliada, uma vez que o soberano é o primeiro cidadão da cidade, o primeiro pai dentre os pais de família - o melhor dentre os pares, por ser o mais virtuoso, por amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É por conta de todo esse ambiente cultural que a confiança passa a ser distribuída a diferentes povos, de modo que juntos tomem o mesmo país como um lar amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de haver uma unidade e uma razão para se servir a Cristo para o bem de toda a cristandade.

4.2.3) O senso de tomar o país como um lar nasce a partir do momento em que a nossa consciência vai compreendendo a necessidade de crer em alguém que seja como nós em tudo exceto no pecado. De todas as crenças que existiram no planeta, nenhuma delas é tão verdadeira e tão extraordinária quanto o Cristianismo, em que o próprio Deus se fez homem e veio até nós para nos salvar.

4.2.4) Isso foi o fim definitivo do politeísmo, desses falsos deuses que são indiferentes ao homem, enquanto primazia da criação. Se a verdade é o verbo que se fez carne, então todos sabem quem é a verdade, a autoridade responsável pela criação do mundo enquanto tal: o próprio Deus em pessoa, já que Jesus é a face visível de um Deus invisível. Se há um Deus único, que é bom, então devemos parar de fazer cobranças improdutivas aos nossos irmãos, uma vez que a riqueza deve servir ao bem comum. Afinal, não é um sinal de salvação, um sinal que divide o mundo entre eleitos e condenados.

4.2.5) A usura só tem sua razão de ser num mundo onde só há um povo eleito, de onde viria o Messias, o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Para separar os membros do povo eleito dos povos pagãos a usura era praticada - e Deus proibia a prática de usura contra o irmão, uma vez que todo um caminho precisava ser pavimentado até que a verdade estivesse no meio de nós. Ela foi estabelecida em tempos provisórios, quando não havia verdade no mundo. E o tempo do Antigo Testamento era o tempo da usura, do homem velho.

4.2.6) Defender a usura é como entender que Jesus não é o verdadeiro Messias, ficando em conformidade com aquilo que é dito pelos que O rejeitaram, o que leva a um nada. Afinal, os judeus rejeitaram os judeus porque quiseram conservar de forma conveniente e dissociada da verdade as coisas que vinham do paganismo. E é por conta de haver paganismo que a usura era justificada.

4.2.7) Deus, ao longo do Antigo Testamento, teve um problema muito sério com os judeus, por conta de sua insistência em seguir os costumes dos pagãos. Esta tendência de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é essencialmente judaizante - afinal, eles judiaram de Jesus, do verbo que se carne. E toda crença herética por natureza tem matriz judaizante.

5.1) Do estudo das Sagradas Escrituras, podemos perceber que progresso cultural leva à necessidade de se trocar a antiga regra pela nova porque essa troca se dá a partir da mudança da nossa matriz de consciência, pois o velho homem, rico no amor de si até o desprezo de Deus, deu lugar a um novo homem, que vive a vida cada vez mais na dependência de Deus.

5.2) A nova lei leva a novos comportamentos virtuosos que fazem com que muitos troquem os velhos comportamentos pelos novos, uma vez que vemos o verdadeiro Deus e verdadeiro homem nesses comportamentos. E é assim que nasce o direito consuetudinário, uma vez que a Graça é a maior do que a lei escrita, posto que a letra, levada até a sua última conseqüência, também mata.

6.1) O progresso tecnológico, em contraponto ao progresso cultural, não passa de uma mera conveniência, que pode ser evitada ou não.

6.2) Quando a riqueza é vista como sinal de salvação, ela tende a se impor por meio da força ou por meio da moda, que é uma forma sutil de imposição.

6.3) Nem sempre algo mais avançado tecnologicamente decorre do verbo que se fez carne. O próprio avanço da técnica pode decorrer do fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que pode chegar a um nível de sofisticação maior se houver um meio mais rápido e prático de se mentir sucessivas vezes até que essa mentira se torne uma verdade. Basta ver o caso da imprensa, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Notas sobre catequese em matéria primária e catequese em matéria secundária

1) Além da catequese em matéria primária - que se dá dentro da matéria da Igreja: sagradas escrituras, tradição apostólica e magistério da Igreja -, temos a catequese em matéria secundária, que se dá no âmbito das universidades.

2) Essa catequese em matéria secundária se dá no âmbito das ciências humanas, nas disciplinas que derivam das sagradas escrituras: direito, história, filosofia, sociologia e economia. Essas áreas são as mais afetadas pelas proposições da Igreja, em matéria de Doutrina Social. Por isso, o estudo dessas matérias deve ser pautado com base nessas diretrizes propostas.

3) As ciências da natureza e da tecnologia, que são ciências servis, só terão a sua utilidade compreendida dentro do âmbito das ciências que estudam o homem enquanto criatura muito amada por Deus. Afinal, se buscarmos estudar a natureza e a técnica de modo a servi-la com fins vazios, então estaremos todos fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Na falta de universidades, a catequese em matéria secundária pode se dar nas paróquias ou mesmo na internet.

4.2) Só aqueles que buscam mesmo as coisas do alto de maneira séria e que se responsabilizam em santificarem a si próprios estudando o homem, a natureza e a técnica é que são os candidatos perfeitos para entrarem nesse grupo de estudos, que pode ser feito também numa forma de pastoral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro 27 de novembro de 2018.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Da importância de cristianizar as ciências humanas

1) Mais um catequista me adicionou. Sinal de que meu trabalho está indo muito bem - nunca pensei que muitos dos meus alunos fossem catequistas! Sou grato a Deus por isso - se eu disser bobagem, eles me corrigem na hora. Sinal de que fortalecer a fé dos católicos é tão importante quanto tirar alguém do protestantismo para o catolicismo - como a causa é justa, Deus mandou uma classe especial de pessoas para aprender comigo.

2) Precisamos catequizar e cristianizar as matérias derivadas da Sagrada Escritura, como Direito, História, Filosofia, Política, Sociologia e Economia. E nesse ponto, estamos falhando feio, pois essas áreas estão totalmente dominadas por liberais e comunistas.

3) Há muita gente boa fazendo catequese na matéria primária, fundada na sagrada escritura; com relação às matérias que derivam da sagrada escritura e que constituem as ciências humanas, nós estamos deixando a desejar. Talvez este trabalho venha a suprir algo que eu nunca vi ninguém fazendo, mas que me pareceu muito relevante: cristianizar todas essas áreas, a ponto de todas apontarem para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.

Como a classe ociosa influi no processo de desvalorização da moeda fiduciária, ao servir liberdade com fins vazios?

1) Se a moeda fiduciária indica que tenho direito a uma parte da soma das riquezas que há no país, então isso necessita da verdadeira autoridade, a ponto de aperfeiçoar a liberdade fundada no poder de compra dessa moeda, o que favorece a integração entre as pessoas fundada no senso de tomar o país como um lar em Cristo.

2.1) Quem faz da riqueza sinal de salvação não tem autoridade nenhuma para fazer da emissão da moeda um símbolo de soberania nacional.

2.2.1) A maior prova disso é que a moeda perde o seu caráter fiduciário - ao invés de aumentar o poder de compra da moeda de modo a reforçar a integração entre as pessoas, essa falsa autoridade concentra o poder em suas mãos a ponto de gerar um imposto inflacionário, fazendo com que o poder de usar, gozar e dispor das coisas fique na mão de poucas pessoas, em geral ligadas ao setor governamental. Afinal, ela faz da riqueza sinal de salvação, a ponto de dividir o mundo entre os eleitos (governantes) e os condenados (os governados)

2.2.2) Isso faz com que o Estado seja tomado como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora ou contra o Estado. Como essa autoridade é servida com fins vazios, então essa classe que está no poder não tem razão nenhuma para existir, uma que não produz nada de bom para a sociedade, por ser vazia e ociosa. Ela se preocupa mais com o hedonismo, com seu próprio bem-estar, do que com o bem-estar do povo, a ponto de trair a Deus neste fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.

Prefira a autoridade fundada em Deus à liberdade com fins vazios

1.1) Se Deus é a medida de todas as coisas, então todas as autoridades têm seu poder tendo por Deus fundamento. Essas autoridades decorrem dos vassalos de Cristo (reis e príncipes) ou do vigário de Cristo (o Papa, que sucede a São Pedro, fazendo garantir a promessa de que Cristo estará sempre conosco até o fim dos tempos) .

1.2) Se essas autoridades imitam a Cristo Rei e Sumo Sacerdote, então elas acabam aperfeiçoando a liberdade, uma vez que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que Ele é a verdade. Não há liberdade sem ordem decorrente dessa verdade, desse verbo que se fez carne a ponto de fazer santa habitação em nós, por meio da santa eucaristia. Por isso que conservamos a dor de Cristo - e nesse ponto, somos conservadores, não conservantistas.

2.1) Se o homem é a medida de todas as coisas, então as leis não passam de preconceito burguês, enquanto expressão desse grupo de pessoas que controla o poder e que faz da riqueza um verdadeiro sinal de salvação a ponto de dividir o mundo entre eleitos e condenados. Por isso, a constituição do Estado se pauta em nenhuma autoridade, uma vez que a verdade não existe - para essa gente, tudo se pauta na matéria, a ponto de tudo estar no Estado e nada poder estar fora dele ou contra ele.

2..2.1) Como a falsa liberdade decorre do fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, então ela acabará servindo liberdade com fins vazios, a ponto de essa lei orgânica ser escrita e reescrita diversas vezes, por conta do passar dos séculos.

2.2.2) Enfim, quem busca liberdade sem Cristo está a buscar a própria prisão, já vê que no pecado uma virtude. Por isso, que age assim é libertário e conservantista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2018.